Tributo ao saudoso amigo Lázaro Faria. *1956 +2021. Em 2017 aconteceu o lançamento Oficial da VM Filmes no espaço de eventos culturais da Fazenda Vidigal de propriedade do casal Gianno Brito e Valéria Vidigal. Em Barra do Choça -BA. Nessa ocasião recebemos figuras ilustres do cinema nacional e convidados importantes da cidade de Vitória da Conquista - BA. Nesta foto, segue um registro do amigo junto a obra da artista plástica Valéria Vidigal. Esta obra ilustra o Anuário Brasileiro do Café, a convite do editor Romar Berling da Editora Gazeta. Esse trabalho fantástico é uma leitura da foto que o fotógrafo Sílvio Ávila fez da cafeicultura do Planalto da Conquista, registro também para a editora Gazeta.
VM FILMES: Transformando Ideias em Realidade Na VM FILMES, criamos, planejamos e executamos projetos para TV e cinema, oferecendo soluções criativas e inovadoras. Produzimos filmes publicitários, documentários, longas-metragens e séries para TV. Também realizamos co-produções. Contatos: E-mail vmfilmes269@gmail.com - Tel / WhatsApp (71) 99211 - 4554 / (77) 99815 - 2848 - ANCINE 37269 Esperamos colaborar com você em sua próxima produção.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
TRIBUTO A LÁZARO FARIA
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
INSTITUTO MUSEU DE KARD
MUSEU DE KARD
Encravado na Jóia do Sertão baiano, mais precisamente no sopé de Serra do Periperi, fica o Museu de Kard, numa área de meio milhão de metros quadrados, será o maior museu do gênero de todo Nordeste. Tenho a honra de ser o “Operário Mor” desta obra, onde diversas galerias abrigarão obras dos mais reconhecidos artistas, tanto daqui como de fora. Mas também se propõe a expor obras ao ar livre, que certamente fará composição com o belo projeto paisagístico, que aproveitará as aptidões botânicas locais, visto se tratar de um bioma da caatinga.
Elementos constitutivos da minha história de vida, é que me levaram a conceber esse projeto. Lembro-me que desde a infância, tinha o hábito de construir Quintais imaginários, geralmente muito espaçosos, onde podia mergulhar numa aventura solitária. É como se fosse uma viagem interior, onde podia compulsar lembranças atávicas, e daí produzir, ainda que no campo da imaginação, grandes projetos artísticos. Sabia desde então, que o maior bem da vida era a Paz, e que o segundo era a Liberdade.
O o Projeto do Museu, encontrei ambos. É como se todos os meus quintais imaginários coubessem ali.
Assim, posso dizer com certeza que não busco reconhecimento. Ser reconhecido pode até ser uma consequência, mas nunca o objetivo do meu trabalho.
O que está sendo construído é uma verdadeira Egregora, onde as energias do esforço produtivo revestida do amor, é capaz de encantar a todos que por lá passar.
De lá pode-se contemplar o mais belo por do Sol de nosso País, quando o Astro Rei mergulha por detrás da Serra da Tromba, anunciando o ocaso de mais um dia.
E um sentimento de esperança contagia a todos. A sonoridade da música, que parece ecoar de todos os cantos, invade a Alma do transeunte. Porque sendo a Alma de emanação Divina, está Vinculada, a verdade, o bem e o belo.
Allan de Kard Primavera de 2021
#allandekard #museudekard
#vmfilmes #cinema #vitoriadaconquista #bahia #brazil
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
FENASDETRAN
Hoje o Presidente da FENASDETRAN, (Federação Nacional de Detran) Mario Conceição recebeu do Superintendente da TRANSALVADOR - Marcus Passos *CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO*, pelo trabalho continuo e o esforço empreendido em *SALVAR VIDAS* no Trânsito da Capital Baiana. A FENASDETRAN é parceira da VM FILMES em vários projetos.
O Cinema
Por Beto Magno
Hoje temos filmes que não só são isentos de arte como parecem zombar da inteligência de quem os vê. Salvo raras exceções, é claro.
