Lembranças do futuro / Memories of the future
DIREÇÃO: RICARDO ECHE
DURAÇÃO: 45:00
VM FILMES: Transformando Ideias em Realidade Na VM FILMES, criamos, planejamos e executamos projetos para TV e cinema, oferecendo soluções criativas e inovadoras. Produzimos filmes publicitários, documentários, longas-metragens e séries para TV. Também realizamos co-produções. Contatos: E-mail vmfilmes269@gmail.com - Tel / WhatsApp (71) 99211 - 4554 / (77) 99815 - 2848 - ANCINE 37269 Esperamos colaborar com você em sua próxima produção.
Lembranças do futuro / Memories of the future
DIREÇÃO: RICARDO ECHE
DURAÇÃO: 45:00
MANDINGA EM MANHATTAN
DIREÇÃO: LÁZARO FARIA
DURAÇÃO: 54:22
O Corneteiro Lopes
DIREÇÃO: LÁZARO FARIA
DURAÇÃO: 20:38
REVOADA TRAILER - Português
DIREÇÃO: JOSÉ UMBERTO DIAS
DURAÇÃO: 1:20:00
PARAÍSO INSÓLITO (Stranger Paradise ) Filme completo
DIREÇÃO: ANSELMO VASCONCELLOS
DURAÇÃO: 19:04
Quinto filme em Maracangalha
Quarto filme em Maracangalha
Terceiro filme em Maracangalha
Segundo filme em Maracangalha
Primeiro filme feito em Maracangalha em 2008
Até quando vamos aturar a VIABAHIA?
por José Maria Caires - Duplica Sudoeste
No dia 04 de março de 2020, tivemos uma audiência com o então ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas. Naquela oportunidade ele trabalhava com a possibilidade de uma possível intervenção na VIABAHIA, que, infelizmente, acabou não acontecendo.
Tive a oportunidade de me pronunciar na ocasião do encontro com o ministro e aproveitei para sugerir que ele fizesse um TAC -Termo de Ajuste de Contrato, solução que ele considerou inadequada naquele momento.
A relutância da ANTT em fazer a revisão contratual quinquenal, tem favorecido unicamente à concessionária, tanto judicial quanto financeiramente, já que muitas das contrapartidas previstas não estão sendo realizadas, enquanto as cabines de pedágio continuam arrecadando milhares de reais todos os dias.
Infelizmente a ANTT não percebe o quanto beneficia indevidamente a VIABAHIA com essa falta de atitude, ao mesmo tempo em que gera prejuízos incalculáveis para os usuários que pagam para transitar na estrada e não estão recebendo de volta os benefícios a que teriam direito.
Nas últimas semanas nem os serviços básicos de manutenção do asfalto estão sendo realizados a contento, sendo possível encontrar vários buracos e inúmeros consertos mal feitos em vários trechos da rodovia entre Feira de Santana e Vitória da Conquista.
.Até quando vamos aturar a VIABAHIA?
Não se surpreendam se o pedágio chegar aos R$ 14,00. E o pior, sem duplicação da BR-116.
Fonte: https://portalcontraponto.com/noticia/1247449/ate-quando-vamos-aturar-a-viabahia
AS MEMÓRIAS DE ZELITO
Por Amir Labaki
Zelito Viana é um homem-cinema. São quase seis décadas de dedicação. Como poucos, fez de tudo, e assim nos conta no livro de memórias que finalmente lança, “Os Filmes e Eu” (Record, 296 págs, R$ 69,90).
Engenheiro de formação, Zelito é sobretudo produtor e diretor, mas também ator e fotógrafo, roteirista e selecionador musical, fomentador público (na Embrafilme de Roberto Farias de meados dos anos 1970) e distribuidor comercial (até de VHs e DVDs na Globo Vídeo). Há 57 anos mantem ativa sua produtora, a MAPA, que herdou o nome da revista cultural baiana tocada, entre outros, pelo jovem Glauber Rocha (1939-1981).
Seus primeiros passos na produção coincidem com a aurora do Cinema Novo. Pudera: um de seus próceres, ninguém menos que Leon Hirszman (1937-1987), seu colega nos estudos de engenharia, o convidou para fazer a transição profissional. No calor da hora, ou algum tempo depois, Zelito trabalhou com boa parte da patota: Cacá Diegues, Eduardo Coutinho (1933-2014), Glauber, Leon, Paulo César Saraceni (1932-2012), Walter Lima Jr.
