segunda-feira, 11 de novembro de 2024

APC - ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES E CINEASTAS DA BAHIA


 Carta Aberta ao MINC sobre a inclusão das Associações locais no G20 da Cultura


Prezada Sra. Margareth Menezes - Ministra da Cultura; 

Prezada Sra. Joelma Gonzaga - Secretária do  Audiovisual; 

Prezado Sr. Francisco Szabó C. Guerreiro- Chefe de Gabinete da Ministra; 

Prezado Sr. Carlos Paiva - Assessor Especial da Ministra 

Prezada Sra. Roberta Cristina Martins - Secretária dos Comitês de Cultura; 

Prezado Sr. Bruno Melo - Assessor Especial de Assuntos Internacionais 


Nós, profissionais do audiovisual baiano, manifestamos nossa preocupação e descontentamento com a ausência de representantes das Associações do Audiovisual Baiano no G20 da Cultura, realizado na Bahia e com um enfoque central no desenvolvimento do setor audiovisual.


Questionamos o Ministério da Cultura (MINC) o motivo de nenhuma associação local ter sido convidada a participar deste evento de grande relevância, que acreditamos devesse refletir um compromisso com a inclusão e a diversidade das vozes regionais. A Bahia, que historicamente contribui de forma expressiva para a identidade cultural e artística do país, deveria ver seus profissionais e associações de audiovisual contemplados em discussões tão cruciais para o futuro da indústria cinematográfica.


A importância do diálogo entre países internacionais e produtores e agentes do audiovisual local é fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico do setor. Ao abrir espaço para a troca de experiências, conhecimentos e oportunidades de co-produção, esse intercâmbio fortalece a indústria local, possibilita o acesso a novas tecnologias e metodologias, e cria redes de colaboração que favorecem tanto a circulação de conteúdos quanto a geração de emprego e renda. Além disso, parcerias internacionais trazem visibilidade global para produções locais, promovendo uma valorização cultural que amplia o alcance de histórias e talentos regionais. Esse diálogo contribui diretamente para o crescimento sustentável do setor audiovisual, diversificando fontes de financiamento e promovendo uma economia criativa inclusiva e dinâmica.


Portanto, uma participação efetiva das associações agregaria valor às discussões e traria perspectivas diretamente ligadas à realidade crescente do mercado internacional, que para inserção nacional, também precisa dialogar com agentes regionais e realidades locais.  Assim, criticamos e defendemos um espaço mais democrático e representativo, onde o desenvolvimento do audiovisual brasileiro possa ser amplamente discutido por todos os que trabalham e fortalecem o setor.


Cordialmente,

FEAB- Fórum das Entidades do Audiovisual da Bahia 

- APC - Associação de Produtores e Cineastas da Bahia;

- AUTORAIS - Associação de Autores Roteiristas da Bahia;

- CONNE – Conexão Audiovisual Norte, Nordeste e Centro Oeste

- APAN – Associação de Profissionais do Audiovisual Negro

- GAMA - Associação de Games e Animação

- SASB - Associação do Setor Audiovisual do Sudoeste Baiano

- AVIBA - Articulação Audiovisual do Interior da Bahia

- Exibidores Independentes de Salvador 

- Coletivo Setorial Audiovisual de Ilhéus  

- Rede Cineclubistas nas Escolas;

- União dos Cineclubes da Bahia;

- Cineclube Mocamba;

- Cineclube Anandamida;

- Cineclube Viola, Eunápolis-BA.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

22° ENCONTRO ESTADUAL DE ESPÍRITISMO

 

Allan de Kard 

22° Encontro Estadual de Espiritismo  de 01 a 03 de novembro de 2024
Hotel Fiesta Bahia - Salvador  - Bahia 

Desde que entendeu o valor da vida grupal e que o composto  familiar se constitui  em importante  célula da sociedade  organizada, os indivíduos de formação  humanística elaboraram procedimentos, leis e estudos, e fomentaram movimentos  no sentido de conceder aos grupos humanos aspectos positivos de vida cidadã, e nos registros  históricos  da humanidade  encontraremos inúmeras anotações em torno do esforço do homem para lograr as chamadas  reformas sociais. 

Carlos Henrique, Allan de Kard e Kleber Flores 

Movimentos sociais  libertários se destacaram  na história, a exemplo da Revolução Francesa (1789), cujo lema Liberdade, Igualdade, Fraternidade, se constitui em trilogia de ideias reformistas e de bem-estar do indivíduo. 
Após  as grandes guerras mundiais as nações do mundo buscaram  unir-se na conquista das soluções para as disparidades sociais, da crise da fome, da violência, do abuso do poder. Em 1948,  surgiu a ONU / Organização Mundial  das Nações Unidas, e posteriormente, outras instituições, com  notáveis finalidades de alcance social, inclusive na preservação do meio ambiente, muitas vezes afetado por ações precipitadas e egoístas do homem. 
Congressos, simpósios, encontros, conclaves, têm sido realizados, com debates  calorosos e participação de estudiosos, de intelectuais, de especialistas, de cientistas  e de dirigentes governamentais, elaborando-se documentos e anais, enriquecidos com metas e estatísticas voltadas á conquista do bem-estar  e da segurança  para o habitante terrestre. 
Contudo, todo esse esforço, para alcance das reformas sociais têm sido muitas vezes alvo do fracasso, para desilusão dos idealistas e da população mundial.
 
Em várias partes a fome domina e graves enfermidades dizimam milhões  de seres; a violência parece estar em toda esquina das grandes metrópoles; o meio ambiente é afetado por gases tóxicos em face do descontrole no uso dos recursos naturais ou industrializados; a corrupção  domina mentes contaminadas pela febre do poder , vitimando  homens públicos e promovendo a revolta do homem simples, que se sente lesado e traído em sua boa fé. 

Muitos perguntam: como solucionar tão graves questões? 
Entendemos que enquanto se procurar a reforma social sem a indispensável e profilática reforma moral inúteis serão os esforços. 

E a alavanca da reforma moral chama-se... educação. 

Allan Kardec, o insigne codificador da doutrina espírita, em O Livro dos Espíritos, enfatiza a importância da arte de educar, considerando-a como " o conjunto dos hábitos adquiridos ". Com essa assertiva compreendemos, então, que as raízes das atitudes comportamentais individuais e grupais atormentadoras são originárias do modo de ser adquirido em  outras  vidas, que teria de ser " reformado" ou "reeducado".

Para tanto, somente a educação logrará êxito. 

Estudiosos da pedagogia esclareceram, e o relatório da comissão especial da UNESCO, sob a coordenação do educador  francês Jacques Débora (1925 - 2023), intitulado Educação, um Tesouro a Descobrir,  valioso documento norteador para pessoas , instituições e nações  que veem na ação  educacional  o caminho do real progresso das sociedades em particular e da humanidade  aprontou os quatros pilares de uma educação para o século XXI: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a conviver  e Aprender a Ser visando á revolução social, á renovação social que o mundo deseja. 

A educação espírita, fazendo uma analogia com essas propostas, pode oferecer, igualmente, os seus quatros pilares para uma educação espírita para todos os séculos e que poderão vencer os desafios das transformações almejadas:

1 - Aprender a conhecer a existência de Deus, a sua ação providencial no mundo e a amá-lo  acima de todas as coisas;

2 - Aprender a fazer o destino, conhecendo a lei da Reencarnação e a Lei de Causa e Efeito;

3 -  Aprender a conviver  com a influência dos Espíritos encarnados  e desencarnados, amando o próximo como a si mesmo;

4 - Aprender a ser um Espírito Imortal  em evolução. 



