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domingo, 17 de outubro de 2021
FALANDO DE CINEMA INTELIGENTE
sábado, 16 de outubro de 2021
LISTA DOS 100 MELHORES FILMES BRASILEIROS SEGUNDO A ABRACCINE
A lista dos 100 melhores filmes brasileiros reúne o resultado de uma inquirição realizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) com a participação dos principais críticos de cinema do Brasil. A lista foi publicada em um livro em edição de luxo chamado "Os 100 Melhores Filmes Brasileiros". Seu lançamento ocorreu em setembro de 2016 no Festival de Gramado. O livro também tem ensaios sobre as obras eleitas.
O ranking foi elaborado a partir da criação de listas individuais dos 25 melhores filmes brasileiros, das quais foram extraídos os cem mais votados. Cerca de cem membros da Abraccine — entre os quais estão Pablo Villaça, Celso Sabadin, Amir Labaki, Francisco Russo, João Batista de Brito, Rubens Ewald Filho e Jean-Claude Bernardet — participaram do processo. 379 produções foram citadas na fase de listas individuais.
A definição do rol de melhores filmes brasileiros pela ABRACCINE era há muito tempo esperada.[ A entidade tem entre seus associados alguns dos principais críticos do Brasil e é considerada uma das principais entidades nacionais dedicadas ao audiovisual. A recepção da lista, no entanto, foi mista. Grandes veículos de imprensa, instituições de apoio ao cinema e especialistas dissertaram sobre a ousadia da empreitada, a ampla cobertura das diferentes fases do cinema brasileiro, a numerosa presença de obras renomadas, mas também sobre a previsível falha em não dar espaço a todas as grandes e históricas produções. O jornal O Fluminense destacou o caráter democrático do ranking e a especial ênfase dada ao cinema novo e àqueles que a publicação considera três dos maiores cineastas brasileiros: Glauber Rocha, com cinco produções entre as cem eleitas, Nelson Pereira dos Santos com quatro e Eduardo Coutinho com três. O periódico também alertou para a polêmica que a lista de grande abrangência poderia causar em questões como posição de ranqueamento e ausência de nomes esperados.
Franthiesco Ballerini, coordenador geral de cursos livres da Academia Internacional de Cinema, ponderou que a feitura de uma lista de referência, sem posições, teria sido mais apropriada, no entanto, elogiou a escolha das primeiras colocações. Ballerini também opinou que o filme Central do Brasil deveria ter sido melhor ranqueado, argumentando que a produção equilibra bem sucesso de público e crítica e excelente técnica de roteiro e fotografia, conjunto de feitos que, segundo ele, poucas obras brasileiras conseguiram ao longo da história. Guilherme Genestreti, colunista especializado da Folha de S.Paulo, analisa na lista uma boa cobertura do período que ele chama de "retomada", era que compreende a recuperação do cinema brasileiro após a produção inexpressiva na era Collor; Já O Globo destaca que, do top 10 eleito, apenas Cidade de Deus foi produzido após o período de retomada.
A Fundação Mário Peixoto, entidade cultural localizada na cidade de Mangaratiba, comemorou o primeiro lugar conquistado pelo longa-metragem de seu patrono, Mário Peixoto, destacando que o filme já havia sido consagrado pela Cinemateca Brasileira, em 1988, como o melhor filme nacional.