No documentário rodado por Joaquim Pedro de Andrade (1932-1988) sobre o movimento para uma TV alemã, “Cinema Novo -Improvisiert Und Zielbewusst” (1967), ei-lo apresentado correndo salas de cinema, ao lado de Cacá, para conferir o público de “A Grande Cidade”. Outro registro histórico está no livro: a Santa Ceia do Cinema Novo segundo David Drew Zingg (1923-2000), na foto batida em 1967 em mesa do Bar Zeppelin, em Ipanema, Rio. Quatro já se foram: Nélson Pereira dos Santos (1928-2018), Leon, Glauber e Joaquim Pedro. Quatro mantém alto a bandeira: Luiz Carlos Barreto, Ruy Guerra, Walter Lima Jr e o próprio Zelito.
“Os Filmes e Eu” repassa, em prosa despojada e ordem cronológica, a vida do cearense que se especializou na Europa em engenharia siderúrgica até não resistir ao chamado de Leon. A agilidade com números serviu-lhe de passaporte inicial. O amor por filmes desde a infância prenunciava a guinada. A proximidade com um dos irmãos mais velhos, o extraordinário humorista e escritor Chico Anysio (1931-2012), referendava a vocação familiar.
Sem cerimônia, Zelito reconstitui sua trajetória, discorrendo tanto sobre os grandes filmes que produziu e dirigiu quanto sobre os trabalhos de ocasião, de institucionais a campanhas políticas. A memória prodigiosa oferece anedotas deliciosas sobre quase todas as produções e perfis breves e carinhosos sobre personalidades (João Gilberto, Juruna, Mário Henrique Simonsen) e anônimos marcantes com quem conviveu.
“Terminar ‘Cabra Marcado para Morrer’ foi minha primeira tarefa a executar no mundo de cinema”, lembra Zelito. Duas décadas se passaram até conclui-la. Interrompidas as filmagens devido à eclosão do golpe de 1964, a inviabilidade de terminar o filme foi reconhecida a partir de uma projeção do copião nos laboratórios da Líder no Rio. “Nos vinte anos que se seguiram ao golpe militar, Eduardo Coutinho foi um homem obcecado pelo desejo de completar sua obra”, testemunha. O que era uma ficção engajada, na linha do CPC (Centro Popular de Cultura), se reencantaria num documentário de cristalina originalidade.
Zelito debutou como produtor com “A Grande Cidade” (1966), longa-metragem de estreia de Cacá Diegues, a quem conhecia de vista dos tempos no tradicional colégio Santo Inácio. Voltariam a trabalhar juntos em “Quando o Carnaval Chegar” (1973) e “Veja Esta Canção” (1994).
A parceria mais prolífica foi com Glauber, a quem conheceu na saída da citada projeção do primeiro “Cabra” na Líder. Estiveram juntos do curta documental “Maranhão 66” até o fim da década: “Terra em Transe” (1967), “Câncer” (1968), “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro” (1968), “Der Leone Have Sept Cabeças” (1970). O título do último foi sacada dele. A recusa em produzir “A Idade da Terra” (1980) os afastou até a precoce morte de Glauber em 1981.
Nem só de obras-primas se constrói mais de meio século de carreira audiovisual. É assim admirável como Zelito não se furta de recordar produções eminentemente comerciais de grande sucesso, como o policial “Máscara da Traição” (1969) de Roberto Pires, com o casal Glória Menezes/Tarcísio Meira, e de retumbante fracasso, como sua primeira direção solo, “O Doce Esporte do Sexo” (1970), uma comédia de esquetes protagonizada pelo irmão, Chico Anysio.
Filmes melhores viriam. Adaptado do romance “Alma” de Oswald de Andrade (1890-1954), “Os Condenados” (1974) talvez seja ainda seu ápice no cinema ficcional. Rodado durante dois anos, “Terra dos Índios” (1979) é um marco na denúncia da violência contra as nações indígenas brasileiras, infelizmente ainda atualíssimo. Devemos a Zelito ainda os melhores retratos do poeta Ferreira Gullar (1930-2016), do dramaturgo Augusto Boal (1931-2009) e de seu multitalentoso irmão (“Chico Anysio É”, de 2006). O músico Egberto Gismonti será o próximo, anuncia o livro. O homem-cinema não para.
Fonte: http://etudoverdade.com.br/br/noticia/2217-As-Memorias-de-Zelito
Anselmo Carneiro Almeida Vasconcelos (Rio de Janeiro, 1° de dezembro de 1953) é um ator brasileiro de cinema, teatro e televisão.
