quarta-feira, 9 de agosto de 2017

VEM AI O MAIOR FILME ÉPICO DO NORTE E NORDESTE DO BRASIL


VEM AI O CONCURSO DE ROTEIROS SOBRE A HISTÓRIA DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA

“Povo sem história é povo ignorado, povo esquecido, sem nome, sem valor”.

Aníbal Lopes.


JOÃO GONÇALVES DA COSTA: aqui começa a História de Vitória da Conquista que a VM FILMES vai contar. 
O MAIOR FILME ÉPICO DO NORTE E NORDESTE!


Vitoria da Conquista - Bahia

                                                                

sexta-feira, 12 de maio de 2017

VIVA O PROJETO CULTURAL QUINTAS DE MAIO.

                                              Foto:J.C. D'almeida 
                                              Beto Magno e Vadinho Barreto

UM LEGITIMO REPRESENTANTE DA CULTURA, UM "HERÓI DA RESISTÊNCIA"!
Conheci Vadinho Barreto durante um show dele, numa noite de 1985, no Cascas Bar. Ao fim do show seguimos pra Uma "esticada" na noite, paramos no Massa Rara... Estávamos eu, uma namorada minha, Vadinho e alguns novos amigos que acabávamos de conhecer. Todos juntos, na farra, numa camionete que eu tinha! Foi a primeira de várias que estavam por vir! Lá no Massa Rara, inevitavelmente. Vadinho teve que da uma canja...Ah, a festa tava só começando! Foi uma noite inesquecível! Depois não parou mais...lá estávamos nós, Eu e Vadinho... por varias vezes entre canjas e goles nas noites frias de Conquista, no Dose Dupla, no Taquara Drink Som, Boate Cafezal, Boate Carrascão, Ali Bar, Cio da Terra, Mistura Fina, Bar Cultura, Acalanto, Mocó Faia, Raízes, Luar do Sertão , Bareta, Esquina de Massú, Luar, Largo da Carioca, Barão Bar, Scala, Bar do Sabino,Bar Doce Bar, Panela de Barro, Arnaldo's e muitos outros que de tanto tempo já não lembro mais. Em cada lugar desses pude ver meu amigo cantar, sorrir, poetizar e, assim, a minha admiração por este artista obstinado pelo ofício de cantar foi crescendo. Hoje, assisto ao resultado de tanto talento e determinação concretizado no seu projeto QUINTAS DE MAIO que de forma pungente apresenta e revela os grandes nomes da MPB Conquistense e do Brasil .

Parabéns, Vadinho Barreto, pelo esforço, dedicação e empenho pessoal para manter e sustentar, sempre com alegria, garra e vontade, um projeto artístico-cultural tão importante e por tantos longos anos!

Eis aqui um fã da sua arte,

Grande abraço meu amigo!
Beto Magno.

domingo, 19 de março de 2017

"TERRA EM TRANSE": BUSTO ROUBADO DE GLAUBER ROCHA É MONUMENTO Á MYZERYA DO PAYZ


Por James Martins
Prólogo
“Terra em Transe”, o filme de Glauber Rocha que completa 50 anos em 2017, já foi avaliado sob diversos prismas. Um dos elogios mais eloquentes, o de Nelson Rodrigues, talvez nem seja de fato (ou apenas) um elogio: “Nós estávamos cegos, surdos e mudos para o óbvio. Terra em Transe era o Brasil. Aqueles sujeitos retorcidos em danações hediondas somos nós. Queríamos ver uma mesa bem posta, com tudo nos seus lugares, pratos, talheres e uma impressão de Manchete. Pois Glauber nos deu um vômito triunfal. Os Sertões de Euclides da Cunha também foi o Brasil vomitado. E qualquer obra de arte para ter sentido no Brasil precisa ser essa golfada hedionda”.
Cena I
Em 2003, o então prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, inaugura um busto de Glauber Rocha, obra de Nanci Novais, no início da rua que leva o nome do cineasta, na Baixa de Quintas. Era parte de um projeto urbanístico que reformou praças -incluindo pedras de granito-, instalou uma fonte luminosa na Praça da Sé, inaugurou o novo Parque do Abaeté… Enfim, um projeto que, não obstante a importância, recebeu também muitas críticas de que teria apenas enfeitado a cidade.

