VM FILMES: Transformando Ideias em Realidade Na VM FILMES, criamos, planejamos e executamos projetos para TV e cinema, oferecendo soluções criativas e inovadoras. Produzimos filmes publicitários, documentários, longas-metragens e séries para TV. Também realizamos co-produções. Contatos: E-mail vmfilmes269@gmail.com - Tel / WhatsApp (71) 99211 - 4554 / (77) 99815 - 2848 - ANCINE 37269 Esperamos colaborar com você em sua próxima produção.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
REUNIÃO PARA DEPOIMENTO SOBRE O FILME 2 DE JULHO
segunda-feira, 11 de abril de 2011
TESTE PARA FILME
TESTE PARA FILME 2 DE JULHO NA CAP ESCOLA DE TV EM SALVADOR A PARTIR DE MAIO DE 2011
domingo, 10 de abril de 2011
MELHORES FILMES BRASILEIROS
Glauber Rocha “Deus e o diabo na terra do sol” “Terra em transe” “O dragão da maldade contra o santo guerreiro”
Carlos Diegues ou Cacá Diegues “Bye Bye Brasil”
Ruy Guerra “Os cafajestes” “Os fuzis”
Arnaldo Jabor “Toda nudez será castigada” “Tudo bem”
Humberto Mauro “Brasa dormida” “Ganga Bruta”
Nelso Pereira dos Santos “Memórias do Cárcere” “Vidas secas” “Rio quarenta graus”
Roberto Farias “O assalto ao trem pagador”
Rogério Sganzerla “O bandido da luz vermelha”
Andrea Tonacci “Bang bang”
Eduardo Coutinho “Cabra marcado para morrer”
Lima Barreto “O cangaceiro”
Leon Hirzman “Eles não usam black-tie” “São Bernardo”
Joaquim Pedro de Andrade “Macunaíma”
Júlio Bressane “Matou a família e foi ao cinema”
Anselmo Duarte “O Pagador de Promessas”
Hector Babenco “Pixote - a lei do mais fraco”
Os filmes que trazem mensagens spirit, cult, light ou hard do cinema atual, foram escolhidos, entre overs, amigos, e clientes. Clique nos links e saiba mais sobre os top 10 do Cinema Brasileiro que a tribo OVERSTRESS tem visto nas telonas:
Laís Bodansky “Bicho de 7 cabeças”
Anna Muylaert “É proibido fumar”
Henrique Dantas “Filhos de João - Admirável mundo novo Baiano”
Lírio Ferreira “O homem que engarrafava nuvens”
Sérgio Machado “Quincas Berro D’água”
Erik Rocha “Pachamama”
Hugo Carvana “Casa da mãe Joana”
Daniel Filho “Chico Xavier - Uma vida de amor”
Luiz Villaça “O contador de Histórias”
Nelson Hoineff “Caro Francis”
UM CINEMA QUE SE DIZ BAIANO
Por André Setaro
Apesar de já ser considerada uma centenária cinematografia, como em 2010 se comemorou, a rigor, no entanto, ouso dizer que não existe um cinema baiano, mas filmes baianos, porque, para a existência de um cinema baiano, por exemplo, haveria de se ter uma produção sistemática e continuada. A questão é polêmica e não o objetivo desse artigo, porém.
Admitindo-se a hipótese de que o cinema baiano está a fazer, neste 2011, já quase no seu ocaso, 101 anos, o que se pode dizer é que a trajetória dessa cinematografia que se quer, às vezes até a fórceps, baiana, é um itinerário de frustrações e marcada por fases e por períodos de completa inatividade no plano da criação cinematográfica.
O ponto de partida se dá com Regatas da Bahia, a partir de então, Diomedes Gramacho, José Dias da Costa, Luxardo, entre outros, fazem filmes documentários que se caracterizam pelo registro de vistas, acontecimentos sociais, inaugurações disso e daquilo, chegando-se, mesmo, na segunda década do século passado, ao estabelecimento de laboratórios que objetivam a feitura de fitas. Mas Gramacho, o principal documentarista do período, entra em crise depressiva por causa de um incêndio e joga, em estado de desespero, todo o seu material na Baía de Todos os Santos.
As pesquisas até agora são infrutíferas em relação aos filmes porventura produzidos na Bahia antes da década de 1930. Considera-se como o grande pioneiro do cinema baiano o documentarista Alexandre Robatto, Filho, cujos registros, quase na sua totalidade, são recuperados pela Fundação Cultural do Estado da Bahia. Robatto é, praticamente, o único nome que vigora no panorama cinematográfico soteropolitano em duas décadas: as de 30 e de 40. A sua obra consiste basicamente de documentários que registram as exposições de pecuária, eventos históricos, amenidades sociais etc, a exemplo de A volta de Ruy (1949), A guerra das boiadas (1946), A chegada de Marta Rocha (1955), Quatro séculos em desfile (1949), entre muitos outros, como filmes em 8mm que documentam os carnavais baianos nos clubes sociais nos anos 40, com sabor pitoresco e um resgate memorialista. Seu filme mais bem acabado, esteticamente, é Entre o mar e o tendal (1953), quando se pode observar um cuidado na construção de uma estrutura narrativa mais dinâmica.