Já participou de mais de 50 filmes, entre os quais se destacam: Se segura, malandro!, de 1978, e Bar Esperança, o último que fecha, de 1983, ambos de Hugo Carvana; A república dos assassinos, de 1979, de Miguel Faria Jr., e Brasília 18%, de 2006, de Nelson Pereira dos Santos, entre outros.
Na televisão, participou de telenovelas e minisséries, no humorístico Bronco, exibido pela Band, e atualmente atua na novela Genesis e Reis da Rede Record
Ano | Título | Papel |
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1978 | Ciranda Cirandinha | Tavito |
1979 | Plantão de Polícia |
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1980 | Ciranda Cirandinha |
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O Bem-Amado | Boca de Tramela | |
1981 | Brilhante | Tavares |
Obrigado Doutor |
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1982 | Sítio do Picapau Amarelo | Serapião |
1983 | Eu Prometo | Jair |
1984 | Transas e Caretas | Ronaldo |
1985 | Um Sonho a Mais | Edgar Chaves / Edson Chaves |
1986 | Anos Dourados | Capitão Serpa |
1987 - 1990 | Bronco | Chacal de Souza |
1990 | Araponga | Bitola |
1991 | Amazônia | Ezequiel |
Salomé | Capivara | |
1992 - 1993 | Incrível, Fantástico, Extraordinário |
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1993 - 1999 | Você Decide |
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1994 | A Viagem | Presidiário |
1995 | Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados |
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1996 | A Vida Como Ela é... |
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Caça Talentos | Tony Dark | |
1997 | A Justiceira | Paco |
Mandacaru | Coronel Fontes | |
Sai de Baixo | Bartolomeu | |
1998 | Brida | Henrique |
Corpo Dourado | Naldo | |
Hilda Furacão | Jabuti | |
Pecado Capital | Jomar | |
2000 | Esplendor | Rajão |
2001 - 2011 | Zorra Total | Vários Personagens |
2009 | Toma Lá, Dá Cá | Antônio Carlos |
2015 | Zorra | Vários personagens[3] |
2018 | Treme Treme | Pirarucu |
2021 | Gênesis | Ismael (idoso) |
2022 | Reis | Guedór, Rei dos Filisteus |
Cara e Coragem | Milton Figueira |
Ano | Título | Papel | |
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1978 | Fim de Festa | Valentim[4] | |
Se Segura, Malandro | Beto[5] | ||
J.J.J., O Amigo do Super-Homem |
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O Escolhido de Iemanjá |
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Tudo Bem |
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1979 | A República dos Assassinos |
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Eu matei Lúcio Flávio |
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Terror e Êxtase |
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Amante Latino |
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1980 | Perdoa-me por Me Traíres |
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Consórcio de Intrigas |
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1981 | Eles Não Usam Black-Tie |
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O Torturador |
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1982 | O Segredo da Múmia | Runamb[6] | |
1983 | Bar Esperança |
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O Bom Burguês |
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1985 | Chico Rei |
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Tropclip |
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Urubus e Papagaios |
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1990 | A Rota do Brilho |
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1991 | A Maldição do Sanpaku |
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1994 | Boca |
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1995 | Sombras de Julho |
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Yemanján tyttäret |
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1996 | Quem Matou Pixote? |
| |
Sambolico |
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1997 | O Homem Nu |
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1998 | Vox Populi (curta-metragem) |
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1999 | O Dia da Caça |
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2001 | Condenado à Liberdade | Detetive Osmar | |
2003 | Apolônio Brasil, Campeão da Alegria |
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2005 | O Xadrez das Cores (curta-metragem) |
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2006 | Brasília 18% |
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Madrugada de Inverno (curta-metragem) |
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O Farol de Santo Agostinho (curta-metragem) |
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2007 | Primo Basílio |
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Último Páreo |
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It's A Very Nice Pra Xuxu |
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O Jogador |
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República dos Ratos |
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2009 | Tempos de Paz |
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2011 | Réquiem para Laura Martin |
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2011 | Chico Xavier | Perácio | |
2017 | Gente Igual a Você (curta-metragem) |
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2019 | O Amor Dá Trabalho | chefe do limbo | |
2021 | O Silêncio da Chuva | Cláudio Lucena |
Os
filmes deverão estar acessíveis em plataforma de vídeo online, podendo
conter senhas, que deverão ser informadas na ficha de inscrição, para a
avaliação do comitê de seleção.