Enlatados, pastelão, comédias com piadas ridículas e até ofensivas, estes filmes passam bem longe da arte. São feitos para gerar lucros e popularidade a seus diretores, que se sairiam bem melhor como publicitários de cerveja de humor duvidoso do que dirigindo filmes. Seu humor reciclado não tem expressão artística alguma.
Filmes bons geralmente não se utilizam de muita tecnologia, são mais roteiro e interpretação do que efeitos especiais e computação gráfica. Bons atores e atrizes e uma bela história. E então temos um filme promissor.
Já os produtos cinematográficos enlatados, geralmente dão preferência a atrizes "boas" e não a boas atrizes; se esta não consegue subir o ibope com suas curvas e litros de silicone, então não é a atriz ideal. Notam-se também muitas cenas de violência gratuita, criminosos virtuais, vilões bonitos e carismáticos etc. Tudo o que é necessário para desviar mentes sãs para o mau caminho.
Adolescentes, ao verem certos filmes, saem do cinema com o desejo de possuir poderes sobrenaturais, soturnos ou saltar de um prédio a outro sem o mínimo esforço, como se isso fosse algo absolutamente normal.
Quem já assistiu a filmes em preto e branco e até mesmo alguns filmes dos anos 70, 80 e meados da década de 90 pode notar que ali sim havia uma certa preocupação com o roteiro, a mensagem a ser passada. A partir da metade dos anos 90 é que as coisas começaram a mudar. Para pior.
O nome da rosa, a vida é bela, o fabuloso destino de amélie poulain, os excêntricos tenenbaums, sociedade dos poetas mortos, gênio indomável, casablanca são exemplos de belíssimos filmes com mensagens que realmente tocam o coração de quem os assiste.
Bons filmes deixam marcas, emocionam, tornam-se inesquecíveis, sem dúvida ver um bom filme é uma experiência transcendental. Altamente recomendável. É como uma terapia para a alma.
Há que se ter por isso, bom senso para saber discernir o que é bom do que é ruim ao entrar numa plataforma de streaming de vídeo. Por esse motivo é melhor evitar filmes muito ricos em tecnologia e efeitos especiais. Certamente, os mais simples sempre terão roteiros melhores e mais bem-acabados. Mensagens realmente belas, para sempre.
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
ENSAIO SOBRE O INVISÍVEL
J.C. D'Almeida e Allan de Kard
Ensaio sobre o invisível.
Inaugurada neste 25 de novembro de 2021 a exposição, Ensaio sobre o invisível do fotógrafo JC D’Almeida, no Shopping Itatiaia em Vitória da Conquista BA.
Foi algo inusitado sob todos os aspectos, a começar pela performance proposta pela competente curadora Dayse Maria de Souza. Os convidados tiveram a honra de participar da montagem da exposição. Um verdadeiro ensaio onde o invisível da fraternidade saltava aos olhos, que tudo podia ver, inclusive o largo sorriso que escondido pelas máscaras se deixavam revelar em cada olhar. Experiência Paradoxal, pois o ensaio sobre o invisível Trata de um paciente trabalho do fotógrafo nas ruas de Vitória da Conquista registrando de forma casual o cotidiano durante a pandemia do COVID 19. Registra as ruas completamente vazias e a seguida a retomada gradual a normalidade. Inspirado em Saramago com seu ensaio sobre a cegueira, devassa com lupa invisível a cegueira humana ante o grande desafio. Só posso dizer que quem deixou de ir perdeu um dos mais fantástico espetáculo cultural. E ao fundo um outro ensaio acontecia. O de João Omar com seu violão.
Mas ainda é tempo de se redimir, a exposição permanecerá durante todo o mês de dezembro. E por ser época natalina,dê um presente a si mesmo, vá visitar!!! Allan de Kard Primavera de 2021
#allandekard # museudekard
terça-feira, 23 de novembro de 2021
VISITA ILUSTRE AO MUSEU DE KARD EM VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - BRAZIL
ALLAN DE KARD.
domingo, 21 de novembro de 2021
MONUMENTO EM MEMÓRIA DAS VITIMAS DO TRÂNSITO
terça-feira, 16 de novembro de 2021
COMEMORAÇÃO AOS 100 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
Título: Café Di Cavalcanti Técnica: Acrílica sobre painelAno:2021Dimensão: 174 x 120 cmArtista plástica: V. Vidigal
Di Divalcanti
No ano de 1954, o artista plástico Emiliano Di Cavalcanti criou, com exclusividade para o Instituto Brasileiro do Café, IBC, cartaz que enaltecia o café do Brasil.