Um ano depois, em 2004, mesmo como o prefeito melhor avaliado do país, Imbassahy não consegue eleger o sucessor. Entra João Henrique, em uma aliança de centro-esquerda que infligiu a primeira derrota ao carlismo em um longo período. E, oito anos depois, a cidade praticamente destruída (ruas escuras, praias sujas e praças cariadas que só não caíram totalmente graças ao mesmo granito) elege ACM Neto – que inicia uma série de intervenções na capital, tão elogiadas quanto criticadas em termos semelhantes aos dirigidos a Imbassahy.
Cena II
No início de 2015 o busto de Glauber é roubado. Provavelmente por usuários de crack, os famosos sacizeiros. “Aqui tem mais de 300 mil sacizeiros. A essa altura ele já foi ó… [gesticula como se portasse um maçarico] todo fumado”, diz Alex, profissional da limpeza municipal, ao bahia.ba, enquanto faz a manutenção do gramado na Avenida Barros Reis, próximo ao pedestal d’onde o busto foi extraído. Sacizeiros passam por perto. E moradores de rua empurrando carrinhos de supermercado. A grama está bem aparadinha. Manhã. Nublado.

Excerto de Eztetyka da Fome (1965)
“Personagens comendo terra, personagens comendo raízes, personagens roubando para comer, personagens matando para comer, personagens fugindo para comer, personagens sujas, feias, descarnadas, morando em casas sujas, feias, escuras: foi esta galeria de famintos que identificou o Cinema Novo com o miserabilismo tão condenado pelo Governo, pela crítica a serviço dos interesses antinacionais pelos produtores e pelo público – este último não suportando as imagens da própria miséria”.

Foto: Mateus Soares/bahia.ba
Patrick, morador da área, lamenta ações de vandalismo…
Foto: Mateus Soares/bahia.ba
…e Alex, funcionário da limpeza municipal, não conhece Glauber Rocha (Fotos: Mateus Soares/bahia.ba)

Cena III
“Glauber Rocha? Na verdade não sei quem é não”, Alex, funcionário da limpeza municipal. Já citado. “Rapaz, tem mais de 10 anos que eu não vou [ao cinema]”.

“Não sei”, Camila, funcionária da loja de polpa de frutas União, que fica em frente ao ex-busto, respondendo quem é Glauber Rocha.
“Tem a ver com cinema, né?”, Toinho, baleiro.
“Eu moro aqui na região há uns 32 anos. Essa rua não existia, é nova. Isso aí deve ter sido usuário de droga, sabe como é né? Ou então só por maldade mesmo, que ser humano tem é arte. Veja que tá tudo pichado, destruído. Eu sei que ele trabalhava com cinema. Tem até um cinema com o nome dele, lá no Centro. É capaz de já ter visto algum filme, mas não lembro”, Patrick, funcionário de condomínio.
Cena IV
“Dois filmes de Glauber Rocha que provocaram rupturas, divisores de águas, no cinema brasileiro: DEUS O DIABO NA TERRA DO SOL, com a sua estética da fome, um marco do movimento Cinema Novo e TERRA EM TRANSE, com a sua estética do sonho, o epicentro que sacudiu a intelligentsia brasileira, influenciando toda uma geração. Pela sua concretude, este filme foi uma peça essencial para alicerçar e fundamentar o teatro de José Celso Martinez Corrêa e o movimento Tropicalista. Uma ópera atonal surrealista barroca, cujo libreto aborda o sentimento de brasilidade do poeta Paulo Martins, que fica dividido entre o populismo e a direita reacionária. Um país dominado por uma elite retrógrada que até hoje está no poder. Uma obra prima de vanguarda que permanece atual. Não só do ponto de vista estético, como também, pelo seu conteúdo, pela sua dramaturgia e pelos seus protagonistas, que são as mesmas peças que estão no xadrez político do Brasil contemporâneo”.

