sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

A DIALÉTICA DA VIDA X A NARRATIVA DO PENSAMENTO

lFoto: divulgação 


A Dialética da Vida x A Narrativa do Pensamento


A vida, em sua essência, é um campo de tensões, onde forças opostas se encontram em um abraço violento e necessário. É a luta incessante entre o que é e o que poderia ser, um diálogo eterno entre o instante que foge e a eternidade que assombra. A cada pulsar, a vida ergue-se como tese: vigorosa, cheia de promessas, afirmando seu direito de existir. Mas logo vem a antítese: o desgaste, a negação, o murmúrio do tempo que corrói até a pedra mais firme. A síntese, quando surge, não é um repouso, mas um novo conflito disfarçado de trégua. Tudo pulsa no ritmo dessa dialética cruel, onde o movimento é a única certeza.


E enquanto a vida se agita, o pensamento observa, paciente, como um escriba das eras. Ele não se limita ao instante; é um artesão da memória, costurando tramas com os fios frágeis do vivido. O pensamento transforma o caos em enredo, organiza o que é disperso, desenha linhas onde a vida insiste em espalhar pontos. É ele quem dá voz àquilo que a carne sente, mas não pode nomear. E, assim, cria narrativas — histórias lineares ou labirínticas, que tentam aprisionar a fluidez da vida em formas compreensíveis.


No entanto, a relação entre vida e pensamento não é pacífica. A vida, selvagem e desobediente, recusa as molduras que lhe são impostas. Ela explode em desvios, desmentindo as certezas do pensamento, zombando das narrativas que a tentam conter. O pensamento, por sua vez, insiste. Ele reescreve, reordena, busca sentido onde a vida só entrega caos. É um jogo de sombras e luzes, onde ambos se desafiam e se completam.


A dialética da vida exige ação, movimento, o enfrentamento do outro e de si mesmo. Já a narrativa do pensamento oferece um refúgio, uma tentativa de tornar inteligível o que nos escapa. E, ainda assim, uma depende da outra. Sem a narrativa, a vida seria um turbilhão mudo, um eterno presente sem memória. Sem a vida, o pensamento seria uma dança sem corpo, um fantasma à procura de substância.


Neste embate perpétuo, somos os protagonistas e os espectadores. Carregamos em nós a violência do conflito e a suavidade da interpretação. Vivemos como quem atravessa um rio caudaloso, mas contamos a travessia como se o curso fosse previsível. Entre a força que nos arrasta e a história que inventamos, seguimos — criaturas da contradição, filhos do devir, prisioneiros da eternidade que tentamos narrar.


Oliver Harden


Fonte: Facebook Anselmo Vasconcellos. 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

ALLAN DE KARD

Allan  de Kard 

Por Allan de Kard 


 Existem dois Princípios Gerais do Universo, O princípio Material que eu denomino de PREMIX, que é objeto desse vídeo ( Vide link a baixo), e o princípio Inteligente, ainda muito pouco explorado pela ciência, porém peça fundamental na compreensão da Criação. O princípio Inteligente é o responsável em primeiro plano pela Lei de Atração que rege toda a mecânica Celeste, tanto no Macro como no Microcosmo. Matéria e princípio inteligente, são indissociáveis. Depois de estagiar por bilhões de anos pelo Cosmos, fundem-se ganhando cada vez mais complexidade, elaborando os mais diversos elementos da Química Inorgânica, até que um determinado ácido resolve fazer uma cópia de si mesmo, e esse ácido desoxirribonucleico ( DNA) Faz nascer a Química Orgânica, a partir daí o princípio Inteligente, além de agir pela ATRAÇÃO, passa também a agir pela SENSIBILIDADE, INSTINTO e ganha RAZÃO no homem. Assim o Princípio inteligente que era ente coletivo, começa aos poucos ser comandado pelo que chamaria de SER. ou ESPIRITO.  Daí os corpos Físicos são com uma grande colméia, comandado pelo Espírito que é Indestrutível, imortal e viverá para sempre. Os Arquitetos siderais que regem as Galáxias passaram por todo esse processo durante Bilhões de anos, tendo habitado infinitos corpos até chegarem ao estado atual.  Conclusão, somos todos seres imortais que habitamos corpos e planetas transitórios. Daqui há bilhões de anos conscientes desta realidade, olharemos para trás rememorando a história e já envolvidos também na tarefa de Co-Criação do universo. E plenamente felizes, pois já teremos alcaçado todas as virtudes em grau superior.     


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*Allan de Kard é Artista Plástico Idealizador do Instituto Museu de Kard, Empresário  e Palestrante.