Fonte: texto de Adilton Pugliese


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O FAZER CINEMATOGRÁFICO


Por Beto Magno 


 Diretor de cinema / Cineasta

É o profissional que transforma um roteiro literário adaptado de uma obra anterior ou não, fato verídico ou totalmente ficcional, em imagens cinematográficas, com a participação de uma equipe de vários especialistas técnico-artísticos, narrando a sua história em curta ou longa duração para ser projetada em salas de cinema, emissoras de televisão ou quaisquer meios de exibição que venham a ser inventados. O seu trabalho consiste em participar de todos os preparativos: escolha de elenco, de locações ou cenários, figurinos, textura fotográfica, trilha sonora, efeitos especiais, detalhamento plano a plano e planejamento das filmagens. Durante as filmagens, ensaia e dirige os atores nas cenas previstas no roteiro seguindo o planejamento aprovado anteriormente com o diretor de produção do filme. Em uma equipe, ele é o líder criativo do processo, orquestrando o andamento das demais funções. Concluídas as filmagens, participa da finalização técnico-artística do filme. Assiste aos copiões (filmes revelados e copiados em estado bruto) e, em seguida, dirige os trabalhos de montagem dos planos realizados fracionadamente numa narrativa contínua. Nesta etapa, escolhe a trilha musical e possíveis efeitos de laboratório ou estúdio de som. Quando todas as pistas sonoras estão concluídas (diálogos, ruídos, música etc.) acompanha a mixagem e a cópia final para exibição. Um filme pode ser realizado em 6 meses: da criação do roteiro, passando pela preparação, filmagens e finalização. Para exercer esta função, o profissional deve frequentar uma escola de cinema ou de comunicação na especialidade, visando futuramente, através de estágios, conseguir a prática e a formação necessárias para dirigir o seu primeiro filme. Uma das carreiras de acesso à direção é a assistência de direção.

Continuísta 

É a atividade conhecida internacionalmente no meio cinematográfico como script girl e boy script (quando executado por homens). É o profissional que mantém a unidade dramática do filme registrado em trechos (planos). Classifica, organiza e identifica esses planos por números, possibilitando o seu controle na execução (com mesma referência para todos os departamentos da equipe: figurino, maquiagem, contra-regra, elenco, etc.), nos serviços de laboratório, telecinagem e montagem. Essa relação de continuidade que controla pode ser temporal, espacial de posição ou movimento. No set, ele secretaria toda a equipe técnica, anotando tudo que envolve a fotografia e a câmera em cada plano (lentes, estoque de filme, rolos em revelação, rolos rodados, distâncias e alturas de câmeras, material de maquinaria empregado no plano, filtros, diafragma, temperatura de cor ou quaisquer observações determinadas pelo diretor de fotografia). Assim como subsidia o diretor do filme com tudo que possa relacionar-se à continuidade entre os planos a serem filmados e à decupagem previamente feita do roteiro. É responsável pela clareza da narrativa, por isso controla a execução dos planos que integram a decupagem proposta pelo diretor do roteiro. Não pode deixar que faltem planos para a montagem ou que não se interliguem. Auxilia a produção no controle e tráfego dos negativos virgens, expostos a serem enviados para revelar nos laboratórios, a telecinagem e posteriormente a montagem. Elabora as folhas de continuidade, supervisiona os boletins de câmera e som. Executa as claquetes, controla o seu conteúdo a cada plano. Participa da etapa de preparação do filme no detalhamento técnico de: figurinos, objetos de cena, veículos empregados na cena, locações adaptadas e personagens. Atua em parceria com o diretor do filme, o seu primeiro assistente e o diretor de produção na visita às locações, na decupagem plano a plano do filme. Suas tarefas se encerram após as filmagens e a revisão de todos os copiões do material filmado. Sua formação pode ser alcançada em uma escola de cinema, estágios em ilhas de edição ou salas de montagem, curso de montagem e muita leitura sobre linguagem cinematográfica. Deve ser uma pessoa de espírito prático, organizada e com muito senso de observação.

Diretor de fotografia

É o técnico de cinema e vídeo responsável pelas imagens de um produto audiovisual. Supervisiona em uma equipe de filmagem ou gravação tudo que pode interferir no resultado da imagem. Sugere os enquadramentos, alternativas de planos (e lentes), movimentos de câmera (equipamentos indicados para tal), no intuito de obter maior concisão narrativa do filme e melhor compreensão por parte do espectador. Tem a responsabilidade artística de criar um clima dramático-visual através da textura fotográfica obtida com o uso de filtros, negativos e iluminações sugeridas pelo roteiro, transpondo em imagens as idéias do diretor do filme ou vídeo. É co-responsável, em parceria com o diretor e o montador do filme, pela linguagem narrativa do produto audiovisual. Acompanha o filme, do ponto de vista técnico, em todas as etapas, desde a preparação, passando pelas filmagens e a finalização em laboratório (revelação, copiagem, trucagens e marcação de luz), até a primeira cópia de exibição comercial. No Brasil, a grande maioria dos diretores de fotografia acumulam a função de operador de câmera, ao contrário do que ocorre na grande indústria cinematográfica americana ou européia. O diretor de fotografia deve possuir um conhecimento técnico de: ótica, filmes, filtros, efeitos especiais, iluminação; paralelamente aos conhecimentos artísticos de: linguagem cinematográfica (montagem), composição, cores e estética. É o chefe da equipe técnica em uma filmagem. Para exercer a função, deverá cursar uma escola de cinema ou galgar cargos de formação em vários filmes como estagiário: fotógrafo de cena (stil), carregador de chassis (clap loader), 2 assistente de câmera, 1 assistente de câmera, operador de câmera e finalmente fotógrafo de cena. ´

Fotógrafo de cena

É o profissional que colhe com uma câmera fotográfica flagrantes das cenas filmadas, com o mesmo enquadramento da câmera, das cenas mais fortes do filme para comporem o material de divulgação do filme na imprensa (como matéria e propaganda) e para as portas de cinema.

Diretor de produção

É o técnico de cinema ou vídeo que representa o produtor executivo de uma empresa de produção cinematográfica, investido de poderes necessários que viabilizem o planejamento e acompanhamento de execução de uma obra audiovisual cinematográfica ou videográfica. A partir de um roteiro original apresentado pelo contratante, e da soma dos recursos disponíveis, ele planeja e gerencia todas as etapas do processo produtivo, até que se obtenha um produto de exibição comercial em salas de cinema ou emissoras de televisão. Podemos comparar a atuação de um diretor de produção à de um gerente de banco. Em cinema ele tem poderes de decisão, em comum acordo prévio com o produtor executivo ou a empresa para a qual trabalha. Em televisão, sobretudo no Brasil, esse poder está fracionado em várias instâncias administrativas da emissora, transformando-o num coordenador de produção. Um diretor de produção pode ser convocado previamente por uma empresa produtora cinematográfica ou um executivo do mercado de capitais para a montagem do projeto de captação, fazendo a previsão orçamentária, um plano de execução e de desembolso financeiro a partir do roteiro cinematográfico proposto. O trabalho de um diretor de produção em um filme começa desde a pré-produção, quando ele ajuda a contatar e contratar técnicos especializados, artistas, fornecedores de serviços e locadores de equipamentos, monta o plano de trabalho, elabora solicitações e autorizações especiais, programa o serviço de transporte, alimentação e hospedagem dos membros da equipe, pagamentos semanais dos técnicos, previsão de despesas e listagem de compras. Durante o período das filmagens, mantém toda a infra-estrutura de funcionamento da produção, delegando aos seus assistentes vários afazeres, colocando o seu melhor assistente no set de filmagem representando-o. Após as filmagens, ou seja, na desprodução, devolve equipamentos, dispensa fornecedores e apresenta o seu relatório final à empresa produtora.

Assistente de câmera

É o técnico que auxilia o diretor de fotografia em relação aos equipamentos e acessórios da câmera cinematográfica em um filme. Seu trabalho começa na fase de preparação, quando realiza testes de definição e foco das lentes, de fixidez e estabilidade da imagem e o total funcionamento dos equipamentos e acessórios de câmera, comunicando ao diretor de fotografia qualquer irregularidade. Apresenta ao diretor de produção a listagem de materiais que será necessário comprar antes das filmagens. No período das filmagens suas tarefas são preparar a câmera e todos os seus acessórios no set de filmagens, obedecendo o planejamento do trabalho e o comunicado pela folha diária de serviços distribuída pela produção. Carrega diariamente a caminhonete do material de câmera da produtora até as filmagens, acompanhando sempre o equipamento. Distribui as demais tarefas aos assistentes e estagiários da equipe de imagem. Antes da execução dos planos, após estarem carregados os chassis e colocados corretamente na câmera, executa a preparação do foco, medindo as distâncias e exercitando-se durante os ensaios com os atores. É quem aciona e corta a câmera para o operador de câmera, cobra a claquete da continuísta e informa os dados técnicos do plano para que ela possa colocar em sua folha de continuidade. Após as filmagens diárias, descarrega os negativos expostos, etiqueta as latas, prepara o boletim de câmera em conjunto com a continuísta e entrega o material exposto acompanhado dos boletins à produção do filme. Acompanha os copiões, mantém informada a continuísta sobre o volume de negativo usado, o estoque e as previsões de uso. Acompanha sempre o trabalho dos maquinistas na instalação da câmera em tripés, gruas, dollie ou cam remote, vigiando o seu equipamento, as condições de segurança para o mesmo e as facilidades de operação para o câmera. Faz a limpeza diária do equipamento no final do dia, sendo o responsável principal pelo equipamento durante a jornada de trabalho. Finda as filmagens é que tem a responsabilidade pela devolução do equipamento junto à locadora. Um assistente de câmera tem sua formação em escola de cinema e um conjunto de estágios em vários filmes de longa ou curta metragem. Recomenda-se um conhecimento mínimo de ótica e eletricidade. É uma das etapas para atingir a especialidade máxima do seu setor, a direção de fotografia.