Os filmes devem ter até 25 minutos de duração e terem sido finalizados de 2020 em diante.
Os materiais promocionais deverão ter seu upload na plataforma da inscrição.
Os
filmes inscritos para a seleção devem assegurar que possuam os direitos
de exibição de imagens e de execução de trilha sonora contida na obra,
para fins de exibição em mostras e festivais e exibições públicas sem
fins lucrativos, isentando a organização da Mostra de Cinema de Fama de
pagamentos de direitos conexos em sua exibição.
Os filmes
selecionados deverão enviar por e-mail, no endereço
mostradecinemadefama@gmail.com, a declaração, em modelo anexo a este
edital, comprovando que possuem o direito de exibição de imagem e
execução da trilha sonora para sua exibição na Mostra de Cinema de Fama.
Com
a autorização do candidato, todas as informações presentes na ficha de
inscrição dos filmes selecionados, assim como até 30 segundos de imagens
do filme (em sistema stream), poderão ser publicadas em todos os meios
publicitários da Mostra de Cinema de Fama.
Critérios de seleção e envio de cópias e material para exibição
Serão selecionados filmes em curta metragem que irão compor o programa da Mostra de Cinema de Fama.
A lista de filmes selecionados será divulgada oficialmente até o dia 15 de setembro de 2022.
O
formato de exibição dos filmes selecionados será digital. A cópia de
exibição deverá ser enviada para a comissão, por pasta compartilhada
online, até o dia 25 de setembro de 2022.
Júri
O júri será
composto por profissionais de cinema e cultura, convidados pela
organização da Mostra de Cinema de Fama, que decidirão os prêmios
relacionados abaixo. A decisão do júri é suprema e autônoma.
Premiação
Menção Honrosa
Aclamação do Público
Melhor Ator
Melhor Atriz
Melhor Direção
1º lugar Melhor Filme pelo Júri – Troféu Cardume
2º lugar Melhor Filme pelo Júri – Troféu Peixe
3º lugar Melhor Filme pelo Júri – Troféu Escama
Premiação – Mostra Mineira
1º lugar Melhor Filme Mineiro
A inscrição de um filme no Festival implica na plena aceitação deste regulamento.
MOSTRA DE CINEMA DE FAMA
30 de junho de 2022
Aryanne Ribeiro – Diretora
O júri deste ano foi formado por: Paulo Vaz, produtor musical e tecladista da Banda Supercombo; Fran Mariano, analista de marketing da Globo; Leandro Dolfini, diretor de criação da DPZ&T; Paula Granette, dir. de planejamento estratégico da Suno; Lara Rangel, seniorcopywriter da W/McCann; e Rodrigo Maciel, gerente de produtos da Umbler.
Única representante da Bahia no shortlist desse ano, a Gente Propaganda faturou três medalhas com campanhas para ICON/IMAD, DiGoret e Shopping Conquista Sul.
Para coroar a noite, a agência recebeu ainda o Grand Prix do Festival, como o melhor material publicitário para rádio no ano, com campanha criada para o São João do Conquista.
A arte de atuar se alimenta de cada pedacinho belo ou feio da nossa personalidade.
A arte cura as feridas, retira as máscaras, descarta as armaduras.
Sempre tive a sensação que diante da câmera, diante do público do teatro, me torno mais verdadeira, pois o que a sociedade rejeita por achar feio, a arte reconhece como parte valiosa da verdade.
Esse aspecto do ofício do ator é um caminho de auto cura, caminho de auto liberação, pois nos coloca diante do que realmente somos e nessa posição podemos integrar e transformar o que não queremos mais. Aliás, é a única maneira de real transformação, pois tudo o que rejeitamos se fortalece. Se temos aspectos sombrios, precisamos ter coragem de encará-los com amor. Compreender sua origem, acolher, iluminar. Assim, a dor do passado pode se transformar em compreensão profunda da vida, pode se transformar em força de lição aprendida.
Transmutação do ser que rasteja para o ser que voa. Da lagarta à borboleta. Esse processo é possível para qualquer pessoa com coragem e humildade.
A Arte se nutre de Amor. Está no coração da mãe, do pai, na arte de cuidar. No coração do pioneiro, na arte de sonhar. No coração dos humildes, na arte de servir. No coração dos amantes, na arte da entrega… por isso, a Arte cura!