Em fevereiro próximo, comemoramos o centenário da Semana de Arte Moderna.
Minha contribuição foi criar esta releitura da obra de Di Cavalcanti – tributo ao grande artista e um dos principais idealizadores e organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.
Minha homenagem, de forma bem brasileira: acrescentei, na parte inferior, detalhes da bandeira brasileira e do símbolo do IBC.
Di Cavalcanti ( *1897 - +1976 )
Valéria Vidigal (1968...)
A releitura de arte é a criação de uma nova obra sem se desviar por completo do original, é um exercício de conhecimento e criatividade, recheado de alta intelectualidade.
domingo, 7 de novembro de 2021
ONDINA AGORA ESTÁ ONDINA...
Desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto de requalificação trouxe mudanças significativas para quem trafega pela via Adhemar de Barros
A primeira etapa de obras da Avenida Adhemar de Barros, em Ondina, foi entregue na terça-feira 26/10/2021 pela prefeitura de Salvador. Além de proporcionar melhorias urbanísticas, a iniciativa no local trouxe o conceito de Ruas Completas - similar ao implantado na Rua Miguel Calmon (Comércio) - promovendo mais segurança e conforto a pedestres e ciclistas, através da distribuição democrática do espaço viário. As intervenções foram entregues pelo prefeito Bruno Reis, em cerimônia que contou com a presença de lideranças comunitárias e gestores municipais.
Desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto de requalificação trouxe mudanças significativas para quem trafega pela via, que possui forte atividade comercial, além de conexão com a Avenida Anita Garibaldi e com a orla de Ondina. A primeira etapa das obras teve duração de oito meses e compreendeu um trecho de 1,2 km de extensão, entre o monumento Meninas do Brasil (conhecido com as Gordinhas de Ondina) e o campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O investimento foi de mais de R$12 milhões.
“A requalificação dessa avenida é um sonho antigo de todos os moradores do entorno. Essa via sofria muito com os alagamentos e precisou passar por uma grande intervenção de drenagem. Além disso, foram implantados novo paisagismo, pista de cooper, pavimento, iluminação em LED, meio-fio em granito”, destacou o prefeito, ressaltando que as últimas chuvas que caíram na cidade não provocaram transtornos na localidade.
Melhorias – Os passeios da Avenida Adhemar de Barros foram revitalizados, oferecendo mais segurança e acessibilidade para o deslocamento dos transeuntes, inclusive pessoas com deficiência e dificuldades de locomoção. A via também ganhou 480 metros de ciclovia no canteiro central, incentivando à prática do ciclismo. Além disso, a arborização do local foi reforçada com o plantio de novas árvores, a iluminação pública foi modernizada com a instalação de 52 novos postes e luminárias em LED – dispositivos mais eficientes e econômicos.
Também foram disponibilizadas vagas de estacionamento ao longo de toda a extensão do canteiro, em ambos os lados, e instalados mobiliários, como lixeiras, bancos em madeira maciça, assim como equipamentos de ginástica para prática de alongamentos e atividades físicas.
Estátuas – A requalificação da Adhemar de Barros envolveu, ainda, um dos seus principais símbolos: o monumento Meninas do Brasil, conhecido como as Gordinhas de Ondina. Todo o conjunto artístico foi completamente revitalizado, num trabalho conduzido pelo Studio Argolo – empresa com ampla expertise no restauro de monumentos históricos.
A ação nas estátuas envolveu limpeza, emassamento, obturação de lacunas e remoção de pichações e cartazes provenientes de ações de vandalismo. As esculturas tiveram a pintura, em tom grafite, refeita. Os serviços duraram cerca de uma semana e foram realizados no próprio canteiro da via, onde as Gordinhas estão situadas. Criado em 2004 pela artista plástica Eliana Kertész (1945-2017), o monumento é composto por três esculturas fundidas em bronze sobre base de concreto, com medidas de três metros de altura cada.