Clap Loader (carregador de chassis) 

É o assistente específico para abastecer de negativo virgem e descarregar os chassis de negativo exposto, enviando ao laboratório para revelação e telecinagem. É um técnico contratado apenas em filmagens que trabalham com várias câmeras cinematográficas.

Figurinista 

É o profissional de cinema que cria as indumentárias (a partir de pesquisa de época) ou figurinos para os personagens contidos no roteiro cinematográfico previamente fornecido pela produção. São de sua responsabilidade os figurinos da figuração, assim como todos os acessórios que compõem a vestimenta: bengalas, bolsas, chapéus, luvas, óculos etc. Os desenhos são apresentados ao diretor do filme, supervisionados pelo diretor de arte. Uma vez aprovados seus custos são orçados. Feita a compra dos tecidos, materiais e aviamentos é montada sua oficina e equipe de execução. A escolha de materiais empregados sofre uma consulta por parte do diretor de fotografia para testes prévios dos tecidos e cores, assim como do técnico de som, evitando futuros ruídos que incomodem a captação do som. Todos os figurinistas indicam seus auxiliares (assistentes, costureiras, bordadeiras, lavadeiras, tingidoras etc.) para comporem temporariamente sua equipe na fase de confecção e provas e testes com os atores diante das câmeras, sob as luzes, e sua resposta no negativo adotado para o filme. Após os consertos, os figurinos dados como prontos são numerados por personagens e cenas com a continuísta para um bom andamento das filmagens no que se refere a guarda-roupa. A partir das filmagens sua equipe é reduzida a guarda-roupeiras (que darão manutenção às roupas e providenciarão lavagens). Findas as filmagens os figurinos pertencem à empresa produtora. São acondicionados em caixas e entregues com uma lista à direção de produção. Os figurinistas são advindos de escolas de corte e costura ou de curso de estilismo do SENAI e similares nacionais e estrangeiros. É necessário um conhecimento de moda, de história e sobretudo dos hábitos e acessórios usados correspondentes a tais figurinos.

Guarda-roupeira 

É a profissional de cinema que durante o período das filmagens dá manutenção aos figurinos: executa reparos, manda lavar e os mantêm sob sua guarda, ajudando os atores principais e figuração a se vestirem para as cenas. Conhece as roupas pelos personagens e seus números de indumentária referenciados pelo roteiro e a decupagem de figurino, em comum acordo com a continuísta.

Técnico de som

É o profissional responsável pela captação com qualidade técnica de diálogos dos personagens, músicas e ruídos ambientais da cena necessários à montagem dos planos filmados. Comanda a escolha dos microfones apropriados e acessórios no posicionamento dos microfones feito pelo seu auxiliar imediato: o microfonista. É de sua responsabilidade catalogar todos os planos com identificação semelhante aos da câmera e da decupagem previamente feita no roteiro dramático. No set deve ensaiar a movimentação do boom com o microfone utilizado sem que provoque sombras sobre os personagens ou os cenários. Assim como deve camuflar os seus demais microfones distribuídos no set de filmagem ocultando-os da captação da câmera. Na fase de preparação deve visitar as locações escolhidas e conferir o material locado em testes para aprovação do nível de ruído. E se os locais escolhidos para filmar precisarem de algum tratamento acústico ou se apresentarem falta de condições para captação do som direto. No caso de som guia deve municiar o montador de sons isolados da seqüência para serem montados em pista independente e mixados. Durante os takes auxilia a continuísta e o diretor em relação a textos sobrepostos, dicção defeituosa dos atores ou cortes de ação por defeitos técnicos de câmera, cabos ou ruídos parasitas à cena (ruídos de máquinas, aviões, animais etc.) ou mesmo a precipitação do diretor no corte da ação. Na finalização é responsável pela conferência da qualidade, transcrição do som para a edição e o resultado em ótico para exibição. Os técnicos de som são emergentes de escolas de cinema ou formados em estúdios de som, escolas técnicas de eletrônica, devendo ter noções de linguagem cinematográfica e acústica e um período de estágio e aprendizado no set para o bom desempenho de suas funções durante as filmagens.

Microfonista

É o técnico de cinema e televisão que auxilia o técnico de som na operação do boom, da girafa e instalação dos microfones na captação dos sons ambientais e de diálogos em um set de filmagens. Deve ter conhecimento de eletrônica, acústica e ser emergente de uma escola técnica em eletrônica ou uma escola de cinema na especialidade de som. É conveniente um estágio em estúdio de som antes de frequentar uma equipe de som. É a carreira de acesso para tornar-se um técnico de som.

Cenógrafo

É o profissional de cinema, vídeo e televisão que cria os cenários em estúdio ou adapta locações para serem utilizadas como set de filmagens. A partir de um roteiro cinematográfico apresentado pela empresa produtora ou produtor executivo, executa um projeto cenográfico composto por plantas baixas e perspectivas com as cores definitivas propostas e suas dimensões previstas. O projeto é aprovado pelo diretor do filme e submetido a orçamento incluindo os materiais, pessoal temporário especializado (carpinteiros, trabalhadores braçais, cortineiros, tapeceiros, pintores de arte, escultores etc.) visando a adequação orçamentária do filme e os prazos de execução para viabilizar o planejamento das filmagens pela produção. Antes de sua execução deverá ser proposto ao diretor de fotografia um comum acordo em relação às tintas e cores que poderão interferir ou colaborar no resultado fotográfico do filme. Em muitos casos, quando o filme é quase todo realizado em locações reais de época, adaptadas, o cenógrafo transforma-se num diretor de arte. Em filmes muito trabalhosos existem as duas funções, cabendo ao diretor de arte o comando visual da parte cenográfica do filme. Tem como auxiliar direto seu assistente de cenografia. São formados em arquitetura, com noções de construção, resistência de materiais e normas de segurança. Muitos cenógrafos são emergentes de escolas de belas-artes, de experiência teatral ou televisão. Muitos são carnavalescos que se adaptam às técnicas de cinema. Devem ser bons desenhistas, ter noção de perspectiva, conhecer as lentes cinematográficas e a movimentação dos equipamentos de maquinaria e iluminação para determinadas previsões em seus cenários. Devem saber ler uma planta de execução e ter noções de construções em madeira e outros materiais. É ferramenta de trabalho o conhecimento de estilos de construção e um profundo conhecimento de história da arte.

Cenotécnico

É o técnico de cinema que, seguindo uma planta desenhada pelo cenógrafo, executa e comanda a construção dos cenários e alguns tipos de móveis cenográficos para o cenário do filme. Chefia a equipe de carpinteiros, pintores e escultores que compõem o departamento de cenografia de um filme ou vídeo.

Roteirista

É o criador de um texto literário com trama especializada para cinema ou televisão (com duração temporal previamente estabelecida) de fatos reais ou ficcionados de situações que se encadeiam, dialogadas ou não, em determinados casos adaptado de uma obra literária onde evolui uma trama dramática desenvolvida pelos personagens acompanhada com clareza pelo espectador. Um roteiro não é um romance, daí sua especificidade de escritura dividindo-o em sequências por locação, determinando o período da jornada (se dia ou noite) e precisando o espaço cênico onde se desenrola a ação. Um roteirista pode ser proveniente de uma escola de letras, de jornalismo, de cinema ou com experiência na escritura de textos teatrais, desde que tenha vocação para escrever situações e criar personagens. O seu diálogo deve ser eminentemente coloquial e verossímil. Existem profissionais especializados em trabalhar apenas em uma fase ou tratamento do roteiro, que são os: argumentistas, dialoguistas, gags men e os pesquisadores.