♥️💚🍃
#arte #artecura #autocura #entrega #amor #paixao #confianca #set #cinema #visao #ilusao #realidade #luz #sombra #fotografia #ser #estar #presenca #paz #autoconhecimento #consciência
Conquista Pode Voar Mais Alto
Um ano antes de falecer, em 1915, o condeubense Coronel Napoleão Ferraz de Araújo, já reivindicava a construção da Barragem do Rio Pardo. Outras lideranças, em sequência, continuaram cobrando a construção.
Um dos exemplos mais contundentes foi o de Edvaldo Flores, que quando prefeito de Conquista, na década de 1950, e depois como deputado federal, por vários mandatos, continuou nessa batalha.
Em 1958, o engenheiro José Pedral Sampaio, na época candidato a prefeito de Vitória da Conquista, apresentou no seu programa de governo a proposta de construção da barragem do Rio Pardo.
Passado um século do surgimento da ideia de construção da barragem, foi realizado um estudo que comprovou a sua viabilidade. Na ocasião, o prefeito Guilherme Menezes conseguiu firmar um convênio com o Governo Federal para a elaboração do projeto executivo.
Parte do projeto, inclusive, a do licenciamento ambiental, foi concluída na gestão do ex-prefeito Herzem Gusmão, que também era um entusiasta da realização dessa obra fundamental para o progresso do nosso município.
A atual prefeita, Sheila Lemos, também coloca como prioridade na sua lista de obras estruturantes, a construção da barragem do Rio Pardo.
O certo é que, de quatro em quatro anos, os postulantes aos cargos eletivos em Vitória da Conquista, cientes de que este é um grande anseio da sociedade, trazem sempre nos seus discursos a promessa da construção da barragem do Rio Pardo, na esperança de conquistar mais votos.
Cabe a nós cidadãos, portanto, aproveitar essa boa vontade de ocasião, para pressionar os agentes públicos em relação a solução desse assunto.
Um grupo formado por empresários, entidades e lideranças da cidade, propõe que o projeto seja reavaliado, revisado e reestudado, pois da forma que está posto se tornou inviável técnica e economicamente.
Para se ter uma ideia, as barragens que abastecem Vitoria da Conquista e região; AGUA FRIA I e AGUA FRIA II; acumulam juntas 6.000.000 de metros cúbicos, ao passo que, a do RIO PARDO sozinha, se construída, armazenará 430.000.000 de metros cúbicos, o equivalente a 70 vezes os volumes das barragens de Água Fria I e II juntas.
Nosso objetivo é que os candidatos ao Governo do Estado da Bahia incluam nos seus respectivos planos de governo, a construção da barragem do Rio Pardo e que, quem for eleito, transforme em realidade esse sonho de 110 anos.
*Por José Maria Caires
É preciso considerar o Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS) – Campus Anísio Teixeira, em Vitória da Conquista, ainda que dependente da Universidade Federal da Bahia, uma organização que sempre teve e continua tendo potencial para ter vida própria e conquistar sua independência da UFBA de Salvador para a nossa gestão.
Não demorou muito para que a sociedade percebesse e buscasse formas de conquistar a sua emancipação. Eu acompanho e vejo que nossos representantes políticos se movimentaram nessa direção, foram desenvolvidas ações concretas na gestão do então diretor DOUTOR ORLANDO CAIRES,
que chegamos por alguns momentos vislumbrar o desmembramento, mas de repente veio a desilusão.
É claro que a burocracia em um processo como esse é natural, mas tínhamos todos os recursos ao nosso favor, a reitoria da Universidade Federal da Bahia e deputados e prefeitos alinhados para o mesmo objetivo. O que faltou foi força para superar.
Em outras situações, como em Pernambuco, por exemplo, o então ministro Mendonça Filho, se inspirou no nosso modelo de desmembramento e criou em Garanhuns, a Universidade do Agreste Pernambucano, porém, não precisamos ir muito longe, aqui mesmo na Bahia foram criadas:
Em Barreiras – Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB);
Em Cruz das Almas – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
Em Teixeira de Freitas – Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
Em Senhor do Bonfim – Universidade Federal do Vale do São Francisco (UINVASF);
Quais as vantagens do desmembramento do Instituto Multidisciplinar de Saúde de Vitória da Conquista e da sua emancipação da UFBA?
Autonomia administrativa, criação de novos campus em Brumado, Jequié, Guanambi dentre outros Municípios, como exemplo da importância citarei a UFRB sediada em Cruz das Almas que criou os campis em Feira de Santana, Amargosa, Cachoeira, Santo Amaro e Santo Antônio de Jesus.
