quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

COMEÇO DA NARRATIVA CINEMATOGRÁFICA

EQUIPE DE FILMAGEM EM SALVADOR

Por Beto Magno

Deve-se a um americano, David Wark Griffith (1875-1948), o mérito de ter introduzido um tipo de narrativa visual, seguido como modelo pela indústria cinematográfica Ocidental.

Griffith não era teórico, nem deixou tratados, no entanto, seus filmes foram pioneiros na criação de uma nova linguagem visual, onde a câmera começava a sair da "cadeira do teatro filmado", ritmando o tempo, aproximando-se e afastando-se dos presonagens, possibilitando, desta forma, que o espectador assistisse a uma cena sob ângulos diferentes. Deve-se a ele o uso de closeups, de planos gerais, de flashbacks e fades. Além disso, seus filmes apresentavam algumas técnicas narrativas, como, por exemplo, a sustentação dos movimentos fortes do enredo do filme e uma forma de interpretação que dava ênfase ao controle da expressão dramática dos atores.

A principal importância de GRIFFITH foi mostrar que uma câmera de cinema podia produzir um tipo de narrativa visual diferente da usada no teatro, estabelecendo assim os principios básicos para uma linguagem usada, até hoje, no cinema comercial americano.

Griffith percebeu que os enquadramentos mais abertos (planos gerais e planos conjuntos) servem para reforçar o aspecto descritivo da estória. Já os primeiros planos e closeups oferecem ao espectador uma proximidade maior com os personagens, podendo ser utilizados para trasmitir mais fortemente as emoções. Os planos médios, por outro lado, são planos eficientes para destracar a ação e o movimento dos atores. Em resuno:

DESCRIÇÃO - Grande Plano Geral (GPG)
Plano Geral (PG)
Plano Conjunto (PC)

NARRAÇÃO - Plano Médio (PM)
Plano Americano (PA_


EMOÇÃO - Primeiro Plano (PP)
Primeiríssimo Plano (PPP)
Plano Detalhe (PD).

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