Argumentista

É o que redige em uma sinopse de cinco páginas a trama central da história e seus personagens principais. Esta etapa não possui diálogos ou indicações e subdivisões de cenas em sequências por locações. É apenas a trama, a carpintaria dramática do princípio ao fim.

Dialogista

É o especialista em criar diálogos coloquiais ou regionalismos em uma cena onde os personagens conversam e têm um tipo físico determinado ou exercem uma função que deverá possuir em seu vocabulário expressões e jargões da atividade. É o caso de filmes policiais que empregam a gíria do submundo.

Gags man 

É o especialista em criar situações cômicas ou diálogos de humor em cenas preexistentes de um roteiro definitivo.

Pesquisador 

É o profissional contratado para colher informações sobre a época, hábitos, vestimentas para roteiros que serão escritos sobre determinados temas históricos ou especializados. Tomemos por exemplo um filme que se passa nos bastidores de astronautas, ou de médicos na Antiguidade. O profissional pode também ser contratado após vários tratamentos do roteiro para corrigir erros de data em roteiros históricos ou baseados em fatos reais. O desenho animado É a técnica de criar movimentos naturais em cinema e vídeo de objetos ou personagens, desenhando-se, recortando-se papéis ou moldando massas; a decomposição do movimento em vários quadros (frames ou fotogramas), filmados a seguir em câmera adaptada a uma truca vertical, ordenados um a um. A ordem de execução destes desenhos é preestabelecida em um roteiro visual semelhante a uma história em quadrinhos, denominado story board, onde estão contidos todos os "desenhos-chaves" que narram a história a ser posta em movimento. A partir deles temos que criar as posições intermediárias do movimento antes de filmar definitivamente e criar a sensação do movimento humano. Assim como estabelecer os cenários e as demais partes do desenho onde essas figuras evoluem. Estudar os movimentos simultâneos em tempos diferentes. Um desenhista pode empregar o método de animação de 24 quadros (ou frames) por segundo em uma truca "quadro a quadro" (Oxberry) ou pelo sistema de computação gráfica, usando programas de animação para computadores. Na técnica tradicional os desenhos são pintados em acetato transparente a partir dos originais desenhados em papel vegetal. As cores são adicionadas (pela parte de trás dos acetatos) uma a uma. A seguir desenha-se o cenário de fundo onde esta figura evoluirá. Para cada elemento que se sobreponha, a imagem e o seu movimento acontecem simultaneamente: deverá ter um acetato exclusivo para ele, desenhado à parte, que será filmado junto na hora em que formos para a truca. Na truca cada acetato estará colocado em uma prateleira com o quadro vazado para que todos sejam vistos e filmados pela câmera. Estes quadros (frames ou fotogramas) deverão estar marcados por um número, num roteiro ou plano de animação, para a filmagem correta. Um desenhista de animação deverá a priori ter vocação artística de desenhista ou cursar uma escola especializada de desenho. Alguns desenhistas de animação vêm das histórias em quadrinhos, são chargistas de jornal ou são egressos de escola de belas-artes. Porém o ideal é frequentarem escolas de cinema onde existem cursos de animação, como no Canadá, Bélgica, França, Checoslováquia e USA. Dentro desta especialidade existem vários nichos de mercado de trabalho, tais como: trucagens, animação técnica e publicidade.

Assistente de direção 

É o técnico de cinema responsável por tudo o que deverá acontecer no local de filmagem, seja do ponto de vista técnico ou artístico. É o profissional que substitui o diretor do filme na preparação do set. Controla todos os setores para que tudo esteja pronto na hora em que o diretor chegar para filmar. Seu trabalho começa desde o detalhamento plano a plano do roteiro, na etapa de pré-produção. Ele visita as locações escolhidas pelo diretor, o diretor de fotografia e o diretor de produção, analisando os prós e contras que possam interferir no andamento das filmagens e no resultado artístico da cena. Toma conhecimento de todas as intenções do diretor, das possibilidades técnicas e das providências de produção que devem ser tomadas para que as filmagens aconteçam ali a tempo e hora previstos no plano de trabalho elaborado pela produção com a sua participação. Ele tem que obter e controlar todas as informações com antecedência, conferindo tudo, evitando falhas, atrasos ou interrupções desnecessárias das filmagens. Tem sempre de estar apto a responder qualquer pergunta do diretor e demais membros da equipe e providenciar soluções imediatas a problemas que se coloquem de forma imprevista. Auxilia o diretor na preparação e realização artística do filme. Subordinado diretamente ao diretor do filme, trafega com desenvoltura entre todos os departamentos da equipe. Tem de conhecer linguagem cinematográfica, equipamentos e sua utilização. Todo o aspecto de montagens e desmontagens dos sets e providências de produção. Supervisiona os trabalhos de todos os departamentos, inclusive o de elenco, ensaiando os textos antes das filmagens. É o homem de ligação e coordenação entre a direção, de um lado, a produção e o conjunto da equipe, do outro. A sua função é aparentemente genérica mas de grande complexidade, daí dividir suas tarefas por vários assistentes, fazendo face às responsabilidades. Tem de ser um líder sem ser autoritário. Dar ritmo ao set sem atropelar os profissionais. O assistente é formado em escolas de cinema, e muito estágio como 2 ou 3 assistente de direção em muitos filmes, antes de assumir o cargo de 1 assistente de um filme ou vídeo.

Operador de câmera/Câmera

É o técnico de cinema que opera as câmeras de cinema ou de vídeo. É o responsável pelos enquadramentos dos planos que compõem uma cena, sejam planos fixos ou em movimento. Tem de estar apto a operar a câmera com cabeças fluidas ou a manivela. No tripé ou sobre equipamentos de maquinaria, tais como: carrinhos, gruas, dollie, Pee wee, cam remote ou camera car. Tem de conhecer os tipos de lentes, filtros, acessórios de câmera e todos os modelos de câmeras (35mm, 16mm, super 16mm e Panavision) usados no mercado cinematográfico, controlar a qualidade do foco ou o movimento de zoom operado pelo 1 assistente de câmera durante a execução dos planos, assim como a qualidade de execução dos movimentos de maquinaria. Durante os ensaios é de sua obrigação perceber se há algum equipamento em quadro no take, defeitos tais como reflexo ou sombras de câmera. Alertar sobre quaisquer fatos que possam dispersar o espectador: ator que olha para a lente, figuração não prevista no quadro, publicidade exposta no enquadramento. Deve exigir instalação confortável e segura de seu equipamento para operação do mesmo durante as filmagens. É de sua responsabilidade zelar pelo equipamento que opera, protegendo-o do sol, da chuva ou outras intempéries. Não deve permitir expor o equipamento a situações de risco sem autorização do produtor executivo. Deve colaborar com os companheiros de equipe na montagem e no deslocamento do equipamento dentro do set de filmagem. Acata as ordens do diretor de fotografia e alerta-o quando do emprego de filtros e outros efeitos. Deve conhecer linguagem cinematográfica, composição e dramaturgia. É formado nas escolas de cinema, cursos promovidos pelas emissoras de televisão, ou egresso dos postos de assistente de câmera.

Operador de stady cam 

O stady cam é um equipamento complementar das filmagens. Trata-se de um estabilizador contra solavancos e trepidações de câmera, quando é operada na mão. É indicado para as cenas de ação. É um equipamento locado com operador. Este câmera apenas opera a câmera sobre este equipamento nas cenas programadas no filme. Não faz parte efetiva da equipe de filmagens. É contratado por um período predeterminado. Trabalha sob as ordens do diretor de fotografia na execução de planos previstos na decupagem pelo diretor do filme.