O mais importante de todos serão as pesquisas, a criação de novos cursos, oportunizando as vocações regional e dando condicoes aos jovens, sobretudo os de famílias que não podem pagar as faculdades particulares.
O SUDOESTE PODE VOAR MAIS ALTO.
* José Maria Caires é empresário, filantropo e político
Fonte: https://blogdoredacao.com.br
Cheguei no Capão em 1986, 6 pequenas casas de forasteiros novos moradores no vale, uma delas do pai de Waldemar, ali era o embrião de uma comunidade alternativa que agregava a cultura indígena impregnada nos conhecimentos dos nativos com o espirito livre e as diversidades dos viajantes que aqui iam se aportando.
Logo, com os casais que fundaram o Lotheloren atraindo novos viajantes que se tornariam moradores, nos tornamos referencia mundial em comunidade, a ideia de um Capão auto sustentável era o objetivo da nossa comunidade, o respeito incondicional ao próximo, o ambientalismo na veia e a confraternização universal ditando as regras, e assim nasceu o que se pode chamar de estilo “capônico” de se viver.
20 anos depois passamos a nos tornar também referência em cura pela natureza, Dr. Áureo se tornou uma referencia do naturismo, varias clinicas especializadas em terapias holísticas agregaram esta cultura ao nosso estilo “capônico”, e continuamos nossa jornada evolutiva como indivíduos que buscam o desconhecido, a cura da alma, a farmácia da natureza, a liberdade...
Os moradores construíram a escola de seus filhos, e ainda em 1995 havia a fagulha da motivação coletiva para a comunidade e com muito sacrifício a comunidade construiu o coreto da praça...
Esse era o Capão de ontem...
Hoje, há poucos meses, diante de uma má gestão da coleta de lixo no vale, saía com minha namorada de madrugada limpando os jiraus, ensacando adequadamente o lixo espalhado por maus educados e ornamentando os jiraus com grama, pedras com pinturas rupestres e envernizando as estruturas de madeiras... De madrugada, anonimamente...
Em 48hs roubaram 37 placas de grama do jirau dos Campos, ali eu percebi que os moradores do vale não eram mais os mesmos, não foram turistas que roubaram 37 placas de grama, para colocarem em mochilas e irem fazer trilhas, foi morador que roubou o que já era da comunidade toda.
Que tipo de morador passou a ter o vale do ano 2000 em diante?
Tentei acender mais uma luz no vale em 2019, tentei implantar o “Amazônia Forever”, o projeto vencedor do maior concurso do Banco mundial, era simples, bastava cada pousada, cada hotel, disponibilizar de vez em quando em suas áreas de entretenimento cursos de ambientalismo, assim direcionaríamos o turista do Capão, chamaríamos de preferência os que já são despertos, ao invés de ficar recebendo gente que temos de dizer para não jogar lixo nas trilhas...
A velha guarda, meus amigos de 35 anos de Capão me disseram: - O Capão não é mais o mesmo Edie...
Eu, enganado, achei que eles haviam enriquecido e esquecido o espirito comunitário que os trouxeram aqui, mas eles estavam certos...
O Capão de hoje demora anos para construir um banheiro para os turistas da praça, a 20 anos construiríamos em um fim de semana de mutirão comunitário, o Capão de hoje permite que uma obra pública que veio verba para uma empresa capacitada construísse o calçamento da ladeira de acesso a vila, fosse feita por funcionários da prefeitura relocados de suas funções e o responsável pela obra era o porteiro noturno de uma escola, ao invés de um engenheiro no local conforme a lei obriga e eu mesmo procurei para apontar as falhas estruturais durante a bizarra execução do calçamento. O capão de ontem jamais permitiria isso, as mulheres retadas do Capão não deixariam...
No Capão de hoje roubam o sino da pizzaria do morador ilustre que tanto nos orgulha, o próprio Dr. Áureo me contou que doeu mais o socorro na ambulância nos buracos até o asfalto do que a própria fratura nos quadris...
Eu, de 1986 pra cá nunca fiquei 3 meses sem vir no Capão, morei aqui por 4 vezes e em breve, assim que isso mudar eu volto, aqui é o meu lar e o lar de muita gente do bem, gente feliz, que transborda amor, que confraterniza, que alegra a vida do próximo.
Essa corja de "pombo sujo" vai e o Capão fica, faça a sua parte, não adote um pombo sujo em suas hospedarias, casas de aluguéis e afins...
*Edie Meireles é empresário e ambientalista.