sábado, 13 de fevereiro de 2021

A riqueza da vida simples! Se encante com a felicidade deste casal de Sa...

CABO DO MEDO


 Beto Magno



Cabo do Medo: filme dirigido por Martin Scorsese
Por Fabio Belik*

        Há muito não visitava Cabo do Medo, realizado em 1991 por Martin Scorsese. Fiz isso outro dia – reconheci a capa navegando por um serviço de streaming e cliquei de imediato. No cinema, quando assisti ao filme pela primeira vez, o impacto foi brutal. Saí impressionado com tanta violência psicológica. Desde então já assisti a muitos filmes violentos e me imaginava calejado o suficiente, a ponto de subestimar uma história contada há décadas. Nada disso! Ela continua perturbadora.
        Cabo do Medo é uma refilmagem de Círculo do Medo, dirigido em 1962 por J. Lee Thompson e baseado no romance The Executioners, escrito por John D. MacDonald. A película em branco e preto era estrelada pelos astros Gregory Peck e Robert Mitchum e apresentava a estética clássica dos thrillers Hollywoodianos que reverenciavam as fórmulas de Alfred Hitchcock. Martin Scorsese resgatou essa atmosfera, mas apimentou a história com boas doses de violência gráfica e escavou com mais profundidade a psique dos seus personagens.
        Antes de continuar, vamos a uma rápida sinopse: Max Cady acaba de sair da prisão após cumprir 14 anos, obcecado em se vingar de Sam Bowden, o advogado que o defendeu e a quem atribui a culpa por ter sido condenado. Com requintes de psicopatia, vai perseguir e aterrorizar Sam, sua mulher e a filha de 15 anos.
        Para esse remake, o roteiro original escrito por James R. Webb foi adaptado por Wesley Strick. Aqui, Sam Bowden não é o advogado exemplar que sua estampa de bem-sucedido deixa transparecer. Burlando o sistema e ocultando informações relevantes, deixou que seu cliente – um estuprador violento que espancara sua vítima até quase matá-la – tivesse a pena aumentada. Acontece que o Max Cady que entrou analfabeto na prisão aprendeu a ler – na verdade, tornou-se um leitor compulsivo. Saiu de lá “praticamente um advogado”, conhecedor dos trâmites legais e ciente da injustiça cometida por quem deveria defendê-lo.
        No filme de Scorsese a sede de vingança do psicopata Max Cady encontra um Sam Bowden impotente, incapaz de apelar para o sistema judiciário, que conhece tão bem. A questão terá que ser resolvida entre os dois. Nada de polícia, nada de tribunais. O embate entre o bem e o mal respingará violência física e psicológica para diversos personagens.
        Robert De Niro, numa de suas caracterizações mais elaboradas e memoráveis, está assustador. Nick Nolte, ótimo dentro dos ternos impecáveis, é um misto de medo, culpa, raiva e desorientação. Jessica Lange, elegante, passa da futilidade ao desespero e convence. E a jovem Juliette Lewis já se mostrava uma atriz experiente. Enfim, Cabo do Medo está ancorado em um elenco competente.
        Martin Scorsese já tinha seu nome escrito no panteão do cinema – Taxi DriverTouro Indomável e Os Bons Companheiros eram títulos que balizam sua reputação. Mas o cineasta estava interessado em aprimorar sua performance nas bilheterias. Cabo do Medo, um clássico com grande potencial comercial, mostrou-se um projeto oportuno. O diretor o abraçou consciente de que teria que imprimir sua marca no filme. E fez isso começando pela movimentação peculiar da sua câmera, encontrando planos incomuns nas produções convencionais de Hollywood.
        A trilha sonora de Elmer Bernstein, trabalhada a partir da música original que Bernard Herrmann criou para o filme de 1962 é um elo de ligação com o Cabo do Medo original e causa certo estranhamento. Provoca tensão e suspense. Nos remete aos filmes de Hitchcock e intensifica o sentimento de desorientação que vai tomando conta dos personagens. Aliás, Scorsese parece se divertir ao salpicar seu filme com inúmeras referências ao mestre do suspense, fazendo desse um thriller fora do convencional.
        A violência que recai sobre a personagem da filha de Sam é de arrepiar. O diretor abre e encerra o filme com ela narrando a traumática experiência que viveu, o que trouxe ao remake uma perspectiva que não aparecia no filme original. Mas Scorsese manteve a essência do enredo: um advogado habituado a circular pelos labirintos do sistema se depara com uma terrível certeza: esse sistema é uma construção artificial. Não poderá valer-se dele para vencer seu embate. Terá que lutar com as próprias mãos, longe da lei, da polícia, do estado...
        Talvez Scorsese se incomodasse com uma abordagem tão... anarquista. Por isso incluiu algumas cenas desconcertantes no seu filme, como aquela em que Sam escorrega numa poça de sangue, ou a que mostra um detetive particular inepto cometendo erros primários num filme de suspense. Talvez quisesse caracterizar como patéticos aqueles que se metem a fazer justiça com as próprias mãos.

Filme: Cabo do Medo


Ano de produção: 1991
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: James R. Webb e Wesley Strick
Elenco: Robert De Niro, Nick Nolte, Jessica Lange, Juliette Lewis





Um romance com sotaque de cinema. Em 278 páginas narra a história de Daniel, um garoto de 9 anos que em 1969 se vê às voltas com o abandono, vivendo momentos de amadurecimento e superação. À venda no Clube de Autores.







*Fabio Belik é autor do livro Ventania

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

VITÓRIA DA CONQUISTA - BA


Por Allan de Kard

SONHO DE BONECA ( O FILME )

Set de gravação

 O filme "Sonho de Boneca" conta a história da menina Sônia que, aos 13 anos, conseguiu  realizar o sonho de ter mais de 70 bonecas de diversas nacionalidades. Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países! 

Sônia escreveu cartas para vários chefes de Estado pedindo uma boneca que representasse aquele país. A primeira boneca que ela ganhou foi a da China Formosa. Ela conseguiu!
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!
Essa história aconteceu em Cachoeira / Bahia, em 1960.
O filme "Sonho de Boneca"  foi rodado em Cachoeira, nos dias 20, 21 e 22 de novembro e 23, 24. 27/11,em Salvador. O curto será exibido em Festivais de Cinema no Brasil e na Europa. A direção é de Rada Rezedá, cineasta, reúne 25 filmes na carreira. Em 2019, Rada rodou 4 filmes curtas: Maracangalha, Eu Vou! - Direçaõ de Marcos Wainberg; Teste Baiano - Direção Celso Taddei; Crime do Creme - Direção Rada Rezedá; Amar Diferente - Direção Ivann Willig. A fotografia de Sonho de Boneca é de Xeno Veloso e a produção de Rada, Tábita Rezedá e Manoela Lobo. O roteiro também é assinado por Rada e Manoela.