Produtor executivo

É o profissional de cinema que atua na área empresarial. É o captador de recursos para um projeto por ele elaborado ou empresa que o contratou. Na maioria dos casos o produtor executivo é o proprietário da empresa produtora que recebe a proposta de co-produção de um diretor que dispõe de um roteiro original. Ou ainda, compra os direitos de adaptação de uma obra literária e investe nos trabalhos de um adaptador (roteirista) e elabora a montagem do projeto do ponto de vista técnico-artístico e financeiro. Convoca técnicos especializados de vários setores para avaliarem o seu roteiro, do ponto de vista de seus setores, visando formular um anteprojeto de venda de cotas de produção. Formula uma equipe provável, assim como um elenco e diretor a ser contratado para realizar aquela obra audiovisual. Após captar os recursos necessários à realização do filme contrata um preposto (um diretor de produção) para o gerenciamento dos recursos, execução de preparação e filmagens segundo um plano de trabalho apresentado. Durante a realização das filmagens prevê a cobertura jornalística constante sobre o produto audiovisual que elabora, organiza a finalização e prepara o seu lançamento e vendas para o exterior, assim como a sua participação em festivais de cinema nacionais e internacionais que credenciarão o seu filme para o circuito comercial de exibição. Todo produtor executivo tem uma infra-estrutura montada de escritório, contador e pessoal capacitado na preparação de um projeto cinematográfico, a fim de administrá-lo no mercado de capitais para a captação de recursos através de leis de incentivos.

Assistente de produtor executivo 

Dependendo do porte do filme a empresa pode contratar um diretor de produção de sua confiança e nomeá-lo como assistente de produtor executivo para supervisionar os custos e o planejamento proposto pelo diretor de produção. É um representante da empresa produtora do filme em questão. É muito comum nos grandes estúdios onde se realizam muitos filmes ao mesmo tempo de uma mesma produtora.

Assistente de produção 

É o técnico de cinema e vídeo que se responsabiliza por parte das tarefas delegadas pelo diretor de produção. Os assistentes de produção têm a coordenação do primeiro assistente de direção em relação ao diretor do filme. Ocupam-se de tarefas tipo: transporte, alimentação, chamada geral dos atores, ensaio e convocação da figuração, providenciar veículos e animais de cena, autorizações oficiais, acompanhamento de preparação de locações, testes de maquiagem, de cabelos, de figurino etc. São profissionais egressos de escolas de cinema ou de comunicação, que pretendem seguir a carreira de diretor de cinema e estão nesta função para sua formação prática e amadurecimento dos conhecimentos teóricos que assimilaram nas escolas especializadas. Devem conhecer linguagem cinematográfica, ter espírito prático, ser simpáticos, observadores, organizados e conhecer os mecanismos de uma produção, sobretudo os documentos que circulam em uma filmagem: boletim de câmera, de som, plano de trabalho e folhas de serviço (as quais devem distribuir ao final de cada dia de filmagem a todos os membros da equipe). Devem organizar uma agenda com todos os endereços de fornecedores de serviços e equipamentos para cinema. Devem ter uma noção dos equipamentos que terão de providenciar, quando convocados pelo diretor de produção.

Chefe eletricista/Eletricista

É o técnico de cinema e vídeo responsável por todos os serviços de instalação elétrica e dos refletores cinematográficos e seus acessórios em um set de filmagens. Trabalha sob as ordens do diretor de fotografia. Acompanha o diretor de fotografia nas visitas às locações, visando fazer um levantamento de necessidades, autorizações e providências que devem ser tomadas do ponto de vista técnico para que possamos ter alimentação energética no local suficiente para alimentar todos os refletores desejados pelo diretor de fotografia na realização dos planos previstos no roteiro criados pelo diretor do filme. Lista os acessórios necessários e complementares aos equipamentos solicitados pelo diretor de fotografia. Calcula os tempos necessários para as instalações e desmontagens ou eventuais deslocamentos com os materiais para outras locações durante o filme, para que o diretor de produção possa planejar as filmagens. Relaciona a quantidade de auxiliares que necessitará em função da complexidade das instalações e materiais a serem montados e operados. Quanto maior o filme, maior a estrutura de iluminação, e conseqüentemente maior o número de auxiliares que necessita. Este profissional se forma em escolas técnicas de eletricidade - SENAI e outras instituições similares. Deve conhecer bem os equipamentos, trabalhando como eletricista auxiliar, e depois de alguns anos de prática galgar o posto de chefe eletricista. Possui suas próprias ferramentas, tais como voltímetro/amperímetro. Deve estar apto a avaliar as condições de fornecimento de energia em uma locação e solicitar ou não a locação de geradores, instalação de luz festiva ou autorização do proprietário do imóvel para retirar energia do seu PC.

Eletricista 

É o técnico de cinema e vídeo que monta os refletores, distribui os cabos que servirão para a passagem das "fases" e faz a ordenação das linhas de alimentação energética dos refletores. Monta o quadro de segurança e distribui no set, monta as caixas intermediárias, espalha os tripés e garras onde serão instalados os refletores solicitados pelo chefe eletricista. Leva a linha até o gerador ou PC, trabalhando em parceria com o geradorista ou eletricista do imóvel local. É quem afina e posiciona filtros e difusores nos refletores durante a iluminação do set e mantém o serviço de ligar e desligar os mesmos. Organiza o caminhão da elétrica e dá manutenção aos materiais de iluminação durante as filmagens. Findas as filmagens é o responsável pela conferência do material e a sua devolução na empresa locadora. Seu trabalho começa três a quatro dias antes das filmagens e termina no mesmo prazo, findas as mesmas.

Geradorista 

É o técnico de cinema e vídeo que acompanha o gerador vindo da locadora. É o responsável pela alimentação de energia dos refletores. Está sob o comando do chefe eletricista, mantendo o gerador sempre ativo, na amperagem e voltagem corretas, para o consumo do set. É um profissional que conduz o caminhão que transporta o gerador até o set e leva-o de volta finda a jornada.

Chefe maquinista/Maquinista

É o técnico de cinema e vídeo responsável pela instalação de todos os equipamentos que podem dar suporte aos equipamentos de iluminação e câmera (três tabelas, praticáveis, torres, etc.), com segurança e muita rapidez. Opera os equipamentos que movimentam as câmeras em um set, a saber: gruas, carrinhos, dollies, panther, Pee wee, "ligeirinhos" etc. A qualidade de uma imagem depende diretamente da operação de qualidade de um equipamento pelo maquinista e sua interação com o câmera. Dão apoio aos eletricistas na montagem dos parques de luz em um estúdio, locação adaptada ou estúdio. Montam tripés, auxiliam na puxada de grossos cabos, manobram rebatedores e auxiliam na montagem de acessórios de iluminação como o butterfly. Numa equipe numerosa o profissional mais experiente é o maquinista e os demais seus auxiliares. Deve possuir amplo conhecimento sobre alta tensão e eletricidade caseira. Formam-se em escolas técnicas de marcenaria/ carpintaria (SENAI) ou congêneres. Muitos são formados em empresas estatais (Central Técnica da FUNARJ) ou em barracões de escolas de samba em convênio com os sindicatos de classe. Devem possuir conhecimento de laçadas de segurança, operar equipamentos auxiliares de elevação, tais como: carretilhas, contrapeso e trucks. Devem dominar bem soluções de segurança para a câmera, instalando-a sobre um veículo etc. São os homens das soluções inteligentes, seguras e rápidas.

Maquinista 

É o profissional que executa as tarefas de montagens de suportes para equipamentos de luz e de câmera sob o comando do chefe maquinista. É o responsável pela execução dos movimentos de aparelhos que conduzem as câmeras. Operador de video assist É o técnico de cinema responsável pela captação em vídeo, em paralelo com a câmera cinematográfica, das imagens que estão sendo impressas no interior da mesma em película cinematográfica, projetando-as num monitor de vídeo, no momento da cena ou após a cena filmada.

Contra-regra

É o técnico de cinema e vídeo responsável por todos os objetos de cena que integram uma ação em um cenário (não estão incluídos aí os que fazem parte do figurino). Participa de um filme desde a preparação, quando se faz o detalhamento dos objetos de cena junto com o cenógrafo, preparando suas providências ou construção. Esta lista é passada ao diretor de produção, que providencia sua locação ou materiais para a sua construção. Durante as filmagens, seguindo o plano de trabalho e a folha de serviço, providencia os objetos a serem colocados em cena no momento de execução dos planos sob a supervisão da continuísta. A maioria dos contra-regras são egressos do teatro ou da televisão e fazem parte da equipe de cenografia.

