foto: divulgação
NOSSO LAR 2 OS MENSAGEIROS.
O Século XX, foi testemunha da popularização da linguagem artística através da Cinematografia que com seu poder hipnótico arrastou multidões para as salas de exibição. E assim estórias magníficas e outras nem tanto, desfilaram pelas passarelas do mundo, propagandaeando regimes, construindo identidades culturais disseminando e influenciado comportamentos etc. Não há como negar o efeito positivo na veiculação da mensagem construtiva. No entanto foi instrumento também da mensagem destrutiva da violência, do sexo irresponsável, e das esquisitices de toda ordem. Os produtores do Cinema da primeira metade do século XX, Regressaram a Pátria Espiritual, e de posse da lucidez e podendo avaliar os impactos de suas produções, logo se aperceberam dos graves desvios dos objetivos anteriormente traçados e arrependidos retornam agora para uma nova oportunidade de estabelecer uma mensagem consonante com os ideais Divino. Transformar a luminífera mensagem, tão largamente expressa nas obras literárias, para a linguagem do Cinema tem sido um grande projeto da atualidade. Nosso LAR 2 os mensageiros, é um bom exemplo da ação empreendida pelo luminares celestes, com este mister. Nestes dias em que a humanidade jamais teve a sua disposição tantas ferramentas de comunicação, promovendo um verdadeiro engarrafamento mental, ao tempo que se faz cada vez mais fácil as produções artísticas, a obra vem em tempo oportuno de forma muito eficiente, trazer informações importantíssimas do plano espiritual que tem o condão de nos fazer lembrar que aqui estamos de passagem com objetivos específicos sempre favoráveis a nossa ascenção espiritual, bem como a incessante ação do plano espiritual em nosso favor, respeitando sempre a liberdade de escolha individual, estão sempre atentos ao menor sinal de arrependimento sincero, para que a partir daí desencadei um largo programa de ajuda.É decididamente um filme para os espíritas e principalmente para os não espíritas. Não obstante os produtores tenham sido muito eficientes na transmissão da mensagem, algumas questões carecem de serem pontuadas, como por exemplo o fato de André Luis ser tratado como Doutor, quando ele próprio em nosso Lar diz que ele ali era um mero assistente de enfermagem, pois o seu título de Doutor ali nenhum valor tinha, e outros pequenos equívocos, fruto da dificuldade de tradução para a linguagem cinematográfica, mas que não compromete o resultado. Nos créditos, Chico Xavier é apresentado como Autor e André Luis co-autor, num clássico caso de confundir o missivista com o carteiro. Que o sucesso desta Obra, sirva de incentivo para a execução de muitas outras. Vale muito a pena conferir.
Allan de Kard, verão de 2024