[José Walter Lima, cineasta, autor de “Rogério Duarte, o Tropikaoslista” (2016)]
Cena V
A redação do bahia.ba conversa com a Fundação Gregório de Matos, responsável pelos bustos da cidade. Telefone: “Fundação Gregório de Matos, bom dia”. “Bom dia, aqui é James Martins”. “Paulo Martins?”. “James. Eu quero saber do busto de Glauber Rocha, que foi roubado em 2015, se tem alguma previsão de retorno”. “Olha, na verdade nós temos um problema de orçamento, que é limitado, anual. E Glauber é prioridade, mas, sinceramente, não temos uma previsão a dar. Vários bustos e monumentos foram roubados ou danificados, Mestre Bimba, Nossa Senhora da Conceição, Castelo Branco… é complicado, só quem tá aqui na cadeira é que sabe! Infelizmente o vandalismo é uma realidade, usuários de drogas, tudo isso. E o país vive um momento difícil, não é?, de contingenciamento. Não pense que não temos sensibilidade, nós temos, queremos resolver esse problema, devolver o busto ao seu devido lugar, mas não é tão simples, ainda mais com as burocracias, licitação etc”.

Dados
Salvador tem aproximadamente 20 mil moradores de rua, segundo informações do Projeto Axé.
40% deles usam álcool ou crack, segundo a prefeitura.

Cena VI
“O tamanho da pedra varia a depender do dinheiro que eu tiver. Uns 10 reais já dá pra uma jadezinha razoável. Dá pra dar uma tapinha. Menos que isso só farelo de cinco conto. Tudo aumentou né? Tem gente que fuma na lata, outros no cachimbo. O cachimbo é melhor, mas se a polícia te pegar é barril. A lata dá pra reciclar, vender, é retornável (risos)”, diz A.L., usuário que oscila entre a rua e a casa da família.

“O crack já foi droga de miserável. Hoje em dia a classe-média absorveu. O ideal é comprar 5 gramas por $100 – com metade você faz um dinheiro: 17 pedras de 10 reais. É o lado empreendedor (risos). Tem gente que faz a pedra da própria cocaína, que fica mais forte”, P.S., ex-usuário, também em conversa com a reportagem.
Close-Up

“ESSA GOLFADA HEDIONDA”

Excerto de Eztetyka da Fome (1965)
“A mais nobre manifestação cultural da fome é a violência”.

Cena VII
Em 31 de agosto de 2016 o Senado aprovou o impeachment da Presidente da República, Dilma Rousseff (PT), por 61 votos contra 20. Ela foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal (“pedaladas fiscais”) no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Às 16 horas do mesmo dia, o vice Michel Temer (PMDB) tomou posse.

Sinopse
“Na República de Eldorado, Paulo Martins é um jornalista idealista e poeta ligado ao político conservador em ascensão e tecnocrata Porfírio Diaz e à amante dele, a meretriz Silvia, com quem também mantém um caso formando um triângulo amoroso. Quando Diaz se elege senador, Paulo se afasta e vai para a província de Alecrim, onde conhece a ativista Sara. Juntos eles resolvem apoiar o vereador populista Felipe Vieira para governador na tentativa de lançarem um novo líder político, supostamente progressista, que guie a mudança da situação de miséria e injustiça que assola o país. Ao ganhar a eleição, Vieira se mostra fraco e controlado pelas forças econômicas locais que o financiaram e não faz nada para mudar a situação social, o que leva Paulo, desiludido, a abandonar Sara e retornar à capital e voltar a se encontrar com Sílvia”.