Lista
Rank | Título | Ano | Direção | Gênero |
---|---|---|---|---|
1 | Limite | 1931 | Mário Peixoto | Drama |
2 | Deus e o Diabo na Terra do Sol | 1964 | Glauber Rocha | Drama |
3 | Vidas Secas | 1963 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
4 | Cabra Marcado para Morrer | 1984 | Eduardo Coutinho | Documentário |
5 | Terra em Transe | 1967 | Glauber Rocha | Drama |
6 | O Bandido da Luz Vermelha | 1968 | Rogério Sganzerla | Policial |
7 | São Paulo, Sociedade Anônima | 1965 | Luís Sérgio Person | Drama |
8 | Cidade de Deus | 2002 | Fernando Meirelles e Kátia Lund | Drama, Ação |
9 | O Pagador de Promessas | 1962 | Anselmo Duarte | Drama |
10 | Macunaíma | 1969 | Joaquim Pedro de Andrade | Comédia |
11 | Central do Brasil | 1998 | Walter Salles | Drama |
12 | Pixote, a Lei do Mais Fraco | 1980 | Hector Babenco | Drama |
13 | Ilha das Flores | 1989 | Jorge Furtado | Documentário |
14 | Eles Não Usam Black-tie | 1981 | Leon Hirszman | Drama |
15 | O Som ao Redor | 2012 | Kleber Mendonça Filho | Drama, Suspense |
16 | Lavoura Arcaica | 2001 | Luiz Fernando Carvalho | Drama |
17 | Jogo de Cena | 2007 | Eduardo Coutinho | Documentário |
18 | Bye Bye Brasil | 1979 | Carlos Diegues | Comédia |
19 | O Assalto ao Trem Pagador | 1962 | Roberto Farias | Policial, Ação |
20 | S. Bernardo | 1972 | Leon Hirszman | Drama |
21 | Iracema - Uma Transa Amazônica | 1975 | Jorge Bodanzky e Orlando Senna | Drama |
22 | Noite Vazia | 1964 | Walter Hugo Khouri | Drama |
23 | Os Fuzis | 1964 | Ruy Guerra | Drama |
24 | Ganga Bruta | 1933 | Humberto Mauro | Drama |
25 | Bang Bang | 1971 | Andrea Tonacci | Experimental |
26 | A Hora e Vez de Augusto Matraga | 1965 | Roberto Santos | Drama |
27 | Rio, 40 Graus | 1955 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
28 | Edifício Master | 2002 | Eduardo Coutinho | Documentário |
29 | Memórias do Cárcere | 1984 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
30 | Tropa de Elite | 2007 | José Padilha | Policial, Drama |
31 | O Padre e a Moça | 1965 | Joaquim Pedro de Andrade | Drama |
32 | Serras da Desordem | 2006 | Andrea Tonacci | Documentário |
33 | Santiago | 2007 | João Moreira Salles | Documentário |
34 | O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro | 1969 | Glauber Rocha | Aventura, Western |
35 | Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro | 2010 | José Padilha | Drama, Policial, Ação |
36 | O Invasor | 2002 | Beto Brant | Drama, Suspense |
37 | Todas as Mulheres do Mundo | 1967 | Domingos de Oliveira | Comédia |
38 | Matou a Família e Foi ao Cinema | 1969 | Júlio Bressane | Drama |
39 | Dona Flor e Seus Dois Maridos | 1976 | Bruno Barreto | Comédia |
40 | Os Cafajestes | 1962 | Ruy Guerra | Drama |
41 | O Homem do Sputnik | 1959 | Carlos Manga | Comédia |
42 | A Hora da Estrela | 1985 | Suzana Amaral | Drama |
43 | Sem Essa, Aranha | 1970 | Rogério Sganzerla | Drama |
44 | Superoutro | 1989 | Edgard Navarro | Comédia |
45 | Filme Demência | 1986 | Carlos Reichenbach | Drama |
46 | À Meia-Noite Levarei Sua Alma | 1964 | José Mojica Marins | Terror |
47 | Terra Estrangeira | 1996 | Walter Salles e Daniela Thomas | Suspense |
48 | A Mulher de Todos | 1969 | Rogério Sganzerla | Comédia |
49 | Rio, Zona Norte | 1957 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
50 | Alma Corsária | 1993 | Carlos Reichenbach | Drama |
51 | A Margem | 1967 | Ozualdo Candeias | Drama, Romance |