Os anos 50 registram o advento do Clube de Cinema da Bahia, idealizado pelo advogado Walter da Silveira, que congrega, no espírito de uma velha província, os intelectuais e os universitários de sua época. O mercado exibidor somente oferece o cinema hollywoodiano, e Walter da Silveira apresenta a estética eisensteiniana, o expressionismo alemão, o neorrealismo italiano, o realismo poético francês, a avant-garde dos anos 20, a escola documentarista inglesa de John Grierson, Paul Rotha etc. Alguns dos assíduos frequentadores do Clube se entusiasmam e, assombrados, decidem fazer cinema, a exemplo de Glauber Rocha, que, no dia da morte de Walter da Silveira (novembro de 1970), escreve artigo no já extinto Jornal da Bahia para lamentar a perda do amigo e ressaltar que foi ele quem o fez descobrir o cinema como expressão de uma arte.
sábado, 9 de abril de 2011
CURSO DUBLAGEM, CINEGRAFISTA...TESTE PARA FILME
CAP ESCOLA DE TV E CINEMA – 15 ANOS!
1) CURSO DE INTERPRETAÇÃO PARA TV / TELEJORNALISMO / APRESENTADOR
Duração: 5 meses turmas : quintas das 19 às 22h Início: 05 de maio
Conteúdo: dicção/voz/fala; memorização de textos; leitura e interpretação; expressão corporal; gravação.
Investimento: R$ 1.325,00
Forma de Pagamento:
Ø à vista 5% desconto
Ø em até 5x de R$ 265,00 (cheque ou cartão)
2) CURSO DE TV PARA ATORES
2.1) Turmas para iniciantes, adolescentes e crianças
Aulas as sextas das 14.30 as 17.30 h
2.2) Turmas para adultos
Aulas as terças das 18.30 as 22h
Professora: Rada Rezedá
Duração das turmas adulta e adolescente: até dezembro
Forma de Pagamento:
Ø à vista 5% desconto
Ø mensalidade de R$ 245,00 (cheque ou cartão)
3) CURSO DE PRODUÇÃO/ DIREÇÃO DE TV
16 a 27 de MAIO (CH 18 HORAS)
Conteúdo: As 3 etapas da produção com a gravação de um vídeo de 1 minuto no final do curso.
Professora: Rada Rezedá e professor convidado
Investimento: R$ 450,00
Forma de Pagamento:
Ø à vista 5% desconto
Ø em até 2x de R$ 225,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 385,00 a vista para matriculas até 9 de maio
4) CURSO CINEGRAFISTA
26 a 30 de ABRIL (CH 20 HORAS)
Conteúdo: curso prático – o aluno aprende a operar câmera profissional de TV;planos e movimentos de câmera; lentes, noção básica de iluminação, etc.
Professor: Xeno Veloso
Investimento: R$ 450,00
Forma de Pagamento:
Ø a vista 5% desconto
Ø em até 2x de R$ 225,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 385,00 a vista para matriculas até 20 de abril
5) CURSO LOCUÇÃO
11 a 20 de ABRIL (CH 15 HORAS)
Conteúdo: dicção/voz; interpretação de textos, microfones, gravação.
Professora: Rada Rezedá
Investimento: R$ 400,00
Forma de Pagamento:
Ø a vista 5% desconto (R$ 380,00)
Ø em até 2x de R$ 200,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 350,00 a vista para matriculas até 7 de abril
6) CURSO DUBLAGEM – Este curso possui matricula
16 e 17 ABRIL (CH 15 HORAS)
Valor da matricula: R$ 40,00
Professor: Flavio Back ( dublador do desenho animado Bem 10)
Investimento: R$ 400,00
Forma de Pagamento:
Ø a vista 5% desconto (R$ 380,00)
Ø em até 2x de R$ 200,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 310,00 a vista para matriculas até 9 de abril
7) CURSO DE EDIÇÃO DE IMAGEM
02 a 13 MAIO (CH 30 HORAS)
Conteúdo: Edição
Professor: Xeno Veloso
Investimento: R$ 850,00
Forma de Pagamento:
Ø a vista 5% desconto (R$ 807,50)
Ø em até 2x de R$ 425,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 745,00 a vista para matriculas até 9 de maio
8) CURSO TV E TEATRO ESPECIFICO PARA MELHOR IDADE
COM MONTAGEM DE ESPETACULO MUSICAL NO FINAL
ABRIL - matriculas abertas, curso até dezembro.