Elenco: 

SEU MANOEL - Flávio Galvão, participação especial. 

SONINHA – Vitória Lobo
DONA PIEDADE – Louise Sande
IRMÃ MODESTA – Tábita Rezedá
ROBERTINHO 10 ANOS – Dudu Saback 
CARLINHOS 7 ANOS – Nikolas Pereira
PAULINHO 4 ANOS – Daniel Saback
FOTOGRAFO SR. DONDOM – Beto Magno
MARLI 6 ANOS – Clara Lobo
LÚCIA – Belle Avena
ANA – Aíne Rocha                                                                                  
 BALEIRO - Denílson Santana                                                                         
 FOFOQUEIRA 1 BENEDITA– Cissa Sande                                     
 FOFOQUEIRA 2 FRANCISCA – Clara Campos                                   
CARTEIRO – Cristian Saback 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

SET DE GRAVAÇÃO


 Denílson Santana e Beto Magno

O filme "Sonho de Boneca" conta a história da menina Sônia que, aos 13 anos, conseguiu  realizar o sonho de ter mais de 70 bonecas de diversas nacionalidades. Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países! 

Sônia escreveu cartas para vários chefes de Estado pedindo uma boneca que representasse aquele país. A primeira boneca que ela ganhou foi a da China Formosa. Ela conseguiu!
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!
Essa história aconteceu em Cachoeira / Bahia, em 1960.
O filme "Sonho de Boneca"  foi rodado em Cachoeira, nos dias 20, 21 e 22 de novembro e 23, 24. 27/11,em Salvador. O curto será exibido em Festivais de Cinema no Brasil e na Europa. A direção é de Rada Rezedá, cineasta, reúne 25 filmes na carreira. Em 2019, Rada rodou 4 filmes curtas: Maracangalha, Eu Vou! - Direçaõ de Marcos Wainberg; Teste Baiano - Direção Celso Taddei; Crime do Creme - Direção Rada Rezedá; Amar Diferente - Direção Ivann Willig. A fotografia de Sonho de Boneca é de Xeno Veloso e a produção de Rada, Tábita Rezedá e Manoela Lobo. O roteiro também é assinado por Rada e Manoela.


Elenco: 

  1. SEU MANOEL - Flávio Galvão, participação especial. 
SONINHA – Vitória Lobo
DONA PIEDADE – Louise Sande
IRMÃ MODESTA – Tábita Rezedá
ROBERTINHO 10 ANOS – Dudu Saback 
CARLINHOS 7 ANOS – Nikolas Pereira
PAULINHO 4 ANOS – Daniel Saback
FOTOGRAFO SR. DONDOM – Beto Magno
MARLI 6 ANOS – Clara Lobo
LÚCIA – Belle Avena
ANA – Aíne Rocha                                                                                    BALEIRO - Denílson Santana                                                                          FOFOQUEIRA 1 BENEDITA– Cissa Sande                                      FOFOQUEIRA 2 FRANCISCA – Clara Campos                                   CARTEIRO – Cristian Saback 

TRANSBORDO (INSTITUTO MUSEU DE KARD )

Transbordo

 Os sentimentos são como o magma vulcânico que jaz soterrado no interior do planeta.  Conquista evolutiva do ser, varia de indivíduo para indivíduo. Por vezes se apresenta calmo, quase imperceptível, em outras transborda como a larva vulcânica, daí ele passa a ser emoções. A presente obra de título transbordo trata exatamente disto.  Allan de Kard verão de 2021

#museudekard  #allandekard  #museu  #nordeste  #vitoriadaconquista  #valeriavidigal  #betomagno

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

TUKURÊ ( INSTITUTO MUSEU DE KARD )


     Tukurê

TUKURÊ

O Sonho Humano de Voar. De Ícaro, Dédalo e Tukurê ao Comandante Epitácio, único personagem vivo e  real desta estória.
   Quem não conhece o lendário comandante Epitácio, que ainda muito jovem veio da Paraíba para morar em Vitória da Conquista. Ele nutria um sonho.! O de voltar um dia a sua terra natal, pilotando um avião.
   E foi assim que numa tarde ensolarada do verão de 2014, partiu num voo solo, para uma viagem de 1300 Km no seu monomotor, de Vitória da Conquista até Bananeiras PB seu torrão Natal. É lá fez pouso numa pista improvisada. Pronto; estava cumprida a promessa.
   Já aqui no Sertão da Ressacada, há muito tempo viveu um pequeno herói de nome Tukurê.  Curumim da tribo Mongoió, era excêntrico por natureza. Diferente dos demais meninos da tribo que brincava com ossos que representavam animais, Tukurê era vidrado em Penas de Gavião. As colecionava aos montes. E foi assim que confeccionou um belo par de asas, e deu assas a imaginação.  Em um dias especial, de um dos cerimoniais da tribo, no alto da serra do Piripiri, Tukurê colocou seu Par de asas e voou. O voo em forma de espiral o levou bem alto, até sumir das vistas dos índios da tribo.  Tukurê sumiu e nunca mais voltou. Então os índios passaram a acreditar que Tukurê, tinha virado um gavião e até os dias de hoje plana aqui pelo Planalto da Conquista.
    Talvez Tukurê seja eu próprio , que nas minhas experiências oníricas alço voos inimagináveis.
    A Obra construída em 2014, encontrava-se na margem esquerda da Via Sertaneja, e agora foi transferida para a área interna do Museu de Kard na margem Direita, passando a fazer parte do acervo permanente do Museu.

Allan de Kard verão de 2021

#museudekard #allandekard #valeriavidigal #betomagno #foto #museu #nordeste #vitoriadaconquista #vca

sábado, 6 de fevereiro de 2021

CASANOVA DE FELLINI

Casanova de Fellini: um artista sem limites
Por Fabio Belik


     Quando assisti a Casanova de Fellini, compreendi que o cinema não é um jovem de pouco mais de 120 anos. É um senhor experiente, que bebeu na fonte do teatro, da ópera, do circo... Jamais esqueci deste mar revolto criado em estúdio. Fellini realizou esse filme em 1976, partindo da autobiografia de Giacomo Casanova, mas carregou nas tintas.

            Para contar as aventuras sexuais do escritor italiano que construiu a reputação do amante latino, o diretor chamou um... anglo-saxão! Donald Sutherland está irreconhecível nesse filme. O ator foi guiado com mãos de ferro por Fellini, que preferiu caracterizá-lo não como um grande amante, mas como um personagem com viés cômico, entristecido porque vaga à mercê do destino e dos seus instintos sexuais.
            Confinado nos estúdios da Cinecittá, Casasona de Fellini tem uma configuração teatral, mas é cinema em estado puro. Inovador, ousado, autoral... Uma obra de referência para quem quer entender os caminhos da sétima arte. Ah, e uma curiosidade: o filme esteve presente no Óscar de 1977. Apareceu entre os indicados, concorrendo como melhor roteiro adaptado e ainda ganhou a estatueta de melhor figurino. Quem se saiu melhor naquele ano foi Rocky, o Lutador, dirigido por John G. Avildsen, levou as estatuetas de melhor filme e melhor diretor.