As estátuas fazem homenagem às três raças matrizes do Brasil: a Negra, a Branca e a Índia (cujos nomes são Damiana, Mariana e Catarina, respectivamente). Cada uma delas está apontada para seu lugar de origem: Damiana contempla o mar em direção à África, Mariana vislumbra Portugal e Catarina para o continente da América.
Fonte: www.metro1.com.br
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
O PÉSSIMO DESEMPENHO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NA BAHIA
Em recente matéria publicada em Rede Social, aponta que a Bahia ocupa a 23ª
posição em ÍNDICE DE OPORTUNIDADES DA EDUCAÇÃO, o que motivou critica da
Oposição Política ao Governo do Estado. Quero me associar ao Processo Crítico não
do Ponto de Vista do oportunismo político, mas de uma realidade que não
podemos ignorar, nem tampouco deixar de comentar e opinar. Logicamente que
estamos tratando de Educação Básica, que compreende as etapas de: Educação
Infantil (Creche e Pré-escola), Ensino Fundamental (1º Fase e 2º Fase) e Ensino
Médio, e ao analisarmos a matéria, nos leva a entender que o alcance da crítica é a
péssima qualidade do Ensino e da Formação, em qualquer das etapas.
Me valendo da experiência de Estudioso da Educação Básica e defensor
intransigente de Valorização do Magistério e da Melhoria da Qualidade de Ensino,
quero externar meu ponto de vista, de que a questão do Péssimo Resultado
Avaliação da Educação Básica, não está somente na falta de investimentos na
Valorização do Magistério e na Estrutura da Escola, mas numa situação que que
considero crucial e que infelizmente não tem sido levada em consideração, que é a
FALTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei 9394 de 20/12/1996),
no seu artigo 62, determina que a União, o Distrito Federal, os Estados e os
Municípios, em Regime de Colaboração farão a Formação Continuada dos
Profissionais do Magistério, definidos pela Lei 12.056 de 2009. Levando em conta
esta obrigatoriedade, o PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – PNE instituído pela Lei
13.005 de 25/06/2014, nas metas 15 e 16, repete a necessidade da FORMAÇÃO
CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO, o que deveria ocorrer a
partir do ano de 1014, mas que infelizmente pouquíssimos Estados e Municípios,
atenderam tais exigências legais.
Logo, não existe mágica nem forma milagrosa capazes de resolver o problema
crônico da Falta de Qualidade da Educação Pública, o que reflete nos vergonhosos
índices de Avaliação de Oportunidades, e de Desenvolvimento Humano, e a
tendência e piorar se não for resolvida a Causa Central, repito, que é a Formação
Continuada dos Professores de Educação Básica.
A Formação Continuada é chamada Pós-graduação do Professor em determinada
matéria do Currículo Escolar, onde ele se tornará especialista e apto a ensinar
aquela disciplina, no qual se especializou e logicamente que os efeitos pedagógicos
desta especialidade serão de bons resultados na Qualidade e no Aprendizado. A
Bahia tem o privilegio de ter um Instituto de Formação Continuada, que é o
Instituto Anísio Teixeira – IAT, e que o Governo não explora ou utiliza na sua
finalidade, que é exatamente a Formação Continuada dos Profissionais do um
Magistério da Educação Básica.
Quando o Professor ingressa na Carreira do Magistério, no mínimo ele traz no seu
Currículo Profissional, uma Formação em Pedagogia ou em Licenciatura, e ao ser
designado para ensinar determinada disciplina, ele vai ter dificuldade porque nem
sempre ele é especialista ou pós-graduado naquela matéria que irá ensinar, e via
de regra a sua atividade profissional passa a ser uma improvisação pedagógica e
sem Conteúdo de Formação, o que vai refletir na ineficiência do ensino e na baixa
qualidade do aprendizado.