52 | Toda Nudez Será Castigada | 1973 | Arnaldo Jabor | Drama |
53 | Madame Satã | 2002 | Karim Aïnouz | Drama |
54 | A Falecida | 1965 | Leon Hirszman | Drama |
55 | O Despertar da Besta | 1969 | José Mojica Marins | Drama, Terror, Suspense |
56 | Tudo Bem | 1978 | Arnaldo Jabor | Drama |
57 | A Idade da Terra | 1980 | Glauber Rocha | Drama |
58 | Abril Despedaçado | 2001 | Walter Salles | Drama |
59 | O Grande Momento | 1958 | Roberto Santos | Drama |
60 | O Lobo Atrás da Porta | 2015 | Fernando Coimbra | Drama, Suspense |
61 | O Beijo da Mulher Aranha | 1985 | Hector Babenco | Drama |
62 | O Homem Que Virou Suco | 1980 | João Batista de Andrade | Drama, Comédia |
63 | O Auto da Compadecida | 2000 | Guel Arraes | Comédia dramática |
64 | O Cangaceiro | 1953 | Lima Barreto | Ação, Drama |
65 | A Lira do Delírio | 1978 | Walter Lima Jr. | Drama |
66 | O Caso dos Irmãos Naves | 1967 | Luís Sérgio Person | Drama |
67 | Ônibus 174 | 2002 | José Padilha | Documentário, Policial |
68 | O Anjo Nasceu | 1969 | Júlio Bressane | Drama |
69 | Meu Nome é... Tonho | 1969 | Ozualdo Candeias | Drama |
70 | O Céu de Suely | 2006 | Karim Aïnouz | Drama |
71 | Que Horas Ela Volta? | 2015 | Anna Muylaert | Drama, Comédia |
72 | Bicho de Sete Cabeças | 2001 | Laís Bodanzky | Drama |
73 | Tatuagem | 2013 | Hilton Lacerda | Drama |
74 | Estômago | 2007 | Marcos Jorge | Drama |
75 | Cinema, Aspirinas e Urubus | 2005 | Marcelo Gomes | Ação |
76 | Baile Perfumado | 1997 | Paulo Caldas e Lírio Ferreira | Drama |
77 | Pra Frente, Brasil | 1982 | Roberto Farias | Drama, Ficção Histórica |
78 | Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia | 1976 | Hector Babenco | Drama |
79 | O Viajante | 1999 | Paulo César Saraceni | Drama |
80 | Anjos do Arrabalde | 1987 | Carlos Reichenbach | Drama |
81 | Mar de Rosas | 1977 | Ana Carolina | Drama, Humor negro, Tragicomédia |
82 | O País de São Saruê | 1971 | Vladimir Carvalho | Documentário |
83 | A Marvada Carne | 1985 | André Klotzel | Comédia |
84 | Sargento Getúlio | 1983 | Hermanno Penna | Drama |
85 | Inocência | 1983 | Walter Lima Jr. | Drama |
86 | Amarelo Manga | 2002 | Cláudio Assis | Drama |
87 | Os Saltimbancos Trapalhões | 1981 | J. B. Tanko | Comédia |
88 | Di | 1977 | Glauber Rocha | Documentário |
89 | Os Inconfidentes | 1972 | Joaquim Pedro de Andrade | Drama histórico |
90 | Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver | 1967 | José Mojica Marins | Terror |
91 | Cabaret Mineiro | 1980 | Carlos Alberto Prates Correia | Drama Musical |
92 | Chuvas de Verão | 1977 | Carlos Diegues | Drama |
93 | Dois Córregos | 1999 | Carlos Reichenbach | Drama |
94 | Aruanda | 1960 | Linduarte Noronha | Documentário, Ficção |
95 | Carandiru | 2003 | Hector Babenco | Drama |
96 | Bla Bla Blá | 1968 | Andrea Tonacci | Drama |
97* | O Palhaço | 2011 | Selton Mello | Comédia, Drama |
98 | O Signo do Caos | 2003 | Rogério Sganzerla | Drama |
99 | O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias | 2006 | Cao Hamburger | Drama |
100 | Meteorango Kid: Herói Intergalático | 1969 | André Luiz Oliveira | Drama |
terça-feira, 5 de outubro de 2021
QUEM FOI LÁZARO FARIA
Xeno Veloso, Lázaro Faria e Beto Magno
Lázaro Faria nasceu no Sul de Minas Gerais na cidade de Lambari em 08 de dezembro de 1956. Começou sua carreira em Belo Horizonte como assistente de produção de rádio, cinema e televisão na PTC. Aos 19 anos viaja para a Bahia e faz um filme em Arembepe.