The And
Por mais que especulemos, é impossível saber qual seria a posição política de Glauber Rocha hoje. Sem poder ser considerado um conservador de direita, sua relação com as diretrizes de esquerda tampouco foram consoantes. Em 1977 (nos 10 anos de “Terra em Transe”), elogiou o presidente militar Ernesto Geisel. Antes, já tinha chamado o General Golbery de “gênio da raça”. Na Bahia, manteve relações cordiais com Antônio Carlos Magalhães. E todos o odiavam. E todos o amam. E o Brasil parece que não se cansa de parodiar “Terra em Transe”.

Sua ambição política era tanta que ultrapassava a política e por isso se opunha a ambos os lados da mediocridade. Assim como o seu cinema se opôs tanto às boas-maneiras da Vera Cruz quanto às barbaridades das chanchadas. Um outro Brasil – acima e além das praças limpinhas, das inaugurações de bustos e placas, mas também sem recorrer ao charme tardo-burguês que rejeita soluções práticas e asseio em nome da suposta autenticidade de paredes caindo aos pedaços em sobrados coloniais. Encarar a miséria sem folclorizá-la é uma das muitas lições do artista.
De um certo ponto de vista, o busto roubado de Glauber Rocha é a melhor homenagem que ele podia receber. Deveria ser reinaugurado assim, só a pedra. É também a prova da lentidão e da myzerya de um país que ainda é uma cópia do filme que ele lançou há 50 anos. Não deixa de ser irônico que cenas de “Terra em Transe” ironizando manifestações político-populares sejam usadas hoje para convocar manifestações político-populares. Mas também é óbvio que tais cenas servem muito bem a esse fim. O busto de bronze derretido parece cantar, onde quer que esteja: “Derreta esquadrão de ouro / É bom no samba, é bom no couro”, dando razão a um engano auditivo comum.
“Terra em Transe” continua sendo essa golfada hedionda, vômito triunfal de um país que está em nossas mãos e não adianta lavar. Um filme que, como sua personagem principal que é também uma encarnação de seu autor, almeja nada menos que o absoluto. Roubaram o busto de Glauber Rocha no início da rua que lhe dá nome para mostrar que ele continua sendo muito mais uma rua, uma via, que um busto, um monumento. Que ele continua móvel e imprevisível. Andando, como um sacizeiro, pra cima e pra baixo. “Rocha que voa”, assim batizou Eryk Rocha o filme que fez sobre o pai. Ele ainda diz: “Eu assumo os riscos. Precisamos resistir… e eu preciso cantaAAr”.

domingo, 22 de janeiro de 2017

TRAVESSIA - TRAILER OFICIAL | CHICO DIAZ, CAIO CASTRO E CAMILLA CAMARGO ...





Chico Diaz, Camilla Camargo e Caio Castro estrelam o longa Travessia, que estreia dia 23 de março nos cinemas (Foto: Reprodução)

Travessia, de João Gabriel, já tem data de estreia nos cinemas e traz a irmã de Wanessa no elenco


A produção traz ainda Camilla Camargo, a irmã da cantora Wanessa, como a namorada de Julio, personagem de Caio. Na trama, o pai dele, Roberto, está abalado pela morte da mulher e anda às turras com Julio, que vive em festas e começa a vender drogas na noite. A história se passa na Bahia. Exibido na 39ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no ano passado, o longa Travessia, que mostra uma conturbada relação de pai e filho, vividos por Chico Diaz e Caio Castro, já tem data de estreia. O filme do diretor João Gabriel acaba de ganhar um trailer oficial.A produção traz ainda Camilla Camargo, a irmã da cantora Wanessa, como a namorada de Julio, personagem de Caio. Na trama, o pai dele, Roberto, está abalado pela morte da mulher e anda às turras com Julio, que vive em festas e começa a vender drogas na noite. A história se passa na Bahia.