Filme: Casanova de Fellini


Ano de produção: 1976
Direção: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini e Bernardino Zapponi
Elenco: Donald Sutherland, Tina Aumont e Cicely Browne


*Fabio Belik é autor do livro VENTANIA

Um romance com sotaque de cinema. Em 278 páginas narra a história de Daniel, um garoto de 9 anos que em 1969 se vê às voltas com o abandono, vivendo momentos de amadurecimento e superação. À venda no Clube de Autores.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

SONHO DE BONECA ( O FILME )

Xeno Veloso, Beto Magno e Tábita Rezedá


 O filme "Sonho de Boneca" conta a história da menina Sônia que, aos 13 anos, conseguiu  realizar o sonho de ter mais de 70 bonecas de diversas nacionalidades. Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países! 

Sônia escreveu cartas para vários chefes de Estado pedindo uma boneca que representasse aquele país. A primeira boneca que ela ganhou foi a da China Formosa. Ela conseguiu!
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!
Essa história aconteceu em Cachoeira / Bahia, em 1960.
O filme "Sonho de Boneca"  foi rodado em Cachoeira, nos dias 20, 21 e 22 de novembro e 23, 24. 27/11,em Salvador. O curto será exibido em Festivais de Cinema no Brasil e na Europa. A direção é de Rada Rezedá, cineasta, reúne 25 filmes na carreira. Em 2019, Rada rodou 4 filmes curtas: Maracangalha, Eu Vou! - Direçaõ de Marcos Wainberg; Teste Baiano - Direção Celso Taddei; Crime do Creme - Direção Rada Rezedá; Amar Diferente - Direção Ivann Willig. A fotografia de Sonho de Boneca é de Xeno Veloso e a produção de Rada, Tábita Rezedá e Manoela Lobo. O roteiro também é assinado por Rada e Manoela.


Elenco: 
SEU MANOEL - Flávio Galvão, participação especial. 
SONINHA – Vitória Lobo
DONA PIEDADE – Louise Sande
IRMÃ MODESTA – Tábita Rezedá
ROBERTINHO 10 ANOS – Dudu Saback 
CARLINHOS 7 ANOS – Nikolas Pereira
PAULINHO 4 ANOS – Daniel Saback
FOTOGRAFO SR. DONDOM – Beto Magno
MARLI 6 ANOS – Clara Lobo
LÚCIA – Belle Avena
ANA – Aíne Rocha
FOFOQUEIRA 1 BENEDITA– Cissa Sande
FOFOQUEIRA 2 FRANCISCA – Clara Campos
CARTEIRO – Cristian Saback 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

SONHO DE BONECA (O FILME)


 Flávio Galvão ( Sr. Manoel ), Vitória Lobo (Soninha ), Beto Magno ( Fotografo Dondom ) e Xeno Veloso Dir. de Fotografia.

O filme "Sonho de Boneca" conta a história da menina Sônia que, aos 13 anos, conseguiu  realizar o sonho de ter mais de 70 bonecas de diversas nacionalidades. Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países! 
Sônia escreveu cartas para vários chefes de Estado pedindo uma boneca que representasse aquele país. A primeira boneca que ela ganhou foi a da China Formosa. Ela conseguiu!
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!
Essa história aconteceu em Cachoeira / Bahia, em 1960.
O filme "Sonho de Boneca"  foi rodado em Cachoeira, nos dias 20, 21 e 22 de novembro e 23, 24. 27/11,em Salvador. O curto será exibido em Festivais de Cinema no Brasil e na Europa. A direção é de Rada Rezedá, cineasta, reúne 25 filmes na carreira. Em 2019, Rada rodou 4 filmes curtas: Maracangalha, Eu Vou! - Direçaõ de Marcos Wainberg; Teste Baiano - Direção Celso Taddei; Crime do Creme - Direção Rada Rezedá; Amar Diferente - Direção Ivann Willig. A fotografia de Sonho de Boneca é de Xeno Veloso e a produção de Rada, Tábita Rezedá e Manoela Lobo. O roteiro também é assinado por Rada e Manoela.


Elenco: 
SEU MANOEL - Flávio Galvão, participação especial. 
SONINHA – Vitória Lobo
DONA PIEDADE – Louise Sande
IRMÃ MODESTA – Tábita Rezedá
ROBERTINHO 10 ANOS – Dudu Saback 
CARLINHOS 7 ANOS – Nikolas Pereira
PAULINHO 4 ANOS – Daniel Saback
FOTOGRAFO SR. DONDOM – Beto Magno
MARLI 6 ANOS – Clara Lobo
LÚCIA – Belle Avena
ANA – Aíne Rocha
FOFOQUEIRA 1 BENEDITA– Cissa Sande
FOFOQUEIRA 2 FRANCISCA – Clara Campos
CARTEIRO – Cristian Saback 
 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Mãe, tá difícil - Lorena Improta


Talento e disciplina sempre foi o forte de Lorena Improta

Chico Anysio - Cartão de Visitas - Pantaleão


Chico Anísio e Francisco Afrânio Peixoto

Por Mauricio Afrânio Peixoto

Segundo meu irmão mais velho Chico Peixoto, me contou que neste dia Chico Anysio participou de um evento aqui em Salvador e repentinamente teve um mal estar e então meu pai, sendo profissional da área da saúde, foi atendê-lo. Mas meu irmão Chico me falou também que estava lá nesse momento da foto e que a conversa, nesta hora, era sobre o cachimbo que meu pai tinha hábito de usá-lo. Então disse que começou o hábito quando viajou para a Europa e atendendo a um pedido/encomenda de um amigo (usuário de cachimbos) que comprasse alguns cachimbos para ele. Bem, meu pai comprou vários, algo em torno de uns doze, e ao mostrar a um companheiro de viagem adepto ao hábito do cachimbo, este ficou maravilhado com a alta qualidade das compras (cachimbos) e então incentivou a meu pai a experimentar um deles com um fumo muito especial que tinha e pronto, meu pai gostou da experiência e começou o hábito. Ao retornar meu pai ligou para o amigo e falou que tinha trazido os cachimbos, mas que ele tinha interesse neles também e então o amigo logo propôs em dividir, metade para cada, meu pai olhava para o lado onde estava minha mãe e perguntava: "não foi Amy (minha mãe), pois é a pura verdade". Enquanto isso Chico Anysio ouvia atentamente a história. Nesta época meu pai já era aposentado precocemente por benefício de ter sido integrado ao batalhão brasileiro da segunda guerra mundial, dedicando-se somente as propriedades rurais de cacau e pecuária.
Meu irmão acredita que nesse momento Chico Anísio teria visto ali ou inspirado ali um personagem e dali surgiria o famoso personagem Pantaleão.
Contei toda esta história e mostrei esta foto para Zelito Viana (irmão de Chico Anysio) e ele respondeu assegurando que certamente ele se inspirou no personagem em meu pai, pois ele era muito observador e daí criou muitos personagens.
"PANTALEÃO, o nome completo era Pantaleão Pereira Peixoto, é um nordestino, aposentado que está sempre a contar histórias falsas. Vive em sua cadeira de balanço, na companhia de sua esposa Tertuliana (Suely May) e de Pedro Bó (Joe Lester), um adulto com postura de criança adotado por ele. Sempre pergunta para sua mulher se ele está mentindo que, por sua vez, não tinha coragem de contradizê-lo e sempre garantia ser verdade. Possui um óculos com uma lente escura e outra incolor. Seu visual é inspirado em Dom Pedro II, enquanto a voz é similar a do cantor Luiz Gonzaga. Suas histórias sempre ocorrem no ano de 1927."