Para resolver o problema da falta de Qualidade da Educação Básica das Redes
Públicas, tem que haver investimentos na Política de Formação Continuada dos
Profissionais do Magistério e aliada a outras Políticas Essenciais da Educação
Básica, como, Valorização do Magistério, Plano de Carreira dos Profissionais da
Educação e em Equipamentos Científicos e Tecnológicos, e só assim poderemos ter
certeza de que as avaliações, não somente na Bahia, como em todo o Brasil, vão
melhorar, e com isto todos vamos ganhar.
Salvador, 24 de outubro de 2021.
Severiano Alves
Ex - Deputado Federal,
Especialista em Direito Educacional,
Advogado e Procurador Federal A
Fonte :Cidade Revista
domingo, 17 de outubro de 2021
FALANDO DE CINEMA INTELIGENTE
sábado, 16 de outubro de 2021
LISTA DOS 100 MELHORES FILMES BRASILEIROS SEGUNDO A ABRACCINE
A lista dos 100 melhores filmes brasileiros reúne o resultado de uma inquirição realizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) com a participação dos principais críticos de cinema do Brasil. A lista foi publicada em um livro em edição de luxo chamado "Os 100 Melhores Filmes Brasileiros". Seu lançamento ocorreu em setembro de 2016 no Festival de Gramado. O livro também tem ensaios sobre as obras eleitas.
O ranking foi elaborado a partir da criação de listas individuais dos 25 melhores filmes brasileiros, das quais foram extraídos os cem mais votados. Cerca de cem membros da Abraccine — entre os quais estão Pablo Villaça, Celso Sabadin, Amir Labaki, Francisco Russo, João Batista de Brito, Rubens Ewald Filho e Jean-Claude Bernardet — participaram do processo. 379 produções foram citadas na fase de listas individuais.
A definição do rol de melhores filmes brasileiros pela ABRACCINE era há muito tempo esperada.[ A entidade tem entre seus associados alguns dos principais críticos do Brasil e é considerada uma das principais entidades nacionais dedicadas ao audiovisual. A recepção da lista, no entanto, foi mista. Grandes veículos de imprensa, instituições de apoio ao cinema e especialistas dissertaram sobre a ousadia da empreitada, a ampla cobertura das diferentes fases do cinema brasileiro, a numerosa presença de obras renomadas, mas também sobre a previsível falha em não dar espaço a todas as grandes e históricas produções. O jornal O Fluminense destacou o caráter democrático do ranking e a especial ênfase dada ao cinema novo e àqueles que a publicação considera três dos maiores cineastas brasileiros: Glauber Rocha, com cinco produções entre as cem eleitas, Nelson Pereira dos Santos com quatro e Eduardo Coutinho com três. O periódico também alertou para a polêmica que a lista de grande abrangência poderia causar em questões como posição de ranqueamento e ausência de nomes esperados.
Franthiesco Ballerini, coordenador geral de cursos livres da Academia Internacional de Cinema, ponderou que a feitura de uma lista de referência, sem posições, teria sido mais apropriada, no entanto, elogiou a escolha das primeiras colocações. Ballerini também opinou que o filme Central do Brasil deveria ter sido melhor ranqueado, argumentando que a produção equilibra bem sucesso de público e crítica e excelente técnica de roteiro e fotografia, conjunto de feitos que, segundo ele, poucas obras brasileiras conseguiram ao longo da história. Guilherme Genestreti, colunista especializado da Folha de S.Paulo, analisa na lista uma boa cobertura do período que ele chama de "retomada", era que compreende a recuperação do cinema brasileiro após a produção inexpressiva na era Collor; Já O Globo destaca que, do top 10 eleito, apenas Cidade de Deus foi produzido após o período de retomada.
A Fundação Mário Peixoto, entidade cultural localizada na cidade de Mangaratiba, comemorou o primeiro lugar conquistado pelo longa-metragem de seu patrono, Mário Peixoto, destacando que o filme já havia sido consagrado pela Cinemateca Brasileira, em 1988, como o melhor filme nacional.
