Cultura e Mídia: um setor que movimenta R$ 67 bilhões e merece respeito
O Brasil é um país rico em cultura e diversidade, que se expressa por meio de diversas formas de arte, como o cinema, a televisão, o rádio, o mercado editorial e as expressões culturais. Essas atividades não só contribuem para a valorização da nossa identidade nacional, mas também geram emprego, renda e desenvolvimento econômico e social. Segundo um estudo da Firjan, o setor de Cultura e Mídia empregou 1,1 milhão de pessoas em 2020 e gerou R$ 67 bilhões em valor adicionado ao PIB brasileiro.
Para garantir que essas atividades sejam preservadas e incentivadas, existe uma política pública chamada cota de tela, que assegura a exibição de obras cinematográficas brasileiras nas salas de cinema do país. A cota de tela é uma medida adotada por vários países do mundo, que reconhecem a importância da cultura para a soberania e a pluralidade de vozes. No Brasil, ela é considerada legítima e constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, que entende que ela não viola a liberdade de expressão nem a livre concorrência.
A cota de tela é também uma forma de apoiar a produção nacional de qualidade, que tem alcançado cada vez mais reconhecimento internacional. Filmes como Bacurau, A Vida Invisível, Democracia em Vertigem e Cidade de Deus são exemplos de obras que se beneficiaram da cota de tela e que foram premiadas ou indicadas em festivais como Cannes, Oscar e Emmy.
Portanto, defender a cota de tela é defender a nossa cultura, a nossa história e a nossa identidade. É defender o nosso direito de ver e fazer filmes que nos representem. É defender um setor que movimenta R$ 67 bilhões e merece respeito.
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