domingo, 17 de janeiro de 2021

ANIVERSÁRIO DE VITÓRIA

Beto Magno, Vitória Magno e João Luís

 Você, minha filha, sempre foi motivo de orgulho, um exemplo de criança e jovem, e agora é uma mulher forte, corajosa, linda e muito maravilhosa. Mas mesmo admirando todas as suas facetas como pessoa, para mim você é e sempre será acima de tudo a minha filha amada. Seja sempre muito feliz! Eu te amo!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

ANIVERSARIANTE DO DIA

Beto Magno, Vitória Magno e Lucas Andrade

Você, minha filha, sempre foi motivo de orgulho, um exemplo de criança e jovem, e agora é uma mulher forte, corajosa, linda e muito maravilhosa. Mas mesmo admirando todas as suas facetas como pessoa, para mim você é e sempre será acima de tudo a minha filha amada. Seja sempre muito feliz! Eu te amo!
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

 

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O CINEMA NA PANDEMIA


 BETO MAGNO
Por Roberto Sadovski

Fui ao cinema. Depois de não entrar numa sala de projeção desde março, isolado por conta da pandemia do coronavírus, eu me vi em uma sessão tripla que começou como trabalho e foi esticada para mais dois filmes. Depois de tantos meses, queria sentir qual era o clima em meu lugar preferido em todo o planeta. Foi uma experiência... estranha.

Em primeiro lugar, trabalho. Sessões de cinema para a imprensa geralmente são realizadas no período da manhã, e eram parte da rotina há décadas. Em 2020 isso acabou. Depois de meses com o mercado ensaiando um retorno, o primeiro grande filme a ser lançado por "Tenet", de Christopher Nolan - que eu analisei aqui. Para evitar aglomeração de jornalistas, o estúdio marcou diversas sessões. Eu fui na última, em um shopping de São Paulo, dividindo a sala com outros cinco colegas.

 Quando o filme terminou, dei uma volta pelo shopping. Nem de longe o movimento está normal. Algumas lojas permaneciam fechadas, as que insistiam não atraiam muitos clientes. A impressão é que as pessoas perambulavam pelos corredores do shopping pela simples vontade de colocar os pés na rua. Arrisquei entrar em uma livraria, dessas megastores que resistem aos trancos e barrancos. Senti como se estivesse no jogo "The Last of Us". Ao gravar mensagens em áudio no celular, ouvia o eco de minha voz.

Foi aí que tive a brilhante ideia de conferir o que estava em cartaz. Se já estava lá, melhor então ver na prática os protocolos de segurança adotados pelos cinemas desde a retomada. Na prática, não havia muito o que fazer. Álcool gel em todos os lugares, funcionários dispostos... E ninguém para atender. Escolhi dois filmes e, máscara no rosto, fui à luta. Pipoca e refrigerante? Nem arrisquei: não é nenhum sacrifício passar duas horas sem mastigar, prestando atenção somente aos filmes. A primeira sessão foi de "Os Novos Mutantes", filme derradeiro da série da Marvel quando estava nos braços da Fox. A essa altura eu sequer imaginava que a aventura era real, depois de um bom par de de anos brigando com tretas de bastidores. Quando o estúdio foi comprado pela Disney, o filme de Josh Boone ("A Culpa É das Estrelas") obviamente deixou de ser prioridade por não se encaixar no Universo Cinematográfico Marvel. A pandemia foi a oportunidade para desovar o cadáver silenciosamente.

A bem da verdade, "Os Novos Mutantes" não é nem de longe uma experiência terrível. Pelo contrário: é mais decente que absurdos do universo dos X-Men como "Apocalýpse" e "Fênix Negra". Mas é um filme de fato modesto, barato, de baixo orçamento e escopo reduzido. O elenco resume-se a seis atores trancafiados num hospital/prisão, lidando com os poderes de seus personagens em um roteiro bobão mas inofensivo. Não acho que as duas (!) outras pessoas na sala comigo se incomodaram.

A sessão seguinte foi exclusiva. Embora houvesse uma poltrona já comprada quando fui providenciar meu ingresso, no fim estava sozinho na sessão de "A Verdadeira História de Ned Kelly". A solidão combinou com o clima desolado do filme de Justin Kurzel ("Assassin´s Creed"). O lendário bandido australiano, que entrou para a história ao fim do século 19, ganhou uma biografia crua, suja, estranha e perturbadora em sua beleza melancólica.

O personagem já foi defendido meia dúzia de vezes no cinema, com Mick Jagger e Heath Ledger assumindo seu papel em filmes lançados em 1970 e 2003, respectivamente. Mas era um registro de filme de ação, caminho oposto ao escolhido por Kurzel. Aqui, é George MacKay ("1917") que abraça o papel de Kelly, filho de um imigrante irlandês que termina fincando raízes no outback australiano.

O texto, baseado no livro premiado de Peter Carey, muda o foco do bandido heroico para a autobiografia de Ned Kelly, narrando as decisões que o levaram a criar uma gangue de criminosos em um relato deixado para sua filha. O tom é por vezes lúdico, com o realismo substituído por delírios do protagonista e seu choque com as forças policiais da colônia. É um "filme de arte" provocativo e surpreendente, violento e sufocante.

Saí do cinema satisfeito em reencontrar minha paixão. Mas foi um sentimento agridoce, porque o mundo não está nem de longe preparado para voltar a girar. A Europa está voltando ao lockdown, as mortes por Covid nos Estados Unidos voltaram a disparar e a política genocida brasileira não inspira nenhuma confiança em arriscar uma data para o "novo normal".