FOX PRODUÇOES ORIGINAIS LANÇA SEGUNDA CONVOCATÓRIA PARA PRODUTORAS E REALIZADORES


A Fox Produções Originais, a unidade de desenvolvimento e produção de conteúdo da FOX Networks Group (FNG) Latin America, anunciou nesta terça, 17, na Natpe, que acontece esta semana em Miami, o lançamento da segunda convocatória criativa do Grupo, que este ano acontecerá simultaneamente na América Latina e Brasil.
A primeira edição recebeu mais de 1,9 mil ideias em 14 semanas. A seleção final incluiu a ficção "Medios Zombies", apresentada pelo argentino Nicolás Chiesa; "Isla Negra", pelos chilenos Mateo Iribarre e Carolina Correa; "O Santo" e "Delivery" das produtoras brasileiras Pink Flamingo e TVa2, respectivamente.
Nesta edição, as produtoras e realizadores têm uma nova oportunidade para apresentar suas ideias e projetos de diferentes gêneros. Na América Latina, a busca é por projetos de ficção e não-ficção, factual e esportivos. No Brasil os gêneros buscados são ficção, factual e infantil.
A convocatória terá como núcleo o site no Brasil e na América Latina. Quem cumprir com os requisitos poderá cadastrar seus projetos a partir desta terça, respeitando o limite de no máximo três por autor, produtora ou equipe autoral para todas as categorias e que não tenham sido previamente apresentados à Fox. As inscrições vão até 31 de maio de 2017. Os projetos serão avaliados pela equipe de Produções Originais da FNG Latin America.
Gêneros e apresentação
Ficção, não-ficção e factual são essencialmente os gêneros compreendidos pela iniciativa. Quanto aos projetos de ficção o espectro de busca abarca desde comédias, dramas, ação, aventura, sci-fi, suspense até thriller e mistério, enquanto que em não-ficção docu-soaps, game shows, competições e realities. Factual terá foco em docu-dramas, documentários com temas de atualidade, investigação, ciência e tecnologia de ponta.
A pré-seleção dos primeiros projetos está prevista para final do mês de agosto. Assim como na edição anterior, estas ideias farão parte da etapa de "pitch" no mês de outubro, em que seus criadores terão a oportunidade de apresentá-los pessoalmente em reuniões nas cidades de Buenos Aires, Bogotá, Santiago do Chile, Cidade do México, São Paulo e Rio de Janeiro. A seleção final será anunciada no último trimestre do ano com o objetivo de desenvolver os projetos selecionados a partir de 2018.
Produções originais
Já está sendo rodada a segunda temporada da série dramática "1 Contra Todos" no Brasil e em poucas semanas terá início a gravação da nova temporada da série Premium de sucesso "Sitiados". Estes conteúdos se somam ao desenvolvimento recentemente anunciado de "#MeChamaDeBruna" temporada dois, cuja primeira temporada foi sucesso em toda América Latina e de "Santa Evita", a primeira série que se baseia no best-seller internacional do argentino Tomás Eloy Martínez, e à próxima produção de "Aquí en la Tierra", baseada em uma ideia original de Gael García Bernal e Kyzza Terrazas, que gira em torno dos crimes e segredos de uma das famílias mais influentes do México.
Entre as novidades que a Fox Produções Originais terá durante este ano, estarão presentes dentre os conteúdos não roteirizados a estreia da nova produção original "Escola para Sogras" com a apresentação do argentino Santiago Del Moro, a sexóloga porto-riquenha Alessandra Rampolla e o comediante e ator argentino Jey Mammon, voltada a homens e mulheres, com foco em uma figura emblemática na vida da maioria dos casais: a sogra. E ainda, a nova temporada de "Escola para Maridos" com Alejandro Fantino e Alessandra Rampolla já está sendo exibida na Colômbia.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