Conteúdo: aulas de expressão corporal,dança, teatro, TV, voz/canto.
Terças e quintas: das 14.30 as 16.30 h
Coordenação do curso: Rada Rezedá
Investimento: R$ 245,00 mensalidade
sexta-feira, 8 de abril de 2011
A GENESE DE DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
2 de Julho - A Guerra da Independência do Brasil
2 de Julho - A Guerra da Independência do Brasil - Zelito Viana
GRAVAÇÃO DO DEPOIMENTO SOBRE O FILME 2 DE JULHO
GRAVAÇÃO DO VIDEO PARA DIVULGAÇÃO DO FILME 2 DE JULHO
GRAVAÇÃO PARA VIDEO DE DIVULGAÇÃO DO FILME 2 DE JULHO
O CINEMA COM O PASSAR DO TEMPO
quarta-feira, 6 de abril de 2011
2 de Julho - A Guerra da Independência do Brasil
sábado, 2 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
CURSO APRESENTADOR TV, ATOR, TELEJORNALISMO,PRODUCAO,DUBLAGEM,LOCUÇÃO,CINEGAFISTA NA CAP ESCOLA DETV CINEMA SLAVADOR
sábado, 26 de março de 2011
CURSO EDIÇÃO DE IMAGEM EM FINAL CUT E OPERADOR DE CAMERA/CINEGRAFISTA- CAP ESCOLA DE TV COM MATRICULAS ABERTAS
Ø a vista 5% desconto
Ø em até 2x de R$ 225,00 (cheque ou cartão)
ØR$ 385,00 a vista para matriculas até 20 de abril
Ø a vista 5% desconto (R$ 807,50)
Ø em até 2x de R$ 425,00 (cheque ou cartão)
Ø R$ 745,00 a vista para matriculas até 9 de maio
CINEMA E AS NOVAS TECNOLOGIAS
A história do cinema nos mostra que o modelo de linguagem narrativo clássico instituído por Griffith, predominou no decorrer da evolução da produção cinematográfica. Um cinema com estrutura narrativa linear e naturalista, demonstrando respeito pela imagem captada pela câmera. No entanto, desde os primórdios, o cinema também se preocupou em desenvolver gêneros a partir dos quais pudesse expressar suas várias possibilidades de linguagem. Assim, ao lado dos irmãos Lumière, produtores de filmes com estruturas narrativas relativamente simples, temos Georges Méliès que, fascinado pela então nova tecnologia, transforma seus filmes em verdadeiras experiências de linguagem usando efeitos de imagem como substituição de objetos a partir de interrupções da câmera ou sobre-impressão feita com a própria câmera, os chamados trick effects. O objetivo é sempre o de criar uma ilusão próxima à idéia da magia.
Méliès adapta seu conhecimento de teatro ao cinema. Ele constrói cenários para seus filmes, de forma a nos dar a sensação de multicamadas e de profundidade de campo no mesmo plano, o corte evidenciando a continuidade temporal e a manutenção do mesmo espaço.
Se para alguns teóricos, dentre os quais destacamos André Bazin, o cinema deveria exprimir a realidade do mundo registrando a espacialidade dos objetos e o espaço que eles ocupam, sem uso de artifícios e respeitando sua unidade; para outros teóricos como S. M. Eisenstein, por exemplo, o cinema está baseado na montagem, que surge como necessidade ideológica uma vez que organiza os códigos para transformá-los em um meio de expressão cinematográfica. Dessa maneira, aquele cinema baseado na simples ação dá lugar a um cinema de idéias.
Nessa perspectiva, é na montagem que encontramos a imagem do tempo uma vez que, o tempo cinematográfico sendo uma representação indireta, depende da organização das imagens e sons para que ele se constitua.
Quando Orson Welles realiza Cidadão Kane (Citizen Kane - 1940) e, logo a seguir, surgem os filmes do neo-realismo italiano no período do pós-guerra, já se elaborava importante alteração na tradição narrativa e de representação Griffthiana em favor de um percurso que, pode-se dizer, vai do naturalismo ao realismo. Em Orson Welles temos a mistura de estilos diferentes (do jornalístico-documental ao expressionismo), a noção de fragmento (o filme constituído por blocos narrativos e seqüências independentes), a preocupação em registrar o tempo interior da ação em sua integridade (plano-sequência), o desenrolar de duas ações diferentes no mesmo plano (profundidade de campo), a narrativa em espiral fechando-se num círculo em oposição à linearidade teleológica de causa-efeito.