Trabalhou na Sany Filmes como operador de câmera de cinema, nas agências de publicidade: Divisão Publicidade, Randan Comunicação, Norton Publicidade, como produtor e diretor de filmes publicitários e documentários.
Em 1980 fundou um dos primeiros canais de TV comunitários do Brasil em Camaçari, onde produziu e exibiu vários programas de televisão voltados para pequenas comunidades; dirigiu seu primeiro filme de média-metragem “A Comunidade no Poder”. Produz para o observatório astronômico “Antares”, de Feira de Santana, um documentário sobre o Cometa Harley.
Em 1985, é contratado pela matriz da CBBA Propeg, onde desempenha a função de produtor executivo e diretor de cenas de mais de 1000 comercias em cinema para clientes como Correios, Telebrás, Governo da Bahia, Governo de Pernambuco, Governo Federal, Ministério das Comunicações, Lojas Insinuante, Banco Econômico, etc.
Neste período, dirige diversos programas de televisão, para Campanhas de Marketing Político, para os candidatos a Governador: ACM, Miguel Arraes, Paulo Souto, Cesar Borges e para o candidato a Prefeito Antônio Embassay. Todas campanhas saem vitoriosas.
A partir daí, dirige e produz séries de programas para TV, como “Pernabuco 90”, Programa diário de 90 segundos, durante 11meses. E “Quem Quer Faz”, Programa de 3 minutos, veiculado na TV Globo durante o Fantástico , durante um ano. Dirige filmetes de 15 segundos para cada um dos municípios da Bahia, para a Telebahia. Ganhou os prêmios Colunistas e Profissional do ano da Rede Globo por várias vezes.
Em 1990 funda sua empresa a X Filmes da Bahia, onde produz comerciais para todo o Brasil, institucionais e programas de marketing político para televisão . Produziu,dirigiu e fotografou em 16 mm o documentário “Orixás da Bahia”; viajou para a Índia para produções; dirigiu e fotografou o documentário em vídeo “Satytananda”; documenta várias festas populares e fez um documentário para cinema sobre a festa de Yemanjá; viajou numa expedição às fronteiras da Amazônia Ocidental fazendo o filme “Amazônias”; em 2000 começou a produção e direção do seu primeiro Longa Metragem “A Cidade das Mulheres”, recebendo prêmio do BNDS e patrocínio da Petrobras; e em 2005, faz o lançamento no Teatro Castro Alves para 1500 convidados e ganha o prêmio “Tatu de Ouro” como melhor longa metragem na XXXII Jornada de Cinema da Bahia.
No mesmo ano, produz, dirige e fotografa “Mandinga em Manhattam”, documentário sobre como a capoeira se espalhou pelo mundo, gravado no Brasil e nos Estados Unidos. A partir daí foi convidado com seus filmes para diversos Festivais no Brasil e exterior e em Universidades como Filadélfia, Michigan e Notre Dame. Antes, em (2003) dirigi e produz o curta metragem "O Corneteiro Lopes", Criou o sistema “Geovideo”, ferramenta digital de inspeção e grava imagens geo referenciadas aéreas do “ Gasoduto Bolívia Brasil” e “Gazene”, voando mais de 10 mil km de helicóptero; esta tecnologia é usada para inspecionar gasodutos, estradas, ferrovias, rios, etc. Possibilitando precisão, segurança e comodidade para os clientes.