Lista
Rank | Título | Ano | Direção | Gênero |
---|---|---|---|---|
1 | Limite | 1931 | Mário Peixoto | Drama |
2 | Deus e o Diabo na Terra do Sol | 1964 | Glauber Rocha | Drama |
3 | Vidas Secas | 1963 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
4 | Cabra Marcado para Morrer | 1984 | Eduardo Coutinho | Documentário |
5 | Terra em Transe | 1967 | Glauber Rocha | Drama |
6 | O Bandido da Luz Vermelha | 1968 | Rogério Sganzerla | Policial |
7 | São Paulo, Sociedade Anônima | 1965 | Luís Sérgio Person | Drama |
8 | Cidade de Deus | 2002 | Fernando Meirelles e Kátia Lund | Drama, Ação |
9 | O Pagador de Promessas | 1962 | Anselmo Duarte | Drama |
10 | Macunaíma | 1969 | Joaquim Pedro de Andrade | Comédia |
11 | Central do Brasil | 1998 | Walter Salles | Drama |
12 | Pixote, a Lei do Mais Fraco | 1980 | Hector Babenco | Drama |
13 | Ilha das Flores | 1989 | Jorge Furtado | Documentário |
14 | Eles Não Usam Black-tie | 1981 | Leon Hirszman | Drama |
15 | O Som ao Redor | 2012 | Kleber Mendonça Filho | Drama, Suspense |
16 | Lavoura Arcaica | 2001 | Luiz Fernando Carvalho | Drama |
17 | Jogo de Cena | 2007 | Eduardo Coutinho | Documentário |
18 | Bye Bye Brasil | 1979 | Carlos Diegues | Comédia |
19 | O Assalto ao Trem Pagador | 1962 | Roberto Farias | Policial, Ação |
20 | S. Bernardo | 1972 | Leon Hirszman | Drama |
21 | Iracema - Uma Transa Amazônica | 1975 | Jorge Bodanzky e Orlando Senna | Drama |
22 | Noite Vazia | 1964 | Walter Hugo Khouri | Drama |
23 | Os Fuzis | 1964 | Ruy Guerra | Drama |
24 | Ganga Bruta | 1933 | Humberto Mauro | Drama |
25 | Bang Bang | 1971 | Andrea Tonacci | Experimental |
26 | A Hora e Vez de Augusto Matraga | 1965 | Roberto Santos | Drama |
27 | Rio, 40 Graus | 1955 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
28 | Edifício Master | 2002 | Eduardo Coutinho | Documentário |
29 | Memórias do Cárcere | 1984 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
30 | Tropa de Elite | 2007 | José Padilha | Policial, Drama |
31 | O Padre e a Moça | 1965 | Joaquim Pedro de Andrade | Drama |
32 | Serras da Desordem | 2006 | Andrea Tonacci | Documentário |
33 | Santiago | 2007 | João Moreira Salles | Documentário |
34 | O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro | 1969 | Glauber Rocha | Aventura, Western |
35 | Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro | 2010 | José Padilha | Drama, Policial, Ação |
36 | O Invasor | 2002 | Beto Brant | Drama, Suspense |
37 | Todas as Mulheres do Mundo | 1967 | Domingos de Oliveira | Comédia |
38 | Matou a Família e Foi ao Cinema | 1969 | Júlio Bressane | Drama |
39 | Dona Flor e Seus Dois Maridos | 1976 | Bruno Barreto | Comédia |
40 | Os Cafajestes | 1962 | Ruy Guerra | Drama |
41 | O Homem do Sputnik | 1959 | Carlos Manga | Comédia |
42 | A Hora da Estrela | 1985 | Suzana Amaral | Drama |
43 | Sem Essa, Aranha | 1970 | Rogério Sganzerla | Drama |
44 | Superoutro | 1989 | Edgard Navarro | Comédia |
45 | Filme Demência | 1986 | Carlos Reichenbach | Drama |
46 | À Meia-Noite Levarei Sua Alma | 1964 | José Mojica Marins | Terror |
47 | Terra Estrangeira | 1996 | Walter Salles e Daniela Thomas | Suspense |
48 | A Mulher de Todos | 1969 | Rogério Sganzerla | Comédia |