VITÓRIA DA CONQUISTA: Prefeitura dá continuidade ao projeto de tombamento da ‘Casa Glauber Rocha’

Foto: Secom – PMVC

Cesar Mendes, Beto Magno, Tina Rocha, Herzem Gusmão, Paloma Rocha, Hermes Mendes e Mauro Mendes


O chefe do executivo municipal se reuniu com a filha de Glauber Rocha, Paloma Rocha, e outros membros da família do cineasta, na presença de assessores e da Secretária de Cultura, Tina Rocha. Durante a conversa, os familiares residentes em Vitória da Conquista relataram o processo de tombamento e aquisição do casarão, que a gestão anterior havia encabeçado, mas  que não  saiu do papel.  De acordo eles, a conversa já se estendeu por mais de quatro anos, sem nenhum resultado. “Sinto que agora o processo terá andamento e Vitória da Conquista poderá, então, desfrutar da rica história de Glauber”, disse Paloma.
A Secretária de Cultura, Tina Rocha, expressou o interesse da prefeitura no projeto e se colocou à inteira disposição para que o mesmo se concretize o mais rápido possível: “Preservar a Casa de Glauber Rocha é resgatar parte da história da Cidade”.
O prefeito enfatizou a importância do tombamento e aquisição da casa de Glauber para a construção de um memorial  à altura do nome do cineasta, reconhecido internacionalmente como um dos maiores de todos os tempos. “A cultura é uma ferramenta fundamental de transformação da sociedade e nós vamos tratá-la com o devido respeito. Glauber Rocha levou o nome de nossa cidade para além das fronteiras e precisamos preservar sua rica memória e todo seu legado. Tenho certeza de que conseguiremos presentear a cultura brasileira com o memorial Glauber Rocha na terra onde ele nasceu, Vitória da Conquista”.
Essa foi a primeira reunião para dar início aos trâmites legais para o tombamento, aquisição e posterior abertura do memorial. O casarão foi construído em 1938 na Rua Dois de Julho, centro da cidade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

RAÍZES: NOVA VERSÃO DE UMA DAS MELHORES SÉRIES ESTREIA HOJE NA REDE GLOBO




Consagrada como uma das maiores audiências da TV norte-americana de todos os tempos, a minissérie Raízes está de volta. A nova versão da clássica série de 1977 chega nesta terça-feira na TV aberta no Brasil, exibida de terça a sexta no horário nobre da Rede Globo, a partir das 23h.

A série é inspirada no romance homônimo de Alex Haley e conta a história da escravidão sob a ótica de uma família através de gerações. A trama começa o pelo retrato do corajoso Kunta Kinte (LeVar Burton), um guerreiro que nunca abandona a sua fé, e segue por gerações, mostrando a visão de seus descendentes em momentos importantes da história americana, como a Guerra Civil, até ao fim da escravidão. 

A nova versão tem no seu estrelado elenco nomes como Forest WhitakerLaurence FishburneJonathan Rhys-MeyersJames Purefoy e Anika Noni Rose, e já foi exibida no Brasil na TV Paga pelo canal History. Com quatro episódios, Raízes chegou a ser indicada a prêmios como o TCA Awards e ao Critics' Choice em 2016. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