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
MORRE O DIRETOR LÁZARO FARIA
Morreu sexta-feira dia (1), o cineasta mineiro radicado em Salvador Lázaro Faria. Presidente da Casa de Cinema da Bahia, ele foi também diretor de fotografia do clássico "Superoutro" (1989), de Edgar Navarro, e das imagens aéreas do "Baile Perfumado" (1996), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.
Como diretor, Lázaro deixa a trilogia de curtas "Satytanada, Amazônias e Ya Omi Karodo", com trilha sonora de Philip Glass, "Mandinga em Manhattan" (2004), "O Corneteiro Lopes" (2003) e o longa "A Cidade das Mulheres" (2005) — vencedor do Tatu de Ouro de Melhor Documentário e do Prêmio BNB como Melhor Longa da Jornada Internacional de Cinema da Bahia.
Ganhou vários prêmios Profissionais do Ano da Rede Bahia como publicitário.
O cineasta e publicitário faria 65 anos em 08 de dezembro e deixa os filhos Mônica Faria, Maoma Faria e Gabriel Paulilo também fotógrafos.
sábado, 25 de setembro de 2021
BETO MAGNO
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
PIONEIRO DO CINEMA NOVO, MORRE O DIRETOR E ROTEIRISTA REX SCHINDLER, AOS 99 ANOS
Morreu aos 99 anos, na madrugada desta segunda-feira, 20, o produtor, diretor, roteirista e argumentista, Rex Schindler. O cineasta, considerado uma das figuras mais importantes para o cinema brasileiro e um dos pioneiros no Cinema Novo, sofreu uma falência múltipla dos órgãos. Ele foi enterrado por volta das 15h no cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas, em Salvador.
A carreira do cineasta está inscrita no rol de grandes nomes famosos no estado pela ascensão na sétima arte. Assim como Glauber Rocha, Roberto Pires, Braga Neto e Oscar Santana, o baiano também foi um ativista no Movimento do Cinema Novo.
Entre as suas produções mais conhecidas estão os longas "A Grande Feira" e "Tocaia no Asfalto" (1962), um verdadeiro filme western ambientado na Bahia, clássico do Cinema Novo. Já no documentário "Bahia, Por Exemplo" (1969), sua direção é uma celebração da cultura dos anos 60, com o depoimento de grandes representantes da música, da arte e da literatura, como Gal Costa, Jorge Amado e Carybé.
Além disso, ele foi responsável pela produção do primeiro longa-metragem dirigido por Glauber Rocha, “Barravento” (1962) e colaborou em “Redenção” (1958), o primeiro longa-metragem produzido na Bahia.
Filho de pai alemão - Sigismund Schindler -, e de mãe baiana - Erudina Alves dos Santos - Rex nasceu na cidade baiana de Parafuso, em 1922. Ele chegou a se formar em medicina, mas sua paixão mesmo foi o cinema. O produtor deixa cinco filhos, quatro netos, 18 bisnetos e dois tetranetos. Ao longo da vida, também publicou uma série de livros.
Repercussão
Fãs e órgãos dentro e fora da Bahia lamentaram a morte de Rex. Em nota, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) destacou a importância dele para o cinema brasileiro.
“A Bahia perde um dos pioneiros do cinema baiano em produção de longa metragem, um produtor de cinema, diretor. Está de luto o cinema brasileiro em si, Rex vem desde o primeiro filme de Luiz Paulino, com [a direção de] Glauber Rocha, Barravento”, recordou, em nota, Roque Araújo, ex-parceiro de Rex e Glauber e diretor do Instituto Roque Araújo de Audiovisual.
A Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (Secult) afirmou que Rex “teve papel fundamental para a sétima arte na Bahia''. Nas redes sociais, internautas e profissionais do cinema também repercutiram a morte no cineasta.
Fonte: A Tarde