Com as novas tecnologias, ampliam-se os recursos para se praticar e desenvolver essas novas formas de realismo, ou, se quisermos, de realidades. O tempo cinematográfico rompe definitivamente seus laços com a noção de continuidade temporal.
Peter Greenaway é um dos que tem procurado estabelecer, por exemplo, o desenvolvimento do tempo narrativo em simultaneidade. Cada realidade a ser mostrada é composta por múltiplas camadas anteriores e, ao mesmo tempo, temos a fusão/síntese de várias ações acontecendo simultaneamente. Tudo ao mesmo tempo, aqui e agora. Num mesmo momento, sobrepostos, são vistos planos gerais e detalhes de uma mesma cena, janelas que se abrem para comentar a cena ou introduzir uma outra.
A leitura/visão de um filme não se processa apenas no nível plano da horizontalidade, mas também na verticalidade e na profundidade, assim como se antevia em Mèliés e se configurou em Orson Welles.
Em O livro de Próspero (Prospero's Book - 1991), adaptação de A Tempestade (The tempest) de William Shakespeare, Greenaway utiliza as novas técnicas de maneira extremamente sofisticada e rompe definitivamente com o que ele chama de "cinema conservador". Utilizará no filme "algo de televisão, algo de cinema e algo de pintura".
A única possibilidade de mostrar com toda a força dramática o delírio imaginativo de Próspero, a maneira intrincada como armava seus planos para manipular as pessoas, o jogo temporal entre passado, presente e futuro, era a utilização da multiplicidade de telas, recurso amplamente facilitado pelas novas tecnologias.
A mesma multiplicidade de telas será novamente a base narrativa de seu filme O livro de cabeceira (The pillow book - 1996). Indo além na questão temporal, neste filme rompe os limites entre passado e presente ao trabalhar com as várias temporalidades no mesmo plano. Há uma profusão de acontecimentos que transcorrem ao mesmo tempo, aproximando-se cada vez mais do processo que nossa mente desenvolve para registrar os fatos.
Nossa mente é capaz de registrar simultaneamente milhares de imagens e sons, sendo que tendemos a priorizar aquilo que nosso foco de atenção determina.
Cada vez mais as novas técnicas permitem que o cinema proceda de maneira semelhante, chegando ao que Eisenstein desejava: "o cinema deve ser materialização do pensamento em movimento".
A interpretação visual da realidade deixa de ser somente figurativa e de sentido único, passando a ser espelhamento de várias partículas elementares que coexistem e se fundem.
O surgimento do vídeo, primeiro analógico e depois digital, nos coloca diante de uma inegável transformação das imagens e da temporalidade das mesmas. Não deixando de ser representação, o vídeo, diferente do cinema, é detentor de uma instantaneidade que nos aproxima do tempo real, aproximação esta permitida a partir da analogia, evidenciada pelo vídeo, entre o movimento e o tempo.
Se para atingir a idéia de tempo real o cinema tem que, necessariamente, articular imagens e sons através de uma estrutura de montagem onde o conceito de continuidade narrativa, mesmo que de maneira velada, deve estar sempre presente no momento do corte; o vídeo é capaz de trabalhar as ações de maneira simultânea, sem ter que recorrer ao corte propriamente dito.
A montagem clássica permite, a partir do paralelismo de imagens articuladas pelo corte, criar a sensação do enquanto isso. O plano cinematográfico se constitui como uma unidade espaço-temporal, elemento primordial da linguagem cinematográfica. Já o vídeo permite dissimular a noção de começo e fim de um plano, dissolvendo dessa maneira, a unidade espaço-temporal. Mesmo a trucagem cinematográfica mais sofisticada não havia conseguido, até esse momento, criar imagens superpostas com tanta riqueza dramática.
As novas formas de representação correspondem a uma nova relação do ser humano com a realidade. O pensamento contemporâneo está moldado por uma complexidade que o diferencia radicalmente da estrutura de pensamento linear dominante antes da revolução tecnológica. A evolução da informática e o avanço das telecomunicações determinaram uma mudança radical nas relações do homem com seu próprio mundo e, conseqüentemente, consigo mesmo. É necessário estabelecer novos padrões de discussão de conhecimento.
Não podemos mais falar em imagens simples, a imagem-vídeo cria uma nova linguagem, uma nova forma de utopia como diz Raymond Bellour, capaz de permitir, a partir da integração com outras formas de expressão (cinema, fotografia, pintura), sua organização em um sistema próprio.
Podemos dizer, ainda, que está surgindo uma outra espécie de realismo, a imagem captada por uma câmera (vídeo ou cinema) não passa de matéria-prima, para posterior manipulação através das técnicas digitais.