HISTÓRIA DO CINEMA

Por Lindomar da Silva Araujo

                                                                Beto Magno 




Foi no final do século XIX, em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema. Na primeira metade deste século a fotografia já havia sido inventada por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, possibilitando esta criação revolucionária no mundo das artes e da indústria cultural: o cinema.
Para se chegar à projeção cinematográfica atual, muitos processos de investigação foram feitos em relação aos fundamentos da ciência óptica. Já vem dos primórdios da humanidade a necessidade de registrar movimentos através de pinturas e desenhos nas paredes. Há aproximadamente sete mil anos atrás, no oriente, os chineses já projetavam sombras de diferentes figuras recortadas e manipuladas sobre a parede, um jogo de sombras, próprio do seu teatro de marionetes. No século XV, Leonardo da Vinci realizou trabalhos utilizando a projeção da luz na superfície, criando a Câmara Escura, que era uma caixa fechada, possuindo um orifício com uma lente, local destinado a passagem da luz produzida pelos objetos externos. A imagem refletida no interior dessa caixa era a inversão do que se via na realidade. Mais adiante, no século XVII, O alemão Athanasius Kirchner criou a Lanterna Mágica, objeto composto de um cilindro iluminado à vela, para projetar imagens desenhadas em uma lâmina de vidro.
No século XIX, muitos aparelhos que buscavam estudar o fenômeno da persistência retiniana foram construídos, este fenômeno é o que mantém a imagem em fração de segundos na retina. Joseph-Antoine Plateau foi o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana, concluindo que uma ilusão de movimento necessita de uma série de imagens fixas, sucedendo-se pela razão de dez imagens por segundo. Plateau, em 1832, criou o Fenacistoscópio, apresentando várias figuras de uma mesma pessoa em posições diferentes desenhadas em um disco, de forma que ao girá-lo, elas passam a formar um movimento.
Criado pelo francês Charles Émile Reynaud o Praxinoscópio foi um invento importante para o surgimento do cinema. Este aparelho era um tambor giratório com desenhos colados na sua superfície interior, e no centro deste tambor havia diversos espelhos. Na medida em que girava-se o tambor, no centro, onde ficavam os espelhos, via-se os desenhos se unindo em um movimento harmonioso. Dentre outros inventos, há o Cinetoscópio, inventado por Thomas A. Edison, que consistia em um filme perfurado, projetado em uma tela no interior de uma máquina, na qual só cabia uma pessoa em cada apresentação. A projeção precisava ser vista por uma lente de aumento.
Em 1890, Edison projeta diversos filmes de seu estúdio, aos quais encontra-se “Black Maria”, considerado o primeiro filme da história do cinema. É a partir do aperfeiçoamento do Cinetoscópio, que o Cinematógrafo é criado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière, na França, em 1895. O cinematógrafo era ao mesmo tempo filmador, copiador e projetor, e foi considerado o primeiro aparelho realmente qualificado de cinema. Louis Lumière foi o primeiro cineasta a realizar documentários em curta metragem na história do cinema. O primeiro se intitulava “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière), e possuia 45 segundos de duração. Neste mesmo ano de 1895, Thomas Edison projeta seu primeiro filme, “Vitascope”.
O americano Edwin S. Porter, apropriou-se dos estilos documentarista dos irmãos Lumière e os de ficção com uso de maquetes, truques ópticos, e efeitos especiais teatrais de Georges Méliès, para produzir “Great Train Robbery” (O grande roubo do trem), em 1903, um modelo de filme de ação, obtendo êxito e contribuindo para que o cinema se popularizasse e entrasse para a indústria cultural.
A indústria cinematográfica atual é um mercado exigente e promissor para diferentes áreas do saber. Não são apenas os atores e atrizes que brilham nas cenas que são apresentadas a um público local e internacional, pois a realização de um filme precisa englobar uma equipe de trabalho. Na construção e realização de um filme existem os seguintes profissionais: o “roteirista” que escreve a história e as narrativas dos personagens, ou melhor, os diálogos; o “diretor” que tem a função de coordenar, direta e indiretamente, o trabalho de todas as pessoas envolvidas com o filme, da concepção à finalização; o “diretor de fotografia”, um profissional de artes visuais com sensibilidade e competência para decidir como iluminar uma cena, que lentes serão melhores para determinados ângulos, o tipo de filme a ser rodado, entre outras atribuições; há quem seja responsável pela trilha sonora do filme, que é o “compositor musical”, ele é quem fica responsável por contribuir para o clima pretendido pelo diretor; O “produtor” é a pessoa ou grupo de pessoas que se encarrega de viabilizar a realização do filme, buscando patrocínios e parcerias, e ainda, tratando da parte burocrática que envolve toda a equipe.
Há também uma equipe de técnicos/especialistas que são fundamentais junto aos profissionais já apresentados, que são: o “técnico de efeitos especiais” cuja tarefa é realizar efeitos visuais e sonoros às cenas já filmadas, inclusive utilizando inserção de efeitos posteriores por computador; o “técnico de som”, que cuida dos diferentes microfones durante as gravações, cuidando para que só haja a captação do que se julgue essencial; o “operador de câmera” que fica responsável por focar os ângulos solicitados pelo diretor; e os “editores” ou “montadores”, que trabalham numa ilha de edição, juntos com o diretor ou orientados por um mapa organizado pelo próprio diretor, onde se encontra organizados as cenas, os sons, a trilha sonora, entre outros parâmetros qualitativos e quantitativos de finalização do filme. Outros profissionais como coreógrafosfigurinistas, e maquiadores são essenciais em determinadas produções.
Fontes:
COLL, César, TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte. São Paulo: Ática.