É hora de voltar ao cinema? Isso, meu caro, é decisão totalmente sua. Sem grandes lançamentos pelo menos até dezembro (e eu não aposto na estreia de "Mulher-Maravilha 1984"), e com o caminhão de pérolas prestes a desembarcar via streaming ("Mank", "O Céu da Meia-Noite", "Mulan", "Soul"), acredito que seu futuro imediato esteja mesmo no sofá de casa.

Fonte: UOL

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

SONHO DE BONECA (O FILME)


 Rada Rezedá, Beto Magno, Alisson Santos, Flavio Galvão e Xeno Velloso.

O filme Sonho de Boneca conta a história de Soninha, uma menina que viveu na cidade de Cachoeira, interior da Bahia.
Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países!
Para realizar seu sonho, Soninha escreveu cartas para reis e presidentes de todas as nações! Mas, será que reis e presidentes deram importância à carta de uma criança?
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!

domingo, 13 de dezembro de 2020

UMA CONQUISTA NOSSA


 
 Foto: Secom – PMVC

Cesar Andrade, Beto Magno, Tina Rocha, Herzem Gusmão, Paloma Rocha, Hermes Mendes e Mauro Mendes

 

  UMA CONQUISTA NOSSA

 

 Após ver e comentar duas postagens no Facebook, sobre a entrega de uma moção de aplauso – mais do que merecedora -, ao meu ex- professor, o advogado e intelectual Dr. Afrânio Leite Garcez, à quem costumo chamar carinhosamente de Dom Garcez, comecei a me lembrar dos inúmeros artigos por ele escrito sobre Vitória da Conquista, nossa terra natal. 

Relembrei que certa feita eu e minha saudosa mãe íamos atravessando a Praça Tancredo Neves, e eu desanimado, e após cumprimentar Dom Garcez, paramos um pouco e ele me disse uma frase que de profecia se transformou em realidade, e a frase foi dita com pureza, sinceridade e com todo cuidado para não me ferir a frase foi a seguinte: “Beto vá para Salvador, entre numa faculdade, Conquista é pequena para sua grandeza”. 

Depois de muito pensar e meses após fui de mala e cuia para Salvador, e ainda sou devedor deste bom conselho que somente pessoas com o coração nobre e repleto de generosidade pode dar.

 Fiz o vestibular fui aprovado num curso superior e me tornei posteriormente roteirista, diretor, e cineasta. Jamais deixei de pedir conselhos ao meu caro amigo Dom Garcez, e eu me lembro que certa feita ele elogiava tanto o crescimento de Conquista, falava tanto de diversas carências, e de
planos que ele possui e todos exequíveis, que o respondi: “Dom Garcez você é um marqueteiro nato, vende facilmente a imagem de Vitória da Conquista”. 

Nunca perdemos o vínculo de amizade, sempre falamos por telefone ou via WhatsApp, porque ultimamente estou finalizando um filme em Cachoeira, e também pelo falecimento dos meus genitores. Nunca fiquei sem ter notícias verdadeiras sobre Vitória da Conquista. No início do mandato do prefeito reeleito Herzém Gusmão, eu comentei com Dom Garcez que estava indo para Conquista e que ele estava convidado para integrar a comitiva da família do Glauber Rocha, comandada por Paloma Rocha e primos, numa possível aquisição do imóvel onde nasceu o pai do cinema novo. 

Ele declinou o convite, pois tinha outros compromissos e eu entendi. Este fato como bem demonstra a fotografia que ilustra este artigo ocorreu no dia 05 de janeiro de 2017, e lá após as primeiras tratativas, o prefeito chamou um secretário dele e disse “resolvam isso com urgência, e é para ontem”. Saímos crente que tudo estava resolvido, mas não o foi. 

No dia de ontem, domingo 13 de dezembro de 2020, eu telefonei para Dom Garcez, e numa conversa de mais de 1 hora e meia, ele me colocou a par das diversas melhorias que já foram implementadas em Conquista como o asfaltamento de bairros inteiros, antes esquecidos, e o mais importante falou-me que foi aprovada a aquisição de um terreno na Avenida Olívia Flores, para as futuras instalações da Casa Glauber Rocha. O meu coração disparou e eu tive uma espécie de taquicardia de tanta alegria, pois se abre um novo cenário para a produção do áudio visual em nossa cidade, com geração de emprego e renda, e a divulgação do nome do Glauber Rocha pelo país e o mundo. Também me falou de quanto à cidade está ficando linda e ainda mais civilizada, com a construção do terminal de transporte urbano na Lauro de Freitas, a revitalização das praças e a esperança que ele nutre de ver por toda a cidade uma iluminação moderna, com lâmpadas de LED, e muito bem arborizada, e inclusive a importância da iniciativa dos senhores vereadores que aprovaram o projeto de permuta. 

Tudo isso, de maneira calma, sem citar ideologia política ou partidária, apenas pensando no bem comum dos cidadãos de Vitória da Conquista. E eu fiquei feliz, pois tenho em Conquista uma empresa altamente capaz de produzir vídeos, curtas e longas metragens, peças publicitárias etc, que é a VM FILMES.

 Eu senti que o Dr. Afrânio Garcez, ou Dom Garcez, estava radiante e feliz, pois é um homem que realmente é culto, humano, cristão, e até onde sei não possui desafetos, leva uma vida quase monástica, escrevendo, lendo, advogando, expondo seus pensamentos e pontos de vista de maneira branda, suave, mas repletas de razão. 

Eu sou feliz por ter tido um professor desta envergadura, e por ter um amigo, que, aliás, irá prestar seu depoimento num documentário que estou fazendo sobre a história e personagens de Vitória da Conquista.
 

Beto Magno. Jornalista e Cineasta  DRT: 5353-BA

sábado, 12 de dezembro de 2020

POETA URBANO

 

Estrada da vida 


Na estrada da vida andando sozinho,

Eu fiquei pensando pelo caminho: É uma trilha estreita, cheia de espinhos,

Mas eu tenho aprendido que os espinhos desta vida podem até te ferir,

Mas nunca serão para te destruir,

Pois precisamos amadurecer e também evoluir.

E quero te lembrar na humildade e na simplicidade, 

Que a dificuldade oferece a você a oportunidade de você viver melhor a sua realidade

E te mostrar quem são seus amigos de verdade,

Então pare de reclamar e comece a viver,

Antes de pedir, lembre de agradecer,

Agradeça pela dádiva da vida que Deus hoje presenteou você,

Mas lembre-se sempre que: Aquilo que o homem plantar, é que o homem vai colher. 