Maquiador/Cabeleireiro

É o técnico-artista de cinema e vídeo que prepara a maquiagem convencional de embelezamento ou de efeito dos personagens, segundo a descrição acordada na decupagem com o diretor do filme. O uso de determinados materiais deve ser submetido ao diretor de fotografia, evitando erros e desencontros na imagem. Todas as maquiagens e cabelos a serem adotados nos filmes pelo elenco devem ser testados com a luz definitiva do filme antes de começarem as filmagens. É a formatação do "tipo" dramático do personagem. Existem profissionais que apresentam seus projetos em computador ou desenhados para aprovação prévia pelo diretor do filme. Conforme o tamanho do elenco a ser maquiado e penteado, ele apresenta as previsões de tempo ao diretor de produção, assim como a necessidade da contratação de auxiliares temporários em cenas que envolvam muito elenco e figuração. Apresenta uma lista de cosméticos a serem adquiridos pela produção e mantém a tempo e hora os personagens maquiados e constantes correções durante as filmagens. Os apliques postiços deverão também ser providenciados pela produção e testados convenientemente antes de serem usados em cena diante das câmeras.

Montador/Editor 

É o técnico de cinema e vídeo que reúne, ordena e dá ritmo às imagens filmadas e sons captados fracionadamente no set, dando um sentido narrativo à história proposta pelo roteiro literário do filme seguindo uma decupagem prévia do diretor do filme. O montador deverá sugerir mudanças de lugar e duração das sequências, visando obter maior clareza narrativa e impacto emocional sobre o espectador para conduzi-lo sem que perceba durante 100 a 120 minutos de exibição. Prepara todas as pistas de som: diálogos (captados em direto), dublando (falas que faltaram ou que se tornaram inaudíveis), preencherá os vazios sonoros com ruídos de sala, música incidental, e colocará a trilha do filme em seus devidos lugares. Providenciará a edição dos traillers comerciais e o mapa de mixagem. O seu trabalho começa logo após duas ou três semanas de iniciadas as filmagens, ordenando o material bruto vindo do laboratório. Caso este material seja finalizado em ilha digital, deverá passar, após a revelação dos negativos, por uma telecinagem (transferência da imagem fílmica para sinal digital e imagem em vídeo). Feito isto, transposto todo o material ("importado") para os computadores, começa então o seu primeiro corte chamado de "corte largo". Após as filmagens concluídas, o diretor assiste ao material pré-montado. Após a sua aprovação começa então a montagem propriamente dita. Mudam-se seqüências de lugar, são encontradas soluções de linguagem obtidas em laboratório (fusões, congelamentos etc.). E finalmente dá-se o 2 corte. Aprovado pelo diretor, começam então o corte final, "o corte fino", e os ajustes sonoros e a retirada de alguns "tempos mortos" da montagem. Passa-se à mixagem e a cópia está pronta para ser trabalhada no estúdio de som (no caso de Dolby stereo) e a cópia final ótica em laboratório com a devida marcação de luz pelo diretor de fotografia e a colocação dos letreiros de apresentação, com nome do elenco e equipe técnica. Faz-se a projeção final desta cópia para o diretor do filme, com a presença do montador e do diretor de fotografia. O material está então pronto para exibição comercial. O seu trabalho desenrola-se dentro de um prazo de dois a três meses. Os montadores são egressos de escolas de cinema ou são formados em uma ilha de edição ou moviola (mesa de montagem tradicional de filmes). Devem ter amplo conhecimento de linguagem cinematográfica, além de uma formação de operação de ilha informatizada. A melhor formação para um montador é exercer primeiramente a função de continuísta e em seguida passar para uma sala de montagem ou ilha de edição.

Trilheiro/Músico de cinema 

É o artista responsável pela criação de todas as músicas pontuativas, incidentais e temáticas a serem colocadas na trilha sonora do filme, acompanhando em background as imagens montadas de um filme, visando auxiliar a obtenção do "clima dramático" da cena ou plano desejado pelo diretor. Seu trabalho pode ser feito isolado em um estúdio com seus músicos e depois ajustado na montagem ou a partir das imagens visionadas previamente antes de criar as partituras. Os temas são apresentados, uma vez compostos, previamente ao diretor do filme, para aprovação, e em seguida gravados e mixados com a trilha final do filme. Existem trilhas que se tornam mais sucesso que os próprios filmes, devido à sua qualidade musical, ou o inverso, músicas que se tornam famosas pela qualidade dramática do filme e das cenas em que foram usadas. Esses músicos criadores são egressos de escolas de música ou são autodidatas. Efeitos especiais É responsável por eles o técnico de cinema e vídeo que trabalha com a ilusão, o truque e a magia. Monta traquitanas, maquetes, sistemas de explosão, modelos ampliados ou animais de controle remoto que aumentam a veracidade das cenas impossíveis, perigosas ou de grande efeito visual e impacto emocional. É uma profissão de curiosos e sobretudo maquetistas e pessoas que adoram informática aliada a conhecimentos de maquinarias por eles inventadas. Existem empresas tradicionais no mercado americano e europeu nas quais os conhecimentos passam de pai para filho.

Laboratorista Técnico de laboratório cinematográfico 

É o técnico de cinema que processa as imagens em laboratório. Trabalha no setor industrial do cinema. Tem conhecimentos de química de laboratório e do funcionamento dos equipamentos de revelação, lavagem e copiagem de filmes fotográficos contínuos (cinematográficos). É formado pelo SENAI ou estagiando durante anos no laboratório onde recebe sua formação. Trabalha com negativos e positivos cinematográficos. Conhece todas as etapas dos filmes em laboratório. Porém as especialidades em laboratório são muito precisas, tais como: copiagem, revelação, janela molhada, sonorização ótica, letreiros, trucagens óticas, titulagem, banda internacional, master, cópia marrom, blow up, lavagem de ultra-som, armazenamento de negativo, montagem de negativo, marcação de luz

. Marcador de luz 

É o técnico de cinema do setor industrial, trabalhando no interior dos laboratórios, conhecido como colorista ou marcador de luz. É o operador das máquinas analisadoras (Analyser) de cores e luminância. Trabalha plano a plano, sob a orientação das indicações do diretor de fotografia na equalização das cores de todos os planos de uma seqüência e do filme como um todo. Monta um mapa das cores fundamentais (azul, vermelho e amarelo) e seus percentuais para serem corrigidos na cópia final. Uma vez revisado pelo fotógrafo e aprovado pelo produtor, este mapa será o guia de todas as cópias para a comercialização. Deve ser formado em curso específico promovido pelo sindicato de classe ou congênere.

Montador de negativo

É o técnico de cinema do setor industrial, trabalhando no interior dos laboratórios, que ordena os negativos brutos, localizando e colando os planos para a futura copiagem, baseando-se no copião positivo montado, enviado pelo montador. Seu trabalho é supervisionado pelo montador do filme antes de ser dado como finalizado para que possa a seguir sofrer a marcação de luz e serem efetuadas as cópias de comercialização do filme. É nesta etapa que se providenciam as trucagens de laboratório ("fusões", "congelamento de imagens", desdobramento para aumento de câmera lenta etc).

sábado, 26 de outubro de 2024

ACADEMIA DE CULTURA DA BAHIA

 

Beto Magno e  Mário Conceição 

Mario Conceição Presidente da Federação Nacional dos Detrans é eleito para ocupar cadeira na  Academia de Arte e Cultura da Bahia e se torna o mais novo ACADÊMICO e tomará posse no dia 20 de Dezembro de 2024 num belíssimo jantar no Hotel Portobello de Ondina.



Parabéns Mário Conceição!