49 | Rio, Zona Norte | 1957 | Nelson Pereira dos Santos | Drama |
50 | Alma Corsária | 1993 | Carlos Reichenbach | Drama |
51 | A Margem | 1967 | Ozualdo Candeias | Drama, Romance |
52 | Toda Nudez Será Castigada | 1973 | Arnaldo Jabor | Drama |
53 | Madame Satã | 2002 | Karim Aïnouz | Drama |
54 | A Falecida | 1965 | Leon Hirszman | Drama |
55 | O Despertar da Besta | 1969 | José Mojica Marins | Drama, Terror, Suspense |
56 | Tudo Bem | 1978 | Arnaldo Jabor | Drama |
57 | A Idade da Terra | 1980 | Glauber Rocha | Drama |
58 | Abril Despedaçado | 2001 | Walter Salles | Drama |
59 | O Grande Momento | 1958 | Roberto Santos | Drama |
60 | O Lobo Atrás da Porta | 2015 | Fernando Coimbra | Drama, Suspense |
61 | O Beijo da Mulher Aranha | 1985 | Hector Babenco | Drama |
62 | O Homem Que Virou Suco | 1980 | João Batista de Andrade | Drama, Comédia |
63 | O Auto da Compadecida | 2000 | Guel Arraes | Comédia dramática |
64 | O Cangaceiro | 1953 | Lima Barreto | Ação, Drama |
65 | A Lira do Delírio | 1978 | Walter Lima Jr. | Drama |
66 | O Caso dos Irmãos Naves | 1967 | Luís Sérgio Person | Drama |
67 | Ônibus 174 | 2002 | José Padilha | Documentário, Policial |
68 | O Anjo Nasceu | 1969 | Júlio Bressane | Drama |
69 | Meu Nome é... Tonho | 1969 | Ozualdo Candeias | Drama |
70 | O Céu de Suely | 2006 | Karim Aïnouz | Drama |
71 | Que Horas Ela Volta? | 2015 | Anna Muylaert | Drama, Comédia |
72 | Bicho de Sete Cabeças | 2001 | Laís Bodanzky | Drama |
73 | Tatuagem | 2013 | Hilton Lacerda | Drama |
74 | Estômago | 2007 | Marcos Jorge | Drama |
75 | Cinema, Aspirinas e Urubus | 2005 | Marcelo Gomes | Ação |
76 | Baile Perfumado | 1997 | Paulo Caldas e Lírio Ferreira | Drama |
77 | Pra Frente, Brasil | 1982 | Roberto Farias | Drama, Ficção Histórica |
78 | Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia | 1976 | Hector Babenco | Drama |
79 | O Viajante | 1999 | Paulo César Saraceni | Drama |
80 | Anjos do Arrabalde | 1987 | Carlos Reichenbach | Drama |
81 | Mar de Rosas | 1977 | Ana Carolina | Drama, Humor negro, Tragicomédia |
82 | O País de São Saruê | 1971 | Vladimir Carvalho | Documentário |
83 | A Marvada Carne | 1985 | André Klotzel | Comédia |
84 | Sargento Getúlio | 1983 | Hermanno Penna | Drama |
85 | Inocência | 1983 | Walter Lima Jr. | Drama |
86 | Amarelo Manga | 2002 | Cláudio Assis | Drama |
87 | Os Saltimbancos Trapalhões | 1981 | J. B. Tanko | Comédia |
88 | Di | 1977 | Glauber Rocha | Documentário |
89 | Os Inconfidentes | 1972 | Joaquim Pedro de Andrade | Drama histórico |
90 | Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver | 1967 | José Mojica Marins | Terror |
91 | Cabaret Mineiro | 1980 | Carlos Alberto Prates Correia | Drama Musical |
92 | Chuvas de Verão | 1977 | Carlos Diegues | Drama |
93 | Dois Córregos | 1999 | Carlos Reichenbach | Drama |
94 | Aruanda | 1960 | Linduarte Noronha | Documentário, Ficção |
95 | Carandiru | 2003 | Hector Babenco | Drama |
96 | Bla Bla Blá | 1968 | Andrea Tonacci | Drama |
97* | O Palhaço | 2011 | Selton Mello | Comédia, Drama |
98 | O Signo do Caos | 2003 | Rogério Sganzerla | Drama |
99 | O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias | 2006 | Cao Hamburger | Drama |
100 | Meteorango Kid: Herói Intergalático | 1969 | André Luiz Oliveira | Drama |