- Autor Itales Gilvani

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

SONHO DE BONECA ( O FILME )

 




O filme "Sonho de Boneca" conta a história da menina Sônia que, aos 13 anos, conseguiu  realizar o sonho de ter mais de 70 bonecas de diversas nacionalidades. Soninha tinha o sonho de conhecer o mundo, mas na década de 60, viajar era muito difícil! Então, ela teve a ideia de colecionar bonecas em trajes típicos de diversos países!
Sônia escreveu cartas para vários chefes de Estado pedindo uma boneca que representasse aquele país. A primeira boneca que ela ganhou foi a da China Formosa. Ela conseguiu!
Sonho de Boneca é um filme que nos mostra que sonhos não podem ser engavetados!
Essa história aconteceu em Cachoeira / Bahia, em 1960.
O filme "Sonho de Boneca" será rodado em Cachoeira, nos dias 20, 21 e 22 de novembro e 23, 24. 27/11,em Salvador. O curto será exibido em Festivais de Cinema no Brasil e na Europa. A direção é de Rada Rezedá, cineasta, reúne 25 filmes na carreira. Em 2019, Rada rodou 4 filmes curtas: Maracangalha, Eu Vou! - Direçaõ de Marcos Wainberg; Teste Baiano - Direção Celso Taddei; Crime do Creme - Direção Rada Rezedá; Amar Diferente - Direção Ivann Willig. A fotografia de Sonho de Boneca é de Xeno Veloso e a produção de Rada e Tábita Rezedá e Manoela Lobo. O roteiro também é assinado por Rada e Manoela.


Elenco:
SEU MANOEL - Flávio Galvão, participação especial.
SONINHA – Vitória Lobo
DONA PIEDADE – Louise Sande
IRMÃ MODESTA – Tábita Rezedá
ROBERTINHO 10 ANOS – Dudu Saback
CARLINHOS 7 ANOS – Nikolas Pereira
PAULINHO 4 ANOS – Daniel Saback
FOTOGRAFO SR. DONDOM – Beto Magno
MARLI 6 ANOS – Clara Lobo
LÚCIA – Belle Avena
ANA – Aíne Rocha
FOFOQUEIRA 1 BENEDITA– Cissa Sande
FOFOQUEIRA 2 FRANCISCA – Clara Campos
CARTEIRO – Cristian Saback
 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

SOBRE ALLAN DE KARD ll

Allan de Kard, Vera de Paula e Beto Magno em visita ao MUSEU DE KARD

   As maravilhas da moderna tecnologia, nos aproxima de tudo e de todos. Graças a ela consigo me manter conectado ao meu torrão Natal, Vitória da Conquista , terra que amo com todas as minhas forças.

     Tenho mantido meus amigos aqui de Salvador , informados dos últimos episódios ocorridos aí , no tocante as obras do artista Allan de Kard e o injustificável ataque que tem recebido em especial pelo Conselho Municipal de Cultura, que foge completamente do seu papel , assumindo uma postura quase que inquisitorial . Quando falo Conselho Municipal de Cultura , devo dizer que existe lá honrosas exceções, que se constitui em minoria.  As obras da Olívia Flores , parece ter tomado todo o tempo da atual gestão.  Gostaria de saber o que de verdadeiramente propositivo saiu da atual gestão, em relação a Cultura de nossa cidade?  Parece que a perseguição encetada ao artista , tem motivação ideológica, embora o artista não pertença a nenhum partido , aliás já vi uma declaração sua muito interessante a esse respeito.
“ Na Política, o meu partido é o inteiro, daí pode-se dizer que sou ambidestro, pois só acredito na aristocracia intelecto-moral”
    A última deliberação desse conselho, foi a recomendação ao executivo da retirada das obras do artista da Avenida Olívia Flores, recomendação essa que certamente não será acatada por esse ou qualquer outro Governo.
   Existem algumas considerações que gostaria de fazer a cerca dessa recomendação:
   A primeira é que ao contrário do anunciado essa não foi uma decisão unânime.
    Segundo:  o conselho alega que é necessário normalizar o uso do espaço Público para a instalação de obras de arte. Porém nasce em mim uma dúvida.  Essa recomendação vale só para o artista Allan de Kard, ou para as demais obras instaladas
de outros artistas na Cidade?
Como o Monumento aos Pracinhas de Cajaiba, ou a escultura do Artista Romeu Ferreira em homenagem aos desaparecidos do período do Regime militar, ou o Monumento ao índio do artista Edimilson Santana, ou mesmo o Cristo de Mário Cravo.  Em que condições essas obras foram instaladas? Tenho certeza que essa pergunta nunca foi formulada dentro do Conselho municipal de Cultura.
    Vale ressaltar que as obras de Allan de Kard não foram feitas com recursos públicos.
     Ainda ontem tive a oportunidade de ler uma matéria, feita em conjunto pelos sites Avoador e Gambiarra, onde fica clara a tentativa de desmerecer o trabalho do artista.
    A autora da matéria faz um esforço enorme para parecer imparcial. salta aos olhos os artifícios utilizados na construção de uma narrativa negativa , desfavorável ao Allan, que vai desde o super trato nos argumentos do conselho e o completo desleixo as colocações do artista, chegando ao cúmulo de negligenciar na pontuação, construir frases soltas , fugindo completamente do contexto. Técnica essa já conhecida de muitos.
    Há ainda um flagrante desequilíbrio, quando a matéria é apresentada com opiniões de pessoas supostamente abalizaras, sem contudo apresentar o contraditório, já que sabemos existir um grande número de críticos
de arte que tem uma posição completamente diferente.
    Parece-me que a referida matéria , atende a uma encomenda com fins específicos.
      Tenho um sentimento que já me é antigo.  O Conselho municipal de Cultura não representa os anseios da classe artística, e tenho certeza que a sociedade conquistense não deixará isso acontecer.

    Beto Magno, Cineasta e jornalista

domingo, 4 de outubro de 2020

SOBRE ALLAN DE KARD

Sergio Ramos, Lázaro Faria, Xeno Veloso, Valéria Vidigal, Beto Magno, Vera de Paula, Zelito Viana e Allan de Kard


 Inauguro no dia de hoje essa coluna, para falar a respeito da Obra do Artista Plástico Allan de Kard, que é, na minha opinião, o Mário Cravo dos Sertões.  Vejo na obra desse artista uma nova escola que surge que talvez o tempo irá chamar de “O Neocontemporâneo”.

    O que existe de novo no seu trabalho?   Allan propõe, a fusão dos sabres Humanos de tal forma que é difícil saber que se trata de um filósofo que se faz artista ou um artista que também é filósofo.

    A mensagem que traz, na maior parte das vezes acompanhada de argumentos fascinantes, sempre vinculados com as Leis naturais e em defesa da vida e dos seres humanos.

    Transgressor, como deve ser todo artista que pretende contribuir com a mudança para melhor do mundo, produz obras polêmicas. E a última delas é o monumento aos heróis da Saúde, instalada numa das principais avenidas de Vitória da Conquista.