Dr. Joseval Carneiro, Mário Conceição e o Presidente da Academia de Cultura da Bahia Benjamin Batista. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

MORRE O CINEASTA VLADIMIR CARVALHO

 

Vladimir Carvalho 

Um dos mais importantes documentaristas brasileiros, Vladimir Carvalho é o guardião da memória e da história do cinema nacional e, principalmente, do brasiliens… 


Fonte: Diversão e Arte https://search.app/uF8Xz82pXrBGPFGB6


Foto:divulgação 

terça-feira, 22 de outubro de 2024

SENSIBILIDADE E TÉCNICA

 

Beto Magno 


A Direção de atores é mais do que uma profissão é uma arte que requer muita sensibilidade, conhecimento, técnica e principalmente percepção. Ser diretor não é ficar aos berros no SET dando ordens e muito menos ficar provocando constrangimentos na equipe e no elenco. Ser diretor e estar atento para tirar o máximo de proveito do que o ator e equipe pode contribuir para que sua cena seja bonita, tenha sentimentos e principalmente transmita verdade para quem está assistindo e essa administração em busca da verdade do ator em cena com limitações técnicas não é fácil para ambos os lados seja na publicidade, cinema, TV ou jornalismo. Você precisa compreender para ser compreendido, um diretor tem que saber extrair do ator o máximo da sua  sensibilidade e da sua técnica. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

VM FILMES


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terça-feira, 1 de outubro de 2024

XISTO BAHIA

Xisto Bahi

Baiano gravou a primeira música no Brasil,  um Lundu  do compositor baiano Xisto Bahia 

A primeira música gravada no Brasil, o disco número 1 da Casa Edson, foi um Lundu.  Seu autor, o baiano Xisto Bahia.   "Isto é Bom".... (Iaiá você quer morrer).  A música com duração de 3:58, foi lançada em 1902. 

O Lundu tem origem Africana. “Mário de Andrade acentuou a importância social dessa ascensão do Lundu. Antes do lundu, a música, as danças e as festas dos negros eram consideradas um mundo à parte, que o branco escutava e via com condescendência, mas não permitia que entrassem em seu alvo mundo. " O lundu foi a primeira forma de música negra que a sociedade brasileira aceitou" e por ele o negro deu à nossa música algumas características importantes dela, com a sistematização de sincopa e o emprego da sétima abaixada”. (Câmara Cascudo in Made in África, 1965)

Xisto de Paula Bahia nasceu em Salvador, no século XIX, no ano de 1841, no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, hoje conhecido como Forte da Capoeira, onde seu pai era administrador.

Além de compositor, Xisto Bahia era cantor, violinista e também ator, onde aos 17 anos inicia sua carreira nos palcos, no grupo Regeneração Dramática, no Barbalho, bairro da capital baiana, e no ano de 1880, ao apresentar sua peça "Os Perigos do Coronel", recebe os aplausos de D. Pedro II e nos Barris, bairro soteropolitano possui um teatro com o nome do artista, Teatro Xisto Bahia.

Foi casado com a atriz portuguesa, Maria Vitorina de Lacerda Bahia, com quem teve quatro filhos.

Xisto Bahia era filho de major, possuía apenas instrução primária e faleceu na cidade de Caxambu, em Minas Gerais, no ano de 1894, com apenas 53 anos.

O nascimento do Disco no Brasil 

Tudo começou com um tchecoslovaco de origem juadáica, Frederico Figner, nascido na entâo Boêmia, em 2 de dezembro de 1866. Comprou um fonógrafo e um certo número de cilindros com cera para gravação impressa, e resolveu divulgar o invento de Thomas Edson, nos EUA. Nos Estados Unidos, Figner, resolveu vir para o Brasil.   Aqui ele foi agente da fábrica alemã de discos gramofone Internacional Zonophone Company, recebendo a patente  de concessão de discos duplos ( duas faces), inventado pelo suiço Adhemar Napoleon Petit. Através de entendimento, Figner conseguiu qye vesse da Europa um técnico, trazendo matrizes de chapas fotográficas, para serem gravadas em um pequeno estúdio no centro do Rio de Janeiro. Substituindo os cilindros. 


João da Mata Costa

Damata Costa

#baiano #xistobahia 

#musicapopualarbrasileira

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

ASSOCIAÇÃO PRODUTORES DE CINEMA


APC/Associação Produtores de Cinema


Bom dia, segue abaixo uma versão resumo da carta já divulgada aqui e que estamos trabalhando para difundir na imprensa. Toda ajuda é benvinda.

Por uma Política Cultural Transparente e Inclusiva

O segmento audiovisual da Bahia representado pela APC/Associação Produtores de Cinema e Audiovisual tendo em vista a abertura dos editais da Aldir Blanc, previstos para o fomento cultural demanda esclarecimentos à Secretaria de Cultura/SECULT BA em torno de dois documentos que devem nortear as políticas públicas culturais do estado: o Plano de Ação e Metas/PNAB e a Consulta Pública PNAB 2024. 

Questionamos a exclusão de linhas especificas de fomento à atividade audiovisual, assim como a ausência de isonomia na distribuição de recursos aportados por uma Lei Emergencial como Aldir Blanc, criada para dinamizar a economia da cultura em tempos pós-pandêmicos, ter quase metade do orçamento de R$ 96.304.390,09 destinado à recuperação física de imóveis do Estado (44% em manutenção de prédios tombados e reformas de espaços culturais). A produção audiovisual está incluída pelo PNAB 2024 num conjunto de ações de perfis diversos (exposições, festivais, dentre outras “categorias”), totalizando R$ 23,25 milhões para atender à toda a heterogeneidade de projetos. 

A Bahia não promove, desde 2019, editais voltados para o audiovisual; o segmento sobrevive com os editais federais. Causa espanto que o Governo da Bahia não se interesse em desenvolver uma política pública para o audiovisual com a adoção de critérios seletivos e de um calendário de editais, a exemplo do que a secretaria do Audiovisual do MINC anunciou na Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte. O MINC prevê ainda o retorno dos arranjos regionais ainda para 2024; a adoção de linhas e critérios seletivos e a publicação de um calendário de editais, proporcionando previsibilidade ao setor. 


Não criar linhas de fomento especificas para o setor demonstra cegueira para a importância estratégica e instrumental do audiovisual para as demais áreas da cultura e condena nossos profissionais a servirem de mão de obra barata para produções de fora, revelando descaso com a capacidade de criação dos profissionais do audiovisual da Bahia. Para que o setor Audiovisual prospere, é imprescindível que as políticas públicas levem em conta as complexidades e especificidades do segmento, evitando que se repitam os erros cometidos na implementação dos últimos editais da Paulo Gustavo. Esperamos que as considerações apresentadas possam contribuir para um plano da ação do Governo no campo do audiovisual, assegurando que as políticas públicas reflitam as demandas do setor no estado.


Fonte: Grupo APC 


terça-feira, 24 de setembro de 2024

ENCONTRO COM SETOR DA CULTURA



 Encontro com o Setor da Cultura!
Vamos juntos construir nossa proposta para apresentar aos candidatos à Prefeitura de Vitória da Conquista.
Quando?
Quarta-feira dia 25/09/2024
Onde? 
APAE de Vitória da Conquista (Av. Rosa Cruz, Candeias)
Horário: 17:30h
Endereço: Avenida Rosa Cruz, Candeias.

Não podemos deixar este espaço em branco. É necessário expor a realidade dos Artistas das diferentes linguagens, apresentar nossas demandas e fortalecer o seguimento da Cultura em Vitória da Conquista. 
Vamos alimentar nossas esperanças e mostrar a força da Cultura!
Compareçam!
Divulguem!
Arte gráfica: @ifedesign

terça-feira, 10 de setembro de 2024

CONCERTO DA CORDIS


Foto: DIvulgação


No concerto Da Cordis, o maestro e violonista João Omar, que frequentemente vem se apresentando com a Orquestra Conquista Sinfônica e a 9 de Novembro do NEOJIBA, decide se apresentar ao violão trazendo um repertório que reúne composições próprias e músicas do acervo violonístico ibero-americano. No concerto apresentará desde valsas e choros, aos trabalhos mais recentes que vem desenvolvendo com arranjos para o violão. A apresentação conta com a participação de Gabriela Mello ao violoncelo em duas composições próprias (Chorinho da Villa e Prelúdio da Suíte Calumbé), e de Cao Alves, com quem faz o Duo Ponta D’Unha, apresentando duas das músicas do repertório (Canción de Amor de Paco De Lucia e La Vida Breve de Manuel De Falla).