CINEMA


Beto Magno 

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento

Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.

O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.




domingo, 1 de janeiro de 2017

ARMÁRIOS ABERTOS, ROUPAS NO CHÃO.

Por Miguel Silveira
“O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.”
Os ventos que sopram sobre a sociedade arrebatam ideias, comportamentos e movimentam culturas e hábitos. Os conceitos e as práticas acerca da moral são substituídas por novos comportamentos e novas diretrizes do que é certo e do que é errado. O mundo muda e homens e mulheres assumem inéditas representações diante de demandas que se renovam a todo instante.
Esse turbilhão transformador faz com que todos os segmentos reflitam sobre seus papéis e lugares que ocupam. Pessoas, organizações, coletivos sociais, instituições religiosas e a política estão diante da maior e mais expressiva mudança de todos os tempos. O que era novidade hoje pode estar obsoleto e não fazer o menor sentido. O que não fazia sentido pode ser o caminho. O que não tinha relevância pode ser a diferença; o que era amoral pode caracterizar um jeito de ser, uma bandeira social.
Meios, manias, costumes e formas são circunstanciais e escorrem entre os dedos. Por algum momento, poderíamos pensar que estávamos vivendo em uma torre de Babel. Os desencontros de ideias e pensamentos povoaram os meios de comunicação e ninguém sabia onde estava a verdade. Um caos que, Oxalá queira, nos levará sabe Deus para onde. Bananas não são maçãs e os abacaxis não são morangos.
Mas, no fundo, podemos sorver de uma boa salada frutas.
Os armários estão sendo abertos e as roupas sendo expostas. Esses contextos nos levam a perguntar: Quem fala o quê e para quem? A comunicação não responde. Ouve e pergunta. Comunicar é fazer diálogos, é perceber o que está “entre” emissores e receptores. Uma habilidade que exige percepção, sensibilidade e entendimento dos contextos, ambientes e a coragem para rever velhos paradigmas.
Faz-se necessário colocar as roupas para fora do armário e repensar tudo.

sábado, 31 de dezembro de 2016

REUNIÃO DE PRODUÇÃO

Tarde de reunião agradável com os simpaticíssimos Flávio Galvão, Mayara Magri, Rada Rezedá e Beto Magno. Um papo delicioso sobre cinema,teatro,arte, "Rutes". Rimos muito!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

SURFANDO NA MENTE DO SENHOR

Por Beto Magno

VM FILMES

Beto Magno

A VM FILMES cria, planeja e executa projetos para eventos culturais e comerciais, televisão e cinema, com soluções criativas e inovadoras para nossos clientes e parceiros.
Produzimos filmes publicitários, documentários, filmes de longa metragem, séries para TV, internet e celular, exposições de arte e eventos multimídias
Fazemos também co-produção.