   Me valho aqui de um inteligente comentário feito pela artista Tina Gusmão, acerca dessa obra, fazendo conexão com uma outra obra do artista o Monumento ao Gari:   Suas palavras:  “ Allan fez do Macro Invisível, para chamar atenção para a importante figura do Gari, e agora ele faz do micro escandalosamente macro para homenagear seres humanos gigantes, que são os profissionais da Saúde “. Digo portanto que esse é sem dúvida, e o tempo comprovará isso, um dos maiores nomes das artes Plásticas do Brasil.


  Beto Magno - Cineasta e Jornalista DRT-5353-BA 

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

ANSELMO VASCONCELLOS


 Anselmo Vasconcellos justificando  para o publico o motivo da sua ausência na inauguração da VM FILMES em Vitória da Conquista - BA. Novembro de 2017 na Fazenda Vidigal.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

O ESTAGIÁRIO Trailer Legendado Português

 


 

Se você gosta de assistir a filmes, certamente sabe que, além de entreter e emocionar, eles também são capazes de ensinar. É o caso de “Um Senhor Estagiário”, estrelado por Anne Hathaway e Robert De Niro. Com roteiro e direção de Nancy Meyers, a comédia com toques de drama é inspiradora principalmente para as mulheres na liderança.

De Niro vive Ben, um executivo aposentado e viúvo de cerca de 70 anos. Ele se sente desmotivado e entediado e, por isso, resolve fazer algo com toda essa energia e disposição. É nesse contexto que, em busca de um propósito de vida, ele descobre um programa de estágio voltado para a terceira idade.

Ben, então, começa a estagiar na startup online fundada por Jules, interpretada por Anne Hathaway. Jovem esposa e mãe, ela está totalmente dedicada à sua nova empresa, que está crescendo com bastante rapidez.

Esse sucesso todo faz com que os investidores da startup questionem a capacidade de Jules de comandar o negócio — eles acreditam que a falta de experiência dela possa comprometer o potencial e o sucesso da empresa. Com isso, Jules começa a duvidar de si mesma não apenas no âmbito profissional, mas também enquanto esposa e mãe.

Diante desses obstáculos, Ben mostra-se um grande aliado para Jules. Ben fascina-se pela determinação e pela capacidade dela e, por isso, tenta motivá-la a não deixar que a startup vá parar nas mãos dos investidores.

“Um Senhor Estagiário” aborda, assim, a relevante questão das mulheres na liderança, discutindo também a importância da convivência entre gerações, da empatia e de trabalharmos com pessoas que nos inspirem e nos motivem a ir cada vez mais longe. Veja, agora, quais são as lições que você pode levar do filme para a sua vida!

Seja autêntico

Os investidores duvidavam da capacidade de Jules porque ela não se encaixava na visão que tinham de alguém capaz de comandar uma empresa em crescimento. Enquanto isso, a personalidade de Ben era considerada por muitos como sendo careta ou antiquada. Outro fator é a honestidade do personagem que assustava muitas pessoas.

Entretanto, é admirável o fato de que Ben manteve-se autêntico e verdadeiro, sem jamais se tornar desrespeitoso ou mal educado. Com isso, o longa mostra como a honestidade é fundamental, mas que ela não deve ser usada como desculpa para ferir ou magoar as pessoas.

A autenticidade e o respeito ao outro são características fundamentais no mundo corporativo, ainda que muitos prefiram lidar com quem se encaixa em suas ideias preconcebidas. Quando você é você mesmo, consegue deixar sua marca em seu trabalho.

Permaneça calmo

Jules chega perto de se desesperar e ceder o controle de sua startup aos investidores, mas o apoio e a confiança de Ben fazem com que ela permaneça calma e bole maneiras de manter a liderança sobre a empresa.

Perder a calma leva apenas à raiva, ao estresse e à confusão, fazendo com que você perca a razão e tome atitudes caóticas e impulsivas. Ou seja, não ajuda em nada, não é? Quem consegue manter a calma, mesmo diante de imprevistos, desapontamentos e situações complicadas, obtém maior êxito.

Além disso, muitas vezes, manter-se calmo exige coragem. É por meio de comportamentos como esse que você demonstra sua verdadeira face como líder. Portanto, mesmo quando as pessoas à sua volta perderem a calma e a paciência, mantenha a sua compostura.

Seja generoso

Quando comparamos o líder de hoje à figura do superior no passado — que era mais um chefe do que um verdadeiro líder —, percebemos que um dos pontos que mais evoluíram foi a maneira com que ele trata e valoriza os colaboradores sob seu comando. Atualmente, isso acontece de uma forma muito mais humanizada do que era o comum.

Nesse novo contexto, a generosidade é um traço fundamental para quem quer ser um líder diferenciado, humano e capaz de motivar sua equipe a ir cada vez mais longe. Essa qualidade deve ser praticada especialmente nos momentos difíceis, quando as pessoas mostram quem realmente são.

Também é fundamental ser generoso com si mesmo. Diante de desafios e obstáculos. não se esqueça do que você já conquistou e de todas as coisas boas que já fez na sua vida pessoal e profissional — isso dará forças para continuar e para conquistar ainda mais. Foi isso que manteve Jules firme na certeza de que, embora não tivesse tanta experiência, ela era a pessoa certa para comandar sua startup.

Em “Um Senhor Estagiário”, Ben pratica a generosidade especialmente ao lembrar Jules de que o crédito das suas conquistas é todo dela, e não dele. Na visão do personagem, o que ele fez foi reinterpretar as ações dela e, a partir daí, guiá-la e apoiá-la. Afinal, ser generoso também envolve valorizar e respeitar o sucesso do outro.

Valorize as pessoas

Ben exerce uma influência tão positiva na vida e na carreira de Jules porque ele se dedicou a observá-la não apenas como superiora, mas também como pessoa. Por isso, nos momentos em que ela precisou de ajuda com seus dilemas familiares, com seus medos e sonhos, ele foi capaz de ajudá-la.

Enquanto isso, Jules conseguiu salvar seu casamento em crise e perdoar o marido após uma traição por aprender que, para que sua família não fique de lado enquanto ela cresce enquanto profissional, a comunicação é fundamental.

Especialmente no contexto das mulheres na liderança, muito se fala sobre a necessidade de conciliar família, casa e trabalho com sucesso. A verdade é que o importante é que a família respeite e compreenda os objetivos dela para que, assim, ela possa dedicar-se aos dois âmbitos de sua vida sem prejudicar um ou outro.

Tudo isso parte da necessidade de valorizar as pessoas e de trabalhar a empatia. Quando entendemos o que o outro quer, precisa ou teme, nos tornamos capazes de oferecer ajuda, aconselhamento ou apenas um ombro amigo. Tanto na vida pessoal quanto na profissional, isso é muito importante para formar laços e parcerias verdadeiras.