Este concerto é uma iniciativa do maestro que visa realizar mais apresentações de música instrumental e de concerto, principalmente ao violão, salientando que Vitória da Conquista já produziu muitos talentos violonísticos como o próprio Cao Alves, Yuri Barreto, Fabiano Cardoso, Hiran Monteiro, Clériston Cavalcante, Igor Barros, Carlos Porto, dentre outros nomes. Acrescenta ainda que a cidade também é berço de compositores para este instrumento, tendo Elomar Figueira Mello, que além de ser considerado pela crítica também como violonista, composto uma obra de grande relevância para o violão brasileiro. Vale ressaltar que no disco Ao Sertano, João Omar gravou sua obra completa para violão solo.


Ingressos na Bilheteria do Centro de Cultura ou no Sympla

Inteira: R$60,00

Meia: R$30,00

https://www.sympla.com.br/joao-omar-apresenta-da-cordis__2628836

 Ingressos na Bilheteria do Centro de Cultura ou no Sympla

Inteira: R$60,00

Meia: R$30,00

https://www.sympla.com.br/joao-omar-apresenta-da-cordis__2628836


Fonte: Internet 

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

IGHB INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA


foto: divulgação 


Por Dr.Ricardo Nogueira 


No coração do Centro de Salvador está uma das instituições culturais mais importantes do Estado: o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Com 130 anos de funcionamento ininterrupto, gratuito e aberto à comunidade, de segunda a sexta-feira, a entidade vem enfrentando dificuldades para a manutenção de seu acervo.

 

Sem o apoio financeiro do Governo da Bahia desde maio deste ano, o IGHB tem reduzido suas atividades em razão da falta de recursos, essenciais para a preservação e salvaguarda do patrimônio e memória do Estado, como a maior coleção de jornais, de mapas e pinturas da Bahia.

 

Pela primeira vez, em décadas, a Secretaria de Cultura do Estado excluiu o IGHB do Programa de Apoio às Ações Continuadas de Instituições Culturais, vinculado ao Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). Na decisão, que rebaixou o Instituto à condição de suplente, a Secult alegou desarmonia com a política estadual de cultura.

 

Recentemente, a diretoria do Instituto encaminhou correspondências ao Governador (ainda sem retorno) solicitando a revisão da inédita decisão da Secult. Os recursos cortados pela Secretaria de Cultura representam 85% do custeio de suas ações.


A Casa da Bahia evoca a Lei Estadual nº. 6575, de 30/3/1994, que obriga o Estado da Bahia a financiar suas atividades.


*Dr. Ricardo Nogueira é advogado e associado do IGHB 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

REVOADA

Jackson Costa  


R    E    V    O    A    D   A

um filme de José Umberto 


Em cartaz:


Cinema do MAM (Salvador/BA)

13hs.

Quarta-feira, Sábado e Terça-feira


*

Boulevard Conquista (Vitória da Conquista/BA)


*

Pátio Norte (São Luiz/MA)


*

Caruaru (PE)


Sucesso total.

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

ACADEMIA BRASILEIRA DE CINEMA



Foto: DIvulgação 

Nesta quarta-feira (28), aconteceu a tradicional cerimônia do Prêmio Grande Otelo (antigo Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), que laureou diversos artistas e produções que se destacaram nas telonas e na televisão no ano passado. Realizada anualmente pela Academia Brasileira de Cinema, a cerimônia aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, e teve como apresentadores Dira Paes e Toni Garrido.

O evento recebeu diversos nomes da classe artística nacional e estrangeira, e a edição de 2024 homenageou o legado do Cinema Novo, movimento que revolucionou a sétima arte brasileira entre as décadas de 1960 e 1970.

Foram anunciados 30 prêmios para longas-metragens, curtas e séries brasileiras. O grande destaque foi “Pedágio”, de Carolina Markowicz, que ganhou os prêmios de Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Direção e Melhor Roteiro Original. O longa “O Sequestro do Voo 375”, de Marcus Baldini, levou o maior número de troféus Grande Otelo da noite: seis no total.

O troféu Grande Otelo de Melhor Atriz de Longa-Metragem foi para Vera Holtz (“Tia Virgínia”) e o de Melhor Ator de Longa-Metragem, para Ailton Graça (“Mussum, O Filmis”). Arlete Salles venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante (“Tia Virgínia”) e como Melhor Ator Coadjuvante quem ganhou foi Jorge Paz (“O Sequestro do Voo 375”). Julio Andrade foi laureado como Melhor Ator Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming, por “Betinho – No Fio da Navalha”, e Alice Carvalho como Melhor Atriz de Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming, por “Cangaço Novo”.

Confira a lista completa dos vencedores do Prêmio Grande Otelo 2024:

Melhor Longa-Metragem Ficção

PEDÁGIO, de Carolina Markowicz

Melhor Direção

CAROLINA MARKOWICZ por Pedágio

Melhor Primeira Direção de Longa-Metragem

SILVIO GUINDANE por Mussum, o Filmis

Melhor Ator de Longa-Metragem

AILTON GRAÇA como Mussum por Mussum, o Filmis

Melhor Atriz de Longa-Metragem

VERA HOLTZ como Virgínia por Tia Virgínia, de Fabio Meira

Melhor Ator Coadjuvante de Longa-Metragem

JORGE PAZ como Nonato por O Sequestro do Voo 375, de Marcus Baldini

Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-Metragem

ARLETE SALLES como Vanda por Tia Virgínia

Melhor Longa-Metragem Ibero-americano

LA SOCIEDAD DE LA NIEVE (Espanha, Uruguai, Argentina e Chile)/Ficção – Direção: J.A. Bayona. Indicação: Academia de las Artes y las Ciencias Cinematográficas de España.

Melhor Longa-Metragem Voto Popular

PÉROLA, de Murilo Benício

Melhor Roteiro Original

CAROLINA MARKOWICZ, por Pedágio

Melhor Roteiro Adaptado

LUSA SILVESTRE e MIKAEL DE ALBUQUERQUE – Adaptado do documentário “Sequestro do Voo 375”, de Constâncio Viana – por O Sequestro do Voo 375

Melhor Longa-Metragem Infantil

TURMA DA MÔNICA JOVEM – REFLEXO DO MEDO, de Mauricio Eça

Melhor Ator Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

JULIO ANDRADE como Betinho por Betinho – No Fio da Navalha, de Lipe Binder

Melhor Atriz Série de Ficção para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

ALICE CARVALHO como Dinorah por Cangaço Novo, de Fabio Mendonça e Aly Muritiba

Melhor Série Brasileira Ficção, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

CANGAÇO NOVO

Melhor Curta-Metragem Ficção

A MENINA E O MAR, de Gabriel Mellin

Melhor Longa-Metragem Animação

PERLIMPS, de Alê Abreu

Melhor Série Brasileira de Animação, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

ESQUADRÃO DO MAR AZUL, de Rubens Belli

Melhor Curta-Metragem Animação

MULHER VESTIDA DE SOL, de Patrícia Moreira

Melhor Longa-Metragem Documentário

ELIS & TOM, SÓ TINHA DE SER COM VOCÊ, de Roberto de Oliveira e Jom Tob Azulay

Melhor Série Brasileira de Documentário, de produção independente, para TV Aberta, TV Paga ou Streaming

O CASO ESCOLA BASE, de Paulo Henrique Fontenelle

Melhor Curta-Metragem Documentário

THUË PIHI KUUWI – UMA MULHER PENSANDO, de Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

Melhor Montagem

LUCAS GONZAGA e GUSTAVO VASCONCELOS por O Sequestro do Voo 375

Melhor Direção de Fotografia

ADRIAN TEIJIDO, ABC, por O Rio do Desejo

Melhor Efeito Visual

MARCELO CUNHA e JOAQUIM MORENO, por O Sequestro do Voo 375

Melhor Som

SÉRGIO SCLIAR, MIRIAM BIDERMAN, ABC e RICARDO REIS, ABC, por O Sequestro do Voo 375

Melhor Direção de Arte

RAFAEL RONCONI, por O Sequestro do Voo 375

Melhor Maquiagem

MARI PIN e MARTÍN MACÍAS TRUJILLO, por Mussum, o Filmis

Melhor Figurino

CASSIO BRASIL, por Mussum, o Filmis

Melhor Trilha Sonora

DADO VILLA-LOBOS por Aumenta que é Rock’n’ Roll, de Thomas Portella

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Fonte: Academia brasileira de cinema