Viu só? “Um Senhor Estagiário” tem muito a ensinar sobre o que significa ser líder e tratar colegas, superiores e funcionários de forma humanizada, especialmente para as mulheres na liderança. Com isso, a empresa e o time crescem em longo prazo.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

CORAGEM PARA MUDAR

 

Dr. Valdir Gomes Barbosa

CORAGEM PARA MUDAR

     Soteropolitano de nascença, me pus, em meados dos anos setenta, nas bandas do sudoeste baiano. Fi-lo, ao iniciar minha carreira profissional, pois tudo começou quando assumi o cargo de Delegado de Polícia, em Itapetinga e sabem disto, aqueles que me conhecem de perto, bem como outros personagens que, com paciência leram livro de memórias que lancei - SAQUES E TIROS NA NOITE - ou textos publicados por mim, ao longo dos derradeiros tempos, aliás, tenho dito que a existência de todos nós se divide em duas fases, uma de fazer história e outra de contar histórias, atualmente, vivo com intensidade a derradeira, a despeito de continuar atuando agora como consultor, no segmento ao qual me dediquei na seara pública, por quatro décadas.

        Naquele canto do nosso imenso Estado, sobretudo em Vitória da Conquista, cidade polo de toda a região que envolve seu entorno plantei amores e amigos, assim, graças a Deus, a semeadura frutificou com abundancia, na forma de filhos, netos e outros fraternos conhecidos que foram vindo, figuras capazes de me fazer feliz e realizado. Não tenho dúvidas de que tudo faz parte de uma organização cósmica perfeita, onde nada é por acaso, destarte, todos que veem até nós, no plano da atualidade, em algum instante dos tempos sumidos estiveram conosco, assim, o reencontro objetiva resgatar equívocos, ou referendar acertos dos tempos sumidos.

        Todo este preambulo expressa o quanto desejo dizer nas linhas que se seguem, justo quando passo a falar de velhos amigos, outros que chegaram no tapete estendido pelos antigos, lugares mágicos onde desfrutamos momentos de alegria e prazer, inolvidáveis, mesmo porque, a arte de viver nada mais é, senão aproveitar seus instantes coloridos com intensidade.

         Há algumas décadas pude conhecer um homem sensível, inteligente, viajado, vivedor, amante emérito dos prazeres que o mundo nos oferece, gourmet por excelência, como indica o dicionário, "indivíduo que é bom apreciador e entendedor de boas mesas, de bons vinhos e se regala com finos acepipes e bebidas". Falo de Paulinho Baiano, filho único do baluarte Neném baiano e pai de João Paulo, a quem tenho como sobrinho, personalidades conquistenses marcantes, cada um a seu momento, como homens de bem, empresários consagrados, pais de família exemplares. Os dois primeiros há algum tempo nos deixaram, um após o outro e devem estar juntos na seara etérea privando da companhia recíproca e dos privilégios reservados àqueles que praticaram o bem, neste palco de provas e expiações.

            Paulinho, engenheiro civil por formação acadêmica, exerceu várias atividades, tanto na vida pública, bem como no âmbito privado. Ao estertor da década de oitenta foi diretor da Companha de Navegação Baiana, no governo de Nilo Coelho, em seguida já com ACM chegou a CONDER, tempo no qual estreitamos nossa amizade, pois fui Delegado de Guanambi, terra do primeiro e estive assessor dos Secretários de Segurança Pública, desde 1991 até 2003, quando assumi o posto de Delegado Geral do Estado da Bahia.

            Exatamente nesta época, início do ano 2000, Baiano enveredou pela atividade que nos fez brindados, inicialmente moradores da capital, em seguida residentes e visitantes da suíça baiana, vez que em Salvador inaugurou o restaurante Amado, na subida da Contorno, depois, ao retornar para seu rincão, abriu o Bistrô, casa de alto nível que manteve funcionando, até quando foi chamado à eternidade.

            Desnecessário falar da excelência destas casas, sobretudo o Bistrô, onde era possível encontra-lo todos as tardes e noites, pilotando uma boa taça de vinho e recepcionando os fregueses, com sua costumeira elegância e prosa leve. Incontáveis vezes tive o privilégio de privar de sua companhia agradável, entre generosas doses de boa bebida e comida especialíssima, ouvindo suas histórias do campo, nas plagas da fazenda em Itambé, ou nos ares diferenciados da Europa quando lá esteve por longa data, decerto, a porta que fez aprimorados seus conhecimentos culinários e de sommelier. 

            Todavia, relembro, de início falei, a messe que me coube, no semear pessoas queridas foi próspera. Tenho partido Paulinho, a casa finalmente veio a outras mãos, cujos sócios atuais, Antônio Rocha Neto, o Neto, e Jackson Waitx Mazzarello, Chef Jack, se tornaram também diletos amigos meus. A dupla, em perfeita simbiose tendo na pessoa de Neto a figura do empreendedor e anfitrião, enquanto Jack consagrado chefe, com passagem em grandes casas paulistas, a exemplo do Fasano mantiveram, desde 2017 quando assumiram aquele lugar, o mesmo padrão de qualidade implementado por Paulinho Baiano, não só no serviço específico, como também na cortesia dispensada por ambos, a todos os seus frequentadores, sem exceção.

            Assim, em pouco tempo, egressos de São Paulo, a despeito de Neto ser filho de Jitaúna, porém durante muitos anos esteve radicado no sul do país, eles foram se integrando à sociedade da terra serrana que os acolheu, da forma como verdadeiramente mereceram, por conta do profissionalismo e carisma de que são possuidores.

            Soube, em conversa com eles que após este período atípico, por força da malvada pandemia, a casa reabrirá em setembro próximo tomando também conhecimento de que mudanças serão efetivadas, no estilo, na forma, no modelo que esteve adotado desde quando se fez começar, com o velho Paulinho, as quais tinham sida mantidos até agora por seus sucessores.

          Este é o segredo que agiganta a vida, mudança. Tudo sempre está em permanente estado de alteração, é preciso ajustar, acomodar, modificar, adaptar-se para progredir. Vale dizer que não se trata de mudar por conta da doença que assola o mundo, neste caso os gestores querem definir um novo estilo, uma outra dinâmica ao negócio, no sentido de atender de forma cada vez mais satisfatória, os frequentadores do restaurante.

            Porém, apesar das transformações - até o nome Bistrô será substituído -, a essência do atendimento, traço inapagável da personalidade de seus donos continuará inalterável, no quanto respeita, principalmente, a atenção e carinho pelos clientes. Espero poder estar presente, na reabertura, desde já me encontro ansioso por conhecer as novidades, saber qual a nova denominação da casa que nos próximos dias nos será revelada.

            Parabéns a ambos, Neto e Jack, até porque, transformar, modificar exige grande dose de coragem e confiança. Não tenho dúvidas de que o sucesso continuará batendo às suas portas. Felicidades. 

            ABRAÇOS,

                     Valdir Barbosa

            Salvador, 18